CAPÍTULO 3: * * *DON ALESSANDRO ROSSI, DON DA COSA NOSTRA***
Caminho em direção ao galpão com um olhar frio, acompanhado por alguns soldados. Ao longo da minha vida, aprendi algumas lições importantes: fui moldado pela dor, de maneira intensa e sem espaço para hesitações. Não costumo perdoar e não ofereço segundas chances, pois não vejo motivos para acreditar que alguém mereça clemência. Uma coisa é certa: o descanso só virá na morte, pois enquanto eu viver, não hesitarei em levar comigo aqueles que se atreverem a cruzar o meu caminho!
Entro no galpão e vejo meu consigliere com os braços presos a uma corrente no teto, todo machucado.
Uma das coisas que mais detesto na máfia é a traição, e infelizmente é algo bastante comum aqui nessa p***a. Esses traidores não percebem que nada escapa aos meus olhos. Podem até pensar que vão me trair, mas estou sempre um passo à frente, permitindo que se enrolem ainda mais em suas próprias armadilhas até eu dar o golpe final.
Alessandro: Então você é o maledetto traditore que teve a coragem de trair o Don?
Fabio: Eu posso explicar, senhor. Eu estava apenas infiltrado no território inimigo para obter informações para você, mas nunca teria coragem de trair meu don.
Retirei meu casaco e me sentei na cadeira, aguardando as mentiras que ele iria contar.
Alessandro: Vou lhe dar uma oportunidade. Então, me forneça as informações sobre o território inimigo que tentou me atacar, e em troca, liberarei você.
Fábio: Don, não tive tempo de obter informações concretas sobre o território inimigo.
Eu pretendia me infiltrar lá, mas antes que eu conseguisse, seus homens me capturaram, pensando que eu era o traidor. Tudo isso foi um grande engano.
Comecei a rir de forma irônica, questionando como ele poderia ser tão mentiroso.
Estava cansado dessa falsidade que me dava nojo. Peguei um pedaço de ferro, fui até lareira que tinha aqui no galpão e o aqueci. Após atingir uma temperatura elevada, aproximei-me dele, que me observou com os olhos arregalados, demonstrando medo.
Utilizei o ferro quente e, ao encostá-lo na região abdominal dele, ele expressou um grito de dor. Em seguida, continuei a descer com o objeto até alcançar sua região genital.
Quanto mais ele gritava, mais prazer eu sentia com seus gritos. Quando o ferro não estava mais quente, eu o aquecia novamente, e assim, seu corpo acabou ficando em péssimas condições devido às queimaduras.
Ele já não tinha mais forças para gritar. Joguei o ferro no chão e peguei um garrafão de gasolina. Derramei o líquido sobre seu corpo imundo, acendi um fósforo e o lancei em sua direção. Somente ouvia seus gritos enquanto ele se debatia em meio àquela chama esplendorosa.
Peguei meu casaco e, antes de ir embora, me virei para meus soldados e disse:
—Que isso sirva de lição para aqueles que pensarem em me trair. Não tenho piedade, nem mesmo por alguém da minha família. Imaginem, então, o que faria com vocês, que são apenas soldados. Pensem bem antes de trair o Don da Cosa Nostra novamente.'
O consigliere era meu primo, mas mesmo assim decidiu trair seu próprio sangue. Por isso, não senti remorso ao eliminá-lo. Ele não considerou os laços de sangue quando optou por me trair; por que eu, como capô da máfia italiana, teria qualquer compaixão por ele?
Não tenho compaixão por ninguém e, se não for assim, não serviria para ser um dom da Cosa Nostra na Itália.
Meu nome é Alessandro Rossi Marino, tenho 44 anos e ocupo a posição de Don da Cosa Nostra Italiana, um legado que herdei de meu pai antes de seu falecimento. Sou solteiro e não tenho a intenção de me casar, apesar de diversas tentativas de muitos em me unir a uma mulher do nosso meio, visando a expansão dos negócios.
Além de ser don da máfia, sou dono de algumas favelas no Brasil, o que me proporciona vantagens relacionadas ao tráfico de armas e drogas, os quais utilizo para transportar recursos para a máfia de forma eficiente.
Durante uma das minhas visitas ao Brasil, conheci uma Morena encantadora que acabou na minha cama. Mais aí acordar no dia seguinte, ela havia desaparecido, o que despertou uma intensa obsessão por ela. Desde então, venho mobilizando meus recursos no Brasil em busca dessa morena fuggita.
Enquanto isso não acontece, vou desfrutando da companhia das italianas, que não são tão interessantes quanto as do Brasil.
Chego em minha mansão, onde moro com meu Fratello. Ele é mais novo que eu, tem 25 anos, e desde que nosso padre e madre faleceram, assumi a responsabilidade de cuidar dele.
Ele enfrentou dificuldades para aceitar a morte de nossos pais, o que o levou a se isolar na mansão e a evitar interações com outros jovens da sua idade. Diante disso, decidi passar um tempo no Brasil, onde também quero investigar mais sobre o Morro do Alemão. O proprietário não quis de maneira alguma me transferir o comando, e todos afirmam que aquele morro é o mais próspero. Como um homem ambicioso, desejo tê-lo sob meu controle, independentemente dos desafios que terei que enfrentar para conquistar o Morro do Alemão. Minha determinação é clara: quero e pretendo obter esse comando para mim.