A ESTÁTUA
Jesse e Kristen Verflucht tinham recebido um convite para irem a um reencontro de amigos do ensino médio e já planejavam essa noite há semanas. E chegado o dia, aquela prometia ser uma noite linda para aquele casal digno de um filme hollywoodiano, se não fosse pelo fato de que tinham dois filhos.
Resolveram então contratar uma babá de última hora, que fez um preço salgado, mas chegou rápido para a alegria deles e para a salvação daquela noite. Porém, assim que entrou na residência da família Verflucht, a babá perguntou se podia cobrir a estátua de gárgula que estava no quarto, pois os meninos ficaram assustados com a presença de tal figura.
Como eles não tinham estátua, Jesse correu para o telefone e ligou para a polícia, que atendeu rápido. Mas nem ele, sua esposa, muito menos a babá, conseguiram falar alguma coisa, pois foram atacados brutalmente, sem chance alguma de fuga. Os policiais puderam escutar o som dos gritos de pânico e dor do outro lado da linha, além de algo que poderiam ser palavras grotescas, sem nexo ou sentido.
Uma viatura foi mandada com urgência. Mas quando a mesma chegou, os policiais encontraram símbolos estranhos feitos com sangue, espalhados pelas paredes da sala. E os corpos de todos, incluindo as crianças, estavam misteriosamente mutilados e os pedaços ocos, sem as vísceras e demais órgãos, estavam espalhados por toda a casa.
Na sala, a TV estava ligada e eram quase três da manhã na Louisiana. Os policiais inspecionaram, fotografaram tudo, abriram a geladeira, pegaram cervejas e alguns petiscos, sentaram e mesmo com o forte cheiro da morte no ar, começaram a assistir ao Circo Psicótico, pois as histórias de terror do Palhaço Taquicardia eram recorde de audiência naquele horário.
O PASSADO QUE CONDENA
Fim de noite, madrugada, último dia do Mardi Gras. Num dos bares mais badalados da cidade de Louisiana, o expediente se encerra. Apenas alguns poucos clientes e turistas se aventuram a sair com o lixo, pois no outro dia, tudo volta ao seu estado normal de existência.
Todos estão ainda eufóricos com o Carnaval na Bourbon, principalmente um grupo de turistas que fala alto, grita e berra. O bar estava quase às moscas, mas na última mesa, sentado como que invisível, um homem espreita o grupo de turistas que comemora algo que dá a entender ser uma vitória nos tribunais.
Os homens, que tinham entre 21 e 25 anos, que comemoravam com todo o ardor de seus corpos naquele Mardi Gras, tinham sido acusados de violentar e m***r um grupo de belas jovens que tinham entre 13 e 16 anos. Mas foram absolvidos, pois seus pais eram ricos e pagaram fortunas para eles saírem pela porta da frente, mesmo com todas as provas os incriminando.
Só que entre as jovens mortas, estava a filha de um ex-matador de aluguel, cuja identidade fora ocultada do mundo, através de antigos clientes bastante influentes na cidade: Harry Siegel Martinez, também conhecido pelo tenebroso apelido de "Headshot".
"Headshot" estava ali, pronto para revelar seu passado, que não demorou a vir à tona, pois chegou à mesa onde os homens estavam e, com apenas um pente de sua pistola, matou a sangue frio, todos os que estavam na mesa, com um único tiro em suas cabeças.
Após isso, o ex-matador de aluguel, calmamente colocou sua pistola no bolso, abriu um galão que trazia consigo, jogou gasolina naqueles homens, acendeu um cigarro, jogou o fósforo em cima deles e sumiu no meio da madrugada, para nunca mais voltar, deixando para trás um bar inteiro em chamas.
O GREMLIN
Billy tinha acabado de entrar no avião para Nova York e aquela era uma viagem importantíssima para a sua vida profissional. Isso porque ele iria futuramente ser promovido a supervisor da empresa em que trabalhava e o jovem não podia perder essa oportunidade única.
O avião estava cheio, pois era um vôo comercial. Pessoas se acotovelavam e aos poucos, iam lotando a aeronave. E sua poltrona, para seu prazer era na janela. Assim poderia ver as cidades e toda a paisagem do lado de fora. O jovem acomodou a bagagem de mão, sentou-se e respirou aliviado por ter chegado a tempo. Cintos apertados, recados dados pela aeromoça, o avião decola.
Já no alto, durante a noite, enquanto apreciava as luzes das cidades em que o avião sobrevoava, Billy avistou uma estranha criatura agarrada à asa. O pequeno monstro estava arrancando partes da fuselagem. E aquela visão deixou Billy tão nervoso e abalado, que ao invés de apertar o botão que avisava à aeromoça que ele precisava de algo, o mesmo a chamou aos gritos e berros.
Porém, assim que a aeromoça chegou, não viu nada, mesmo com o homem apontando para o pequeno monstro, que não parava o que estava fazendo e continuava a arrancar a fuselagem, com suas garras e dentes.
Como Billy não parava de gritar e apontar para a janela, a aeromoça lhe deu um calmante para ele relaxar durante a viagem, fazendo o jovem adormecer em questão de minutos. Mas uma hora de voo depois, as asas do avião se partem, fazendo o mesmo cair em queda livre rumo à morte certa. A morte podia ser vista em pé, em cima da cabine do avião, rindo frenética, como um palhaço insano e criminoso.
O impacto fez com que o avião explodisse automaticamente, queimando e destroçando tudo. Ninguém, nem mesmo o jovem Billy, que dormia feito um bebê preso ao cinto enquanto muitos passageiros flutuavam aos berros de pânico em queda livre, sobreviveu.
O JANTAR DAS BRUXAS
Luke era um garoto que não gostava de comer nada que fosse saudável. Seus pais, negligentes e preocupados apenas em trabalhar mais, para dar luxos à criança, nunca lhe negavam nada. Por isso deixavam o garoto comer de tudo o que quisesse, para compensar suas ausências e responsabilidades em nome da boa vida.
Um dia, Luke estava vindo da escola, pois o motorista estava ocupado com a mãe dele no shopping, ajudando-a a carregar várias compras, quando uma simpática senhora passou cheia de sacolas de supermercado. Ela pediu ajuda ao garoto com as compras e em troca, ela iria lhe dar deliciosos doces.
Luke, tomado pelo forte desejo de guloseimas, tratou logo de ajudar a senhora e, assim que adentrou na casa dela com as sacolas, recebeu uma forte pancada na nuca. Ele deu um grito abafado, largou as sacolas no chão e tudo ficou escuro.
Quando acordou, o garoto estava numa sala onde outras crianças estavam presas, sentadas em pequenas e apertadas gaiolas, com enormes funis de alumínio em suas bocas, sendo alimentadas o tempo todo por uma máquina.
A aparência das outras crianças eram puto terror: pareciam que não dormiam a semanas, recebiam comida diretamente no esôfago por uma máquina, não podiam se mexer devido ao peso e seus olhos lacrimejavam, pois sentiam dores nos ossos durante todo tempo.
Desesperado com o que via, Luke tentou gritar. Mas o funil em sua boca, que ia até o seu esôfago, o impedia de sequer movimentar os lábios. Ele permaneceu assim, por semanas, aumentando de peso, fazendo suas necessidades sentado na pequena gaiola e sentindo fortes dores por todo o corpo. E depois de engordadas, mais do que já eram, algumas crianças foram mortas, umas na frente das outras, com uma facada no pescoço.
Após tirarem todo o sangue elas eram tratadas, assadas e servidas como prato principal, para um grupo seleto de outras simpáticas senhoras. Luke, que assitia às mortes sem poder gritar, sabia que seu fim estava próximo, principalmente porque as simpáticas senhoras jantavam as crianças assadas na frente das que estavam sendo engordadas.
A DEVOTA
Era um sonho que se realizava, ali naquele momento. Susan trabalhou durante anos como produtora de eventos em Los Angeles e com o dinheiro, comprou sua própria casa, com direito a móveis novos e tudo mais que o conforto a permitisse possuir.
Após a mudança, ela estava pronta para entrar com o pé direito, quando um vizinho, um jovem de vinte e oito anos de idade, que mora em frente, aparece e se apresenta. Ele se chama D. J. Walters e diz a Susan que foi um péssimo negócio o que ela tinha acabado de fazer.
A mulher de quase quarenta anos, olha para o jovem com desdém e diz que é muito f**o uma nova vizinha que m*l acabara de chegar, ser m*l-recebida por uma vizinhança que já está querendo que ela vá embora.
D. J. explica a história macabra que aquele terreno possuía, da monstruosidade que a casa era e de seu antigo vizinho, dono da mesma, o senhor Epaminondas, que fazia de tudo para que as crianças não se tornassem vítimas daquele monstro.
Cética, quanto ao que acabara de ouvir, Susan sabia que fantasmas não existiam e que muitas vezes tudo não passavam de truques, muitas vezes usados para afugentar as pessoas e entrou na casa, batendo a porta com força, para mostrar a D. J. que não tinha gostado nada do que ele tinha falado.
Mas já na primeira noite, percebeu que as palavras do jovem não eram mentiras. Susan tinha terminado de tomar banho e do banheiro, começou a ouvir uma voz estranha dentro da casa, como se fosse um murmúrio, ou como se alguém estivesse entoando alguma prece. Ela vestiu o roupão, saiu do banheiro de sua suíte, caminhou silenciosamente até a cama, abriu a gaveta do criado-mudo, retirou de dentro dela uma pistola já engatilhada, saiu do quarto e desceu, para saber quem era o autor daqueles estranhos barulhos.
Ao chegar na cozinha, o pânico: a luz estava acesa e caminhando em círculos pela cozinha, sem se importar com os objetos, estava uma senhora bastante obesa, como se fossem aquelas mulheres imensas que trabalhavam nos circos da vida, de cabeça baixa e mãos entrecruzadas, como se estivesse rezando e se lamentando. A mulher passava pela mesa e pelas paredes, como se as mesmas não existissem. Sim: era um fantasma.
Com a cor de sua pele mudada para branco, Susan foi se afastando aos poucos, para não desconcentrar aquela mulher amedrontadora. Porém tropeçou nas próprias pernas, derrubou um porta-retratos tentando se segurar e fez barulho, fazendo a fantasmagórica figura, prestar atenção nela.
Nisso o fantasma da estranha mulher grita, mandando ela ir embora da casa, pois o marido dela está para chegar e vai em direção a ela, arremessando Susan várias vezes no chão e atirando objetos nela.
Do lado de fora, D. J. Walters, que por tantos anos lutou contra aquela casa e desistiu por causa do m*l que ela se tornara, ouvia os objetos sendo arremessados e os gritos de Susan. Ele apenas chamou a polícia para que fossem até a antiga casa do senhor Epaminondas com urgência, pois mais um corretor conseguiu vender aquela casa monstruosa.
Ainda dentro, temendo por sua vida e bastante assustada, Susan saiu correndo para fora da casa. Mas tropeçou de novo, só que agora no tapete da entrada e bateu a cabeça nos degraus da frente, gerando um traumatismo. Morreu ali mesmo, mas seu corpo foi arrastado misteriosamente para dentro da casa e nunca mais fora encontrado.
FOME DO CÃO
Podia ser mais uma perfeita noite de verão, de céu estrelado e uma gostosa brisa constante, se os moradores de Allende (uma pacata cidade interiorana do México), não soubessem o que acontece, sempre que chega a primeira sexta-feira de lua-cheia de cada mês.
Eram cinco e meia da tarde. Passos apressados para todos os lados, portas e janelas se fechando: todos os moradores corriam contra o tempo, pois assim que o sol se pôr, eles chegarão. O padre da igreja, que ficava no ponto mais alto da cidade, ao ver os últimos raios do sol no horizonte, começa a tocar o sino, fazendo com que os moradores se apressassem ainda mais, para que ao findar do dia, ninguém possa estar nas ruas, indefeso e à mercê do que estaria para chegar.
Quando a lua-cheia aponta no céu de Allende, amarelada e brilhante, uivos começaram a ser ouvidos, anunciando a chegada das malignas e horrendas bestas-feras. Eles vinham sempre atrás da carne dos moradores mais jovens e só sossegavam quando saciavam seu apetite. Sua aparência lupina era terrificante, principalmente por causa de sua agressividade.
Assim que chegaram, os moradores tentaram se proteger, de todas as maneiras possíveis. Mas os monstros eram sempre mais fortes e, com sua fome de carne humana jovial, arrebentaram portas, invadiram casas, arrastaram para fora e devoraram nas ruas, algumas crianças e jovens com bastante crueldade.
Após saciarem seu apetite, os lobisomens foram embora de Allende, deixando para trás um rastro de dor e sangue, com a promessa de que não aparecerão na cidade, até que a próxima lua-cheia aponte no céu.
O GATO PRETO
Era uma madrugada fria em Salem, Massachusetts. Uma jovem bruxa chamada Wanda Nagy, estava solta pelas ruas da cidade após um ritual de ressuscitação feito por jovens praticantes de Wicca. Ela, que fora queimada viva décadas atrás, volta mais uma vez para Salem, só que não uma mais para a cidade conservadora que a havia queimada viva e sim, uma Salem mais receptiva aos encantos da bruxaria.
Era noite de Halloween e Wanda estava aproveitando o clima sombrio e festivo, para parar as pessoas nas ruas, oferecendo a materialização de seus desejos mais materialistas e carnais, aprisionando as almas deles para sempre e as oferecendo ao demônio, através dos pactos que as pessoas faziam com ela, achando que aquilo fazia parte da noite de Halloween.
De repente, Wanda ouviu um miado quase imperceptível, porém bastante irritante para os ouvidos de uma bruxa. Ela parou, olhou ao redor e nada. Mais adiante, em frente ao Old Burying Point Cemetery encontrou o miado que tanto a incomodava. Ele vinha de um prato de barro com velas vermelhas ao redor, colocado no centro de um pentagrama feito com sangue.
A bruxa se aproximou e encontrou um gato preto, cujo ventre estava aberto e suas vísceras expostas, quase morrendo, estando ali para ser oferecido a alguma entidade, ou para a alma de alguma outra bruxa.
Tomada de grande comoção, Wanda Nagy quebrou o pacto que a pessoa fez naquele trabalho, trocou os sacos de bruxa que estavam no lugar dos órgãos que faltavam, invocou um feitiço de cura, fazendo o gato ficar sanado daquele imenso corte que ia do pescoço ao intestino. Depois o pegou nos braços e o levou para a sua casa.
Quando chegou à casa onde foi ressuscitada, as jovens bruxas perguntaram qual seria o nome que ela daria para a gata, ela foi unânime em responder: Ouija.
O BOM VELHINHO
Nicholas tinha sido um bruxo poderoso no passado. Seus feitiços e bruxarias lhe renderam tanta fama e fortuna, que casou, teve uma filha e paternidade conseguiu abafar sua fama de bruxo tranquilamente, aposentando-a temporariamente para se tornar empresário das empresas do sogro, além de desfrutar do prazer de morar em uma bela mansão. Porém anos mais tarde, quando estava aposentado, sua morte não tinha sido das melhores, pois tinha sido morto pelo próprio genro. E apesar de tamanho desterro, Nicholas não sabia, mas de alguma maneira estava vivo. Ele acabara de despertar no fundo de um lago sem saber por que, mas estava vivo.
Nicholas resolvera então sair do fundo daquelas águas escuras e tempestuosas, a fim de ir atrás de seu assassino, porque de alguma forma ele desejava vingança. Ele não saia porque, mas tudo o que sentia ao sair de dentro daquele lago era o mais puro e simples desejo de vingança. Ele caminhou para fora do lago e percebeu que suas passadas estavam mais lentas, porém pesadas e firmes.
Seu corpo também estava exalando um odor putrefato que, mesmo sem precisar respirar, podia sentir. Tentou falar, emitir algum tipo de som, mas apenas grunhidos saíam de sua boca. Sua visão também não estava das melhores: a água do lago a havia deixado bastante turva.
Da beira do lago, Nicholas andou pesadamente até uma casa enorme, que não conhecia direito, mas algo dentro dele dizia que ele já havia morado lá, alguns anos atrás. Chegou à porta e viu que várias luzes coloridas estavam acesas: sinal de que era Natal e que havia gente dentro dela.
Ele, que adorava se vestir de vermelho e distribuir brinquedos para as crianças menos afortunadas, lembrou-se de que era naquela casa onde comemorava o Natal com todas as crianças do orfanato no qual era filantropo. Nicholas entrou, caminhou até um quarto que ficava no andar de cima. Apesar de suas passadas serem pesadas e firmes, ele conseguiu subir as escadas da enorme residência, sem nenhuma dificuldade.
Lá no andar de cima, Nicholas encontrou um corpo jogado ao chão: era sua filha, só que estava morta e o marido dela ao lado, sorrindo: sinal de que o crime tinha acontecido recentemente. Mas a alegria dele logo se converteu em pânico, quando ele olhou para o lado e viu aquela figura cadavérica, deformado e trajado apenas com uma velha roupa de Papai Noel, ali parada.
Foi aí que o arremedo de homem putrefato segurou o marido que um dia foi de sua filha, o arrastou para fora daquela luxuosa casa, indo em direção ao lago que ficava próximo da mansão, sem se incomodar com os gritos de medo e terror, do homem que carregava nos braços.
Com suas passadas pesadas, firmes e sem pressa alguma para chegar, Nicholas entrou no lago levando seu genro até o fundo, afundando juntamente com suas últimas bolhas de ar, enquanto ao longe um coral de crianças cantava alegremente “noite feliz...”. Ao final da música natalina, quando as crianças se preparavam para ir embora, quatro bolhas emergiram de dentro do lago, explodindo seguidamente, como se algo terrificante lá no fundo, estivesse sorrindo: “ho, ho, ho, ho!”.
ARACNOFOBIA
Katherine era uma menina que tinha pânico, toda vez que avistava uma aranha, em qualquer lugar que fosse. Seus pais falavam que se não fossem provocadas, elas não fariam m*l a ninguém. Mas isso não adiantava nada: a menina realmente entrava em pânico.
Um dia, Katherine estava sozinha em casa, quando viu uma aranha do tamanho da cabeça de um cotonete, andando pela parede. Desesperada, a menina correu para frente da residência em que morava e começou a gritar no portão de casa, pedindo por socorro.
Um senhor forte, de bigode grosso e cabelos totalmente brancos, que passava pela rua, parou e acudiu a menina. Ele pediu para que Katherine abrisse o portão, entrou, deu água com açúcar e a colocou no colo, abraçando-a. Mas a menina ainda não parava de gritar, pois estava bastante nervosa pelo fato de ter visto uma aranha.
O gentil senhor revelou então o monstro que era: ele tapou-lhe a boca, levou Katherine para o primeiro quarto que encontrou dentro da casa e a violentou de todas as formas por quase uma hora, estrangulando-a até sufocar. Depois, para garantir que ela não acordasse e sobrevivesse para denunciá-lo, o homem foi na cozinha, pegou uma faca de carne e golpeou a menina bem no coração.
Estranhando o fato de não ter saído sangue, assim que cravou a faca no peito dela, o gentil senhor, que se mostrou ser um e********r perverso, retirou a mesma e ficou olhando o corte sem sangue. Quando encostou os dedos para abrir mais o corte e ver melhor, um monte de aranhas de vários tamanhos saíram de dentro de Katherine, subiram nele e começaram a picar vorazmente a pele daquele homem da terceira, fazendo-o enfartar, por causa do envenenamento.
O ESPERTO LÚCIO FERNANDES
Lúcio Fernandes era o companheiro de aventuras de todos os que o convidavam para ajudá-los em algo impossível de se fazer.
Um dia, em uma dessas várias voltas que ele dava pelo mundo, passando por uma academia, Lúcio Fernandes viu uma mulher de uns sessenta e seis anos do lado de fora, olhando admirada e morrendo de inveja das jovens esbeltas que estavam do lado de dentro.
Lúcio Fernandes ficou interessado naquela mulher, principalmente porque a inveja dela era grande demais para um ser humano comum. Ele pensou em falar com ela. Mas decidiu deixá-la onde estava. Porém a vontade de ir até ela foi maior e ele acabou se aproximando.
Ele conversou com a mulher, dizendo que poderia fazê-la ficar jovem e bonita como aquelas mulheres lá dentro, mediante um acordo, que fora mostrado a ela como um documento antigo, onde bastaria apenas que ela assinasse na última linha.
A mulher de meia idade, bastante vaidosa, aceitou as condições, furou o dedo com um dos brincos que tinha na orelha e, com o próprio sangue, assinou o papel que Lúcio Fernandes trazia consigo, sem nem ao menos ler.
Assim que o contrato fora assinado, Lúcio Fernandes estalou os dedos e, como de maneira automática, ela voltou a ter a aparência de uma mulher de vinte e cinco anos.
Feliz com a nova aparência, a mulher entrou e se matriculou na academia, além de sair e ir renovar seu guarda-roupa. Ela teve uma vida de glamour durante dez anos, até que no final do último dia de contrato.
A mulher, que estava deitada com um rapaz com menos da metade de sua idade, quando viu sua pele enrugar e a mesma voltar a ter a aparência que tinha, antes de assinar o contrato.
Apavorada, tentou fugir daquele quarto, pois parecia que a cada minuto ela envelhecia cada vez mais. Porém, quando abriu a porta, viu a figura diabólica de Lúcio Fernandes parada, olhando para ela e sorrindo, maquiavelicamente.
Ele, ao ver a mulher com a aparência ainda mais velha do que quando a conheceu mostrou o contrato, principalmente a parte onde dizia que todo o glamour duraria apenas dez anos.
Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, Lúcio Fernandes estalou os dedos e a mulher que estava à sua frente, envelheceu ainda mais rápido, se transformando em ossos e depois em **.
O jovem que estava na cama, presenciou tudo aquilo apavorado e em estado de choque. Lúcio Fernandes, que não gostava de testemunhas, pensou em matá-lo também. Mas quando sentiu que o coração daquele jovem era tão ambicioso quanto o daquela mulher, sorriu, entrou e fez a ele, uma proposta irrecusável.
A FESTA DAS BRUXAS
Elvira precisava fazer uma poderosa poção do amor para uma cliente que havia pagado bastante caro pelo serviço. Mas para que essa poção fosse realmente eficiente, era necessário o sangue de uma fada. Além de que a velha bruxa não tinha como trazer uma até sua cabana, pelo fato de que fadas e bruxas eram inimigas naturais.
A velha bruxa pensou, pensou, pensou e a ideia surgiu: ela resolveu então dar uma festa á fantasia e convidar algumas fadas. Para isso, enviou vários convites para o reino das fadas. Depois convocou suas amigas bruxas e explicou todo o plano. As demais bruxas não só concordaram como também ficaram animadíssimas, para ver o banho de sangue.
Dias depois, as fadas responderam ao convite, para a alegria de Elvira e das demais bruxas. Logo elas correram como loucas para providenciar toda a decoração, comes e bebes e até mesmo uma banda de música, que ia animar a festa.
No dia combinado para a festa, várias bruxas de vários lugares apareceram e ficaram esperando pelas fadas. O tempo passava, a festa acontecia e nada das fadas aparecerem. A bruxa que organizou a festa estava até preocupada com sua reputação.
De repente, um grupo de bruxas começou a m***r as bruxas ao redor discretamente, atravessando punhais encantados em seus corações. Eram as fadas fantasiadas de bruxas, que há anos esperavam por uma oportunidade para m***r suas inimigas.
Quando as bruxas se deram conta, já era tarde, pois em poucas horas de matança, o chão da festa estava coberto de sangue amaldiçoado, enquanto elas, as fadas, tiravam suas máscaras e revelavam quem eram de verdade.
BRUXARIA DEVASSA
Silvia era mais bruxa, do que p********a, adotando os demônios da luxúria, para servir até o dia em que for morta, já que sua devassidão lhe garantia vida e jovialidade eterna. Sem contar que sua profissão de meretriz a ajudava a esconder seu lado obscuro, além de seus poderosos feitiços de bruxaria garantirem que somente os clientes mais ricos, viessem atrás de seus serviços sexuais.
Um dia, mexendo em antigos manuscritos das velhas bruxas lascivas que vieram antes dela, Silvia encontrou o ritual perfeito, que iria lhe garantir, além de jovialidade e vida eterna, riquezas para todo o sempre. Ela preparou tudo o que era necessário para garantir o sucesso do ritual e esperou que um de seus clientes mais ricos a solicitasse.
Durante o s**o selvagem que Silvia proporcionava, além de todas as submissões que ela oferecia na cama, quando seu cliente VIP estava quase chegando ao g**o, Silvia pegou um punhal escondido entre a coberta de sua enorme cama vermelha e golpeou o mesmo no peito com bastante força e fúria, retirando-lhe o coração e banhando-se no sangue dele, enquanto pronunciava línguas estranhas de uma língua morta há milhares de anos.
Após o ritual, Silvia saiu daquele quarto de hotel, rumo à prosperidade, que não tardou a chegar. Mas antes de ir embora, a mesma fez um poderoso feitiço de cegueira, para que ninguém conseguisse enxergar o corpo morto do seu cliente em cima da cama. A polícia entrou no quarto e só descobriu que em cima da cama havia alguém morto, após apalpar o volume invisível em cima dela.
O cliente de Silvia foi enterrado com o caixão fechado, pois ninguém conseguia vê-lo e Silvia nunca mais fora encontrada, pois já estava sendo conhecida por outro nome e outra aparência.
O ELEFANTE BRANCO
Era um matagal enorme, usado para desova de desafetos assassinados por traficantes na Filadélfia. Mas era ano eleitoral e um novo conjunto habitacional seria a propaganda perfeita para a reeleição do atual governador liberal.
Convencido por seus assessores, mesmo sabendo do histórico do local, as obras foram autorizadas. Porém, quando as máquinas de construção e os materiais chegaram, os moradores das redondezas ficavam o tempo todo alertando os operários sobre as coisas estranhas que aconteciam no local.
Durante a construção do conjunto, muitos trabalhadores morreram tendo seus pescoços quebrados por quedas e cortes profundos causados por acidentes laborais. Acidentes estes que nas gravações que a construtora começou a fazer, percebeu que era como se forças invisíveis atacassem os operários, a fim de machuca-los gravemente, até leva-los a morte.
A primeira construtora decidiu ir embora, quebrando o contrato com o governador. Mais duas construtoras foram contratadas e as mesmas quebraram os contratos, pelo mesmo motivo: o excesso de acidentes que aconteciam.
Por fim o governador da Filadélfia decidiu abandonar as obras inacabadas e nem mesmo os sem-teto quiseram morar lá. Dizem que de madrugada se podem ouvir sons de martelos batendo ou de tábuas sendo arrastadas, cujos moradores dos arredores falam serem as almas dos operários tentando terminar a obra, no outro plano.
A MULHER DO INIMIGO
Emily era esposa de Serge: um famoso repórter documentarista da Louisiana. Mas mesmo bem casada e ter uma vida de dar inveja a qualquer uma de suas amigas, a mesma não se dava muito bem com o marido por ele ser egocêntrico e machista ao extremo. E para aumentar ainda mais a sua aversão, ela tinha se apaixonado pelo câmera-man que o acompanhava, que também não gostava dele como repórter e pessoa.
Um dia, Serge levou Emily para uma excursão na África e aproveitando o ensejo, o mesmo levou também o seu câmera-man e o que era para ser uma viagem a dois acabou se tornando um documentário. Entre horários de trabalho e horários de folga pela noite, Emily se encontrava com seu amante e os dois planejaram a morte de Serge, na próxima reportagem que o mesmo iria fazer pela manhã.
O plano seria que, enquanto Serge falava para a câmera, Emily fingiria desequilibrar-se para jogar intencionalmente o famoso repórter dentro de um poço de serpentes que estavam acasalando, a fim de parecer um acidente.
No outro dia, quando Serge começou a falar sobre o poço de serpentes, Emily esperou que ele se aproximasse da beira e assim que Serge o fez, o câmera-man desligou o aparelho, dando sinal para sua amada e a esposa de Serge empurrou sem pena o próprio marido dentro do poço.
Enquanto eles viam Serge gritando, ambos ficavam rindo, vendo-o ser picado por milhares de serpentes venenosas até morrer.
DO ** AO PÓ
Giselda nasceu na Califórnia, em berço de ouro e com todos os luxos quem seus pais podiam lhe dar. Mas a vida de jovem rica lhe era muito entediante. Sentia em si que lhe faltava emoção e, através de amigos que estavam no mesmo tédio, começou a vender drogas.
Com o tempo, a jovem se tornou uma poderosa traficante e sua fama logo se espalhou por todo o país. Viciou no ** que vendia e promovia altas festas para políticos e autoridades. Em sua mansão, tinha um harém de mulheres e meninas para seus convidados se servirem sexualmente, além de uma sala de tortura, para alimentar seu sadismo, torturando seus desafetos.
Um dia, um grupo de traficantes de outra parte da cidade invadiu a luxuosa mansão de Giselda, enquanto ela assistia ao Circo Psicótico e as históricas macabras sem **, nem vodca do Palhaço Taquicardia. O grupo de traficantes matou todo mundo que estava na sala naquele momento, transformando a sala da mansão dela em uma verdadeira piscina de sangue.
Depois de atirar em todo mundo e vendo que Giselda ainda respirava, a pegaram ainda com vida e a enterraram viva no terreno da própria mansão. E desse dia em diante nunca acharam o corpo, mas misteriosamente a televisão liga todos os sábados às três da manhã.
Porém a TV parou de ligar, quando terminou a quinta temporada do Circo Psicótico, com o Palhaço Taquicardia se despedindo, prometendo trazer mais historinhas macabras na próxima temporada. Histórias essas, que irão amedrontar vocês, até sobrar só o **.