Terror Narrando Acordei com aquela sensação de leveza, tipo quando a noite foi boa e o dia promete ser melhor ainda. Abri os olhos e ela já tava ali, me encarando com aquele sorrisinho maroto de canto de boca, o cabelo bagunçado, os olhos brilhando. Coisa linda de se ver logo cedo. — Já tá acordada, Bebê? — falei, puxando ela pro meu peito. Ela encaixou certinho, se ajeitando nos meus braços, e respondeu baixinho: — Tô. Fiquei te olhando dormir. Dei um beijo na testa dela e perguntei: — E aí, como é que cê tá hoje? — Tô bem — respondeu com aquela voz manhosa que me desmonta inteiro. Minha mão foi escorregando por debaixo do lençol, desenhando o corpo dela devagar. Quando passei por cima da bücetinha dela, senti ela arrepiar. Dei aquele sorriso sacana e mandei: — E aqui? Tá bem ta

