Cap 5

407 Words
Lia: Já é sábado e eu estou nos nervos por estar perto da segunda. É uma mistura de "quero que chegue logo" e de "espero que demore". E se ela não gostar de mim? E se não der certo? E se ele achar que eu não devo cuidar dela? MEU DEUS, SOCORRO. Ouço meu telefone tocar e olho na tela vendo que é o zack, nós temos conversado bastante ultimamente. Lia- Hi baby Zack- São sete da noite, o que você tá fazendo pra não me responder? Já que tu és viciada no celular. Lia- Eu só estava deitada pensando e ei eu não sou viciada Zack - ainda pensando que não vai conseguir cuidar do bebê? Garota, relaxa. A propósito, estou indo para sua casa. Beijo, tchau Ele nem me deixou responder e desligou, que criação de i********e rápida né!? Mas fazer oque. Uma hora depois o Zack chegou e ficamos eu, ele e a Lilian assistindo uns filmes. Umas 10 horas a Lilian foi nanar e ficamos apenas eu e o zack conversando Zack- Mas então, me conta porque está com tanto medo de não conseguir esse emprego Lia- Eu dou muito trabalho para Lili, sabe!?  Zack – Eu tenho certeza que ela não acha você um peso, não diga isso! Lia- Ela nunca diria isso, mas sei que sou! Eu não posso ficar aqui e viver às custas dela, se eu não conseguir esse emprego eu não sei o que vou fazer ou pra onde eu vou. Depois que eu saí de casa meu pai me disse que eu era uma ninguém e que logo, logo ia voltar pra casa, não posso voltar depois de anos e provar que ele estava certo – Sinto as lágrimas descerem sem que eu pudesse segurar e limpo as mesmas – Só preciso que dê certo. Zack - Não chore pequena, pode relaxar. Você vai conseguir! Não existe ninguém melhor pra cuidar daquela bebê, já deu certo. Eu tenho fé em você, Lilian também tem, sabemos que vai conseguir  Lia - Espero que tenha razão Zack – Eu sempre tenho – Diz e acaricia minha bochecha  Depois de muita conversa arrumamos o quarto para ele dormir e fui me deitar com Lilian. Passei muitas horas pensando e pensando, uma parte de mim se sente segura com esse trabalho e a outra é como se fosse um criancinha de cinco anos que se perdeu da mãe. Preciso de sorte
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