prólogo

453 Words
De nacionalidades diferentes, mas de pai idêntico. Essas foram criadas pela família mais perigosa de toda a china, roubadas ainda quando crianças, e treinadas para um único propósito. Suas vidas foram laçadas e jogadas ao lixo, o pecado do sangue corre por ambas as mãos. Infiltradas sobre a sociedade, elas procuram por um algo valioso, algo que cresce os olhos de qualquer ser humano. Assim como em todo o mundo, a venda e r***o de crianças eram comuns. Por horas, dias, meses e anos crianças eram levadas de seus pais, e todas elas meninas de ainda pouca idade. Elas eram criadas sobre uma ilha, isoladas do mundo e de todos, essas meninas lutaram por muitos anos para sua sobrevivência, muitas delas morreram, não tendo nem sequer chegado a última prova. De cada trinta meninas apenas uma ficaria viva, porém essa mesma regra foi quebrada há seis anos. Sobre uma cela totalmente protegida, três meninas foram escolhidas, três mulheres que felizmente haviam concluído um ciclo rigoroso. Mas não sabiam elas que tudo estava apenas começando. Com a conclusão da prova, Hun pediu que as levassem até ele, era assim sempre, Hun tinha costume de apreciar suas joias assassinas. Seu sorriso falso sobre o rosto enrugado sempre se transformava após encontrar pela primeira vez sua criança. As cartas sobre suas mãos, essas eram tratadas com muita delicadeza. — Minhas rainhas de copa. — essa foi à primeira frase que ambas as jovens escutaram da boca do mesmo. Tudo já estava pronto, na verdade era tudo o de sempre. Uma grande mesa repleta de sabores, e sobre essa, elas mostrariam mais uma vez o que haviam aprendido. Seu modo de se sentar, sua postura e tudo mais que lhe fosse pedido no momento. E assim como esse teste, Hun tinha mais um para oferecê-las, era de seu fetiche dopar suas crianças, e logo após isso a conceder a um dos membros de sua máfia ou até mesmo membros da família chinesa. Suas filhas precisavam estar consagradas. Agora sobre a mesa essas viam e ouviam as palavras de Lee, a única filha de Hun, e essa desde pequena aprendeu que o que queria era fazer parte das obras de seu pai. — Agora que estão prontas, eu vou dizer o trabalho de ambas as três. — Um contrato que duraria seis anos, um trabalho para ser comprido durante esse tempo, e um único objetivo... Recuperar a joia da família. — É simples, tragam a joia e ganharam sua liberdade, caso contrário, morreram. — Informou ela as vendo cobertas com o resto de suas vestes totalmente rasgadas. — Ah, e só mais uma coisa. Matem todos, não deixem que sobre nem um. — Disse se aproximando do ouvido de uma delas. — Não poupem nem um.
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