Caterina Gallo Eu acordei com o sol já alto, o corpo pesado de tanto chorar na noite anterior. A conversa com Isabella ainda ecoava na minha cabeça: “Ele vai te dar tudo que você pedir”. Eu queria acreditar. Queria tanto. Mas depois do que aconteceu na sala privada, depois dele me negar de novo, eu não sabia mais o que sentir. Desci pra cozinha procurando café forte. Isabella estava lá, como sempre, mexendo em algo no fogão. Ela me olhou com aquela ternura de mãe que eu não tinha há meses. — Dormiu bem, bambina? — perguntou baixo. Eu neguei com a cabeça, sentando na banqueta. — Não dormi quase nada. Só penso na Giana… na minha mãe. Eu daria tudo pra saber se elas estão bem. Pra abraçar elas de novo. Elas devem achar que eu sumi do mundo. Isabella parou o que estava fazendo. Lim

