O Beijo - Anna Lara

1896 Words
Saí rapidamente daquele cemitério temendo que Pither me reconhecesse. Desci a calçada quase avoando! Saber que André também pertencia aquela família me gelava a espinha. Voltei pra casa, peguei a minha bolsa e fui para o trabalho. Imaginei que essa noite ele não viesse! Fiquei no polidance, já que o cliente fiel de Jasmine apareceu. Ela dedicava toda a noite só pra ele. As cinco eu subi, imaginei que os clientes já tivessem indo embora, e decidi descansar um pouquinho. Ouvi alguém bater a porta. Só podia ser a insuportável da Mamãe Gothel que me chamava para fazer alguma coisa! Quando puxei a maçaneta de repente me deparei com a imagem mais perfeita que já avistei na vida. Não era Gothel! Esse media aproximadamente um metro e noventa, não tinha bochechas rechonchudas, e não era nem um pouco desagradável. - Achei que hoje não viesse! Falei devido ao luto repentino que sofreu. - Entre! Apesar de nós sabermos o que André estava fazendo ali. Ele exibia um sorriso tímido, e isso me encantava ainda mais! Ele entrou e eu fechei a porta, pensei em chamá-lo pra sentar. Já que ele sempre gostou de conversar sobre a sua vida. André deu um passo à frente me tomando pela cintura. Senti a sua outra mão em meu queixo, seus lábios ligeiramente abertos, ele me olhava fixamente nos olhos. Então lembrou-se do que eu havia dito, e calmamente foi baixando a sua cabeça tocando seus lábios em meu pescoço. Enquanto eu sentia o seu respirar em minha pele, agarrei fortemente a sua camisa com meus dedos. O que esse homem tem que meche tanto comigo? André me jogou sobre a cama deitando-se sobre mim. Confesso que fiquei surpresa com a sua atitude, seus beijos desceram de meu pescoço por meu colo até a altura dos s***s. Ele desceu o zíper de meu corselet, deslizando a sua língua entre meus s***s. Apertei mais meus olhos deixando-me levar pelo prazer que me tomava. Gemi alto quando ele abocanhou um de meus s***s o colocando na boca. André parecia faminto, estava diferente... Determinado talvez! Fui treinada para dar prazer aos homens, e eles sempre fizeram valer a sua hora. Nunca se preocuparam se eu havia gostado ou sentido algum tipo de satisfação s****l. Normalmente eles querem gozar e ir embora, sem precisar ter que conversar ou fingir que não estão só atrás de sexo. Em um bordel os homens podem agir sem máscaras! Depois que André tomou meu outro seio e eu já estava completamente rendida, senti a sua mão deslizando por debaixo da minha saia. Seus dedos me tocaram de um jeito que me fizeram se arrepiar inteira! Eu devia estar completamente molhada, mas porque ele queria saber isso? Senti ele introduzir um de seus dedos dentro de mim, e eu o apertei com as pernas Depois ele puxou a minha saia com rapidez. Eu havia apenas dançado a noite toda, não fazia idéia que terminaria assim! Quando André tirou a minha saia achei que ele fosse tirar a sua calça e entrar em mim. Mas pelo contrário, ele baixou a sua cabeça entre as minhas pernas e tomando a minha i********e com a boca, fez meus olhos girarem. A sua língua quente e molhada faziam movimentos circulares que me fazia estremecer sobre a cama. Deslizei minha nuca sobre o lençol totalmente extasiada. Agarrei seus cabelos querendo gritar o nome dele. Eu nunca havia sido chupada daquela forma! Tentei puxá-lo até a mim antes que eu gozasse. Se ele veio atrás de prazer estava fazendo exatamente o contrario me dominando daquele jeito. - Deixa eu tirar a sua camisa?! Falei com dificuldades. Para que ele parasse de me lamber daquela forma. André negou com a cabeça e sugou meu c******s com precisão. Arquejei apertando às minhas pernas, ele acariciou meus joelhos me vendo chegar no êxtase. Eu delirei com o clímax que me engolfava. Ele sempre faz ser real! Eu gozei deliciosamente sem precisar fingir ou simular um grito. Fiquei respirando com dificuldades quando André levantou a sua cabeça e passou a sua língua sobre os lábios. Me mostrando o que tinha acontecido! Eu não sabia como reagir!Pensei em me desculpar, e dizer que eu faço exames rotineiros, que não tenho absolutamente nenhuma doença! André se levantou como se já tivesse terminado tudo ali. - Ei! Falei o puxando pela mão. - O que pensa que está fazendo? Ele me olhou confuso. - Venha aqui. Preciso cuidar de você também! Falei sorrindo. André se sentou na cama, e com um sorriso calmo respondeu: - Eu só passei pra te ver! Seus olhos eram ternos. - Não pode ir embora assim... Insisti. - Você precisa ter o que veio procurar! - Estou satisfeito em saber que você não é apenas uma "robô". Você é uma mulher que necessita de prazer e carinho como qualquer pessoa! - Talvez eu esteja quebrando algumas regras... Respondi puxando o lençol e me aproximando dele. - O que você quer de mim André? - Por enquanto... Ele me fitou nos olhos. - Apenas que você não me veja só como um cliente! Continuei o encarando, tentando achar respostas naqueles lindos olhos. Então tomei a iniciativa de algo que eu poderia me arrepender pra sempre. Cheguei próximo ao rosto de André e sem dizer nada, me aproximei torcendo para que ele me evitasse. Pensei que ele se levantaria e negaria a minha aproximação. Mas ele não fez! Receosamente ainda com meus olhos cravados nos seus eu toquei seus lábios com a minha boca. André permaneceu calado, achei que íamos apenas colar nossos lábios. Foi quando senti a sua mão direita no meu maxilar. Ele inclinou-se para frente e correspondeu-me deliciosamente. Seus lábios eram quentes, porém macios. A forma inesperada que ele me conduziu, fez meu coração bater mais forte. André me beijou com doçura, mas ao mesmo tempo com desejo. Liberei a sua língua até a minha boca, e ouvi ele soltar um pequeno grunhido. Seus dedos da mão esquerda cravados em meus cabelos me fez arrepiar se na espinha. Sua mão direita desceu de meu maxilar para o contorno de meu pescoço, e então delicadamente eu o despi. Desabotoando seus botões um a um beijei seu peito deslizando também minha língua entre eles. André fechou seus olhos deixando o prazer lhe tomar. Finalizei tirando a sua camisa e ele abriu seus olhos exibindo um brilho diferente neles. Ainda com sua boca entreaberta puxei seu cinto o encarando nos olhos. Eu gostava de ver a reação dos homens ao serem despidos por uma mulher. O modo como ficavam vulneráveis quando estão excitados me dava um certo estímulo. Abri a sua calça e com muita vontade tirei seu m****o pra fora, ouvi a voz grave de André soar quando o abocanhei. Ele parecia tremer conforme eu ia sugando mais forte, e quando o olhei nos olhos ele deu um sorrisinho de canto. O correspondi também com um sorriso, e levemente subi sobre ele me encaixando perfeitamente sobre o seu p*u. Eu estava outra vez tão molhada que deslizou rápido demais. Cavalguei sobre ele sem pausa o deixando muito alucinado, se via em seus olhos que ele adorava tudo aquilo. O fato de não ter sexo em casa não quer dizer que André não goste, ou que não seja viril! Ele se inicia tímido mas é sim completamente fogoso, e tem uma estocada maravilhosa! Só sosseguei quando o vi gozar praticamente urrando. Eu queria que ele saísse de meu quarto completamente satisfeito! Mas em especial queria que ele pensasse em mim no dia seguinte; enquanto estivesse em seu trabalho careta. Ou até mesmo durante o banho matinal! Caímos sobre a cama extasiados, André respirava com dificuldades. E eu suspirava extremamente saciada. Ele virou para o lado me olhando fixamente nos olhos. - Queria muito que você ficasse comigo todos os dias... Eu não sou boba! Entendi muito bem o termo usado por André. Então apenas dei um leve sorriso, e me levantei tentando alcançar às minhas roupas. - Espera... Ele tocou em meu braço gentilmente. - Toma café da manhã comigo? Franzi o cenho confusa. - Você está me chamando pra tomar café da manhã? Perguntei intrigada. - Sim! Ele assentiu animado. - Eu espero você... - André... O cortei. - Você está confundindo às coisas. - Não estou confundindo nada! Rebateu. - Eu gostaria muito que fôssemos a qualquer outro lugar para conversarmos. Você... - Eu sou uma prostituta André, não sua amante! Respondi sendo sincera. - Por que diz isso? Perguntou-me incomodado. - Por que existe uma ordem clara que não pode ser negada! Ele apertou os olhos. - Na vida de um homem tem a esposa que é a oficial. Talvez uma amante que o diverte às vezes, que seria a segunda opção... Nós garotas de programa somos a terceira classificação! Os olhos de André pareciam espantados. - Homens comuns não tomam café da manhã com as do Job. Nem às convidam para sair... Falei exibindo um sorriso calmo. - Eu não sou um homem comum! Ele respondeu. - Não, claro que não é! Baixei meus olhos sem conseguir encará-lo. - Você é aquele homem que por infelicidade do destino se desvia do caminho certo, e acaba caindo em um puteiro. Mas você sabe que aqui não é o seu lugar! Certamente logo se reconcilará com a sua esposa, ou se casará novamente com qualquer outra mulher do seu nível social. - Acho pouco provável! Ele respondeu. - Independente disso nós não podemos ter qualquer tipo de relação afetiva com os clientes. Respondi me vestindo. - Eu não sou seu cliente, sou seu amigo! A voz dele era tão calma que trazia serenidade. - Você me paga por sexo, então tecnicamente é cliente! Dei um suspiro longo. - Mas lá fora você não pode ter uma vida social? Amigos? Fiquei muda. - f**a-se o que fazemos aqui! Quem sou eu e quem é você sobre essa cama Cindy! O que importa é quem somos depois que saímos daqui. Eu gostaria muito que você fosse tomar café comigo. Um dia talvez saíssemos pra jantar. Eu gosto da sua companhia... E independente de eu voltar ou não pro caminho que você considera o certo... Eu não quero me afastar de você. Só se você quiser... Por quê ele está fazendo isso? Está me colocando contra a parede! Eu sei o quanto os homens podem ser manipuladores e até persuasivos. Mas André parecia ser diferente. Ele transmite sinceridade, gentileza e até um certo respeito por mim! - Eu desço em meia hora! Respondi me rendendo. André se levantou colocando às suas calças. Fiquei observando os sinais em sua virilha enquanto ele me encarava. Eu poderia jurar que ele sensualizava no momento que abotoava os botões de sua camisa, enquanto semicerrava seus olhos. Eu não saberia dizer se era proposital mas estava funcionando. - Vou tomar um banho. Esse quarto tem testosterona demais! Argumentei. André soltou uma risada abafada. Quando passei por ele, André me segurou e colocando algumas notas entre meus s***s, sorriu. Eu gostaria tanto de que ele não precisasse pagar! Talvez você não entenda essa minha teoria... - Obrigada! Respondi. - Te espero lá embaixo! Ele me fitou nos olhos. Assenti levantando meu olhar pra ele. Então André beijou a minha face e saiu, fiquei observando ele caminhar até fechar a porta, enquanto minha cabeça estourava em pensamentos.
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