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Meu Híbrido

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Blurb

Haebom é um rapaz de 22 anos que trabalha dia e noite em uma empresa grande para poder se sustentar.

Em uma noite qualquer, depois de um dia pesado de trabalho, Haebom recebe uma visita inusitada que acaba deixando um presente para trás.

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Era bem cedo em Seul, muitas pessoas começavam a se arrumar para ir ao trabalho e uma dessas pessoas era o jovem Haebom, que usava um terno preto como sempre lhe era pedido e tinha os cabelos arrumados como um padrão. O mesmo pegou sua maleta com alguns papéis do escritório e desceu de seu quarto até a sala, pegou a chave do seu apartamento e antes de sair se certificou que não havia se esquecido de nada para trás, vendo que estava tudo em ordem ele trancou a porta e pegou o elevador, indo até o primeiro andar. Jung Haebom é um jovem que tem apenas 22 anos de idade que já possui grandes responsabilidades, além de ter saído de casa muito cedo, foi obrigado a passar por algumas humilhações de familiares por causa de sua sexualidade, mesmo depois de tudo ele ainda trabalhava duro para poder salvar sua mãe de um câncer, a única pessoa que ele considerava sua família, Jung leva a vida como algo sério, rara era as vezes que ele saia de casa para poder se divertir, era até difícil ver o mesmo estando animado de verdade pois ele pensava que não tinha que estar assim, esse é um lado que Hae, como seus amigos o chamam, não é muito explorado. Como todas as manhãs o jovem seguiu até uma cafeteria onde um de seus amigos trabalhava e como de costume acabou pedindo seu café e foi para parada de ônibus que levou uns 10 minutos para passar. Depois de ter que enfrentar um ônibus lotado pela manhã, teve que caminhar mais duas ruas até chegar na grande empresa onde trabalhava, uma empresa de moda grande no seu país. Haebom entrou na empresa e seguiu para o segundo andar, era onde ocorria parte de tudo, papéis de contas para pagar, empréstimos de empresas, dentre vários outros assuntos, assuntos esses que sempre o presidente da empresa pedia para que Haebom resolvesse, mesmo não sendo sua função, então não era difícil vê-lo ter que andar pelos corredores e pelos vários andares do prédio cheio de coisas para fazer, quem olhasse de perto até diria que ele não tinha uma vida. O mesmo foi para sua pequena sala onde já havia uma quantidade considerável de papéis para o mesmo arrumar. Estava pronto para começar seu trabalho quando a porta de sua sala foi aberta, revelando o chefe da empresa com um sorriso no rosto. -Bom dia Haebom – falo o chefe com um sorriso no rosto, e Haebom sabia que se ele estava muito sorridente as coisas com toda certeza seriam piores para seu dia. -Bom dia chefe – respondeu Haebom se curvando em respeito. -Nossa que cara é essa? Parece que alguém morreu, bom quero que venha a minha sala e traga um café para mim também tá bom? -Mas isso não é papel da sua secretaria? Indagou Haebom, no fim das contas ele estava certo. -Ela não poderá vim hoje, apenas faça o que estou mandando, te espero lá e não esqueça do meu café. O chefe saiu da sala e Haebom já imaginava o tanto de trabalho que teria pela frente, já que seu trabalho nunca diminuía, na verdade só aumentava. Ele arrumou rapidamente sua mesa e saiu de sua sala indo até o último andar com o café que lhe foi pedido, depois de uma explicação sem pé e nem cabeça de seu chefe, ele voltou para seu lugar com vários papéis para poder assinar e fazer cópias para as outras empresas. As vezes o jovem rapaz se sentia tão sem alma, parecia até que tudo que fazia todos os dias não lhe era compensado, ter que trabalhar pencas para no fim ganhar uma merreca era frustrante, principalmente para sua cabeça. De qualquer maneira, sabia que não poderia simplesmente se demitir, tinha contas para pagar, o tratamento de sua mãe, o apartamento, além disso uma demissão naquele momento seria a pior escolha a ser feita, já que ao menos tinha para onde ir e trabalho estava meio complicado de se achar. Depois de um dia longo e cansativo pela manhã tendo que assinar e fazer cópias de vários documentos, pela tarde assinando mais e mais papéis, Haebom finalmente se encaminhava para sua casa pela noite, m*l via a hora de tomar um banho e se deitar em sua cama, suas costas clamavam por aquilo. Ele pegou o ônibus mais vazio pela noite e em pouco tempo estava em casa, assim que abriu a porta de seu apartamento ele foi diretamente para seu quarto tomar seu banho, assim que terminou coloco uma cueca, calça moletom e blusa, foi até a cozinha preparar um macarrão instantâneo para poder se alimentar, fazia uns dias que só comia isso pela noite, não conseguia ter tempo para fazer um jantar decente, estava se tornando até mesmo um pouco enjoativo. Assim que terminou de comer lavou seu prato e foi para seu quarto deixando apenas a televisão ligada em um programa qualquer e não demorou para pegar no sono por conta do cansaço. No meio da noite Haebom acordou ouvindo um barulho muito alto, sem pensar duas vezes ele saiu do seu quarto e foi até a sala onde viu sua porta toda destruída enquanto havia dois homens, claramente alcoolizados. -O QUE DIABOS PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO? Gritou encarando os homens que apenas responderam sem ligar muito. -Estou na minha casa. -SAIAM DAQUI ANTES QUE EU CHAME A POLÍCIA E DENUNCIEM VOCÊS DOIS POR INVASÃO. Era óbvio que Haebom se encontrava com raiva e medo, raiva porque duas pessoas haviam arrombado a porta de sua casa e medo porque ele nunca havia visto esses dois homens em sua vida, ainda mais naquele estado, não sabia o que eles poderiam fazer. -Uis olha ele com raiva. -AGORA. Gritou uma última vez e os homens acabaram indo embora. Aquilo havia sido a coisa mais aleatória que lhe tinha acontecido, ele passou um tempo acordado pensando em como resolveria sobre sua porta, mas vendo que só poderia fazer algo pelo outro dia encaixou a porta no lugar e coloco um sofá na frente para não deixar tão aberta. -Era só o que me faltava pra completar o péssimo dia que tive, pelo menos amanhã não terei que ir ao trabalho. Falou irritado, voltou para o quarto e se deitou em sua cama dormindo um tempo depois, iria ter um que resolver muitas coisas na manhã seguinte. ....

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