11ª TEMPORADA

4934 Words
O GANANCIOSO Era o crime perfeito para Jeff: m***r seu sócio Nicholas na empresa, assumir a filha dele como esposa, com quem já tinha um caso, depois a fazer morrer de alguma forma e ficar com tudo. Nada poderia dar errado! Todo o plano arquitetado, Jeff foi pescar com o sócio e enquanto estavam no meio do lago perto da casa de veraneio do mesmo, o golpeou fortemente na cabeça, fazendo Nicholas perder os sentidos. Assim que o homem de meia-idade desmaiou, Jeff atirou o corpo dentro do lago com o rosto dentro d’água para parecer que havia caído e morrido afogado. Depois ligou para o 911 e avisou à polícia sobre o afogamento, fazendo da ligação, o álibi perfeito, não dando brecha para desconfianças por parte dos investigadores. Após assumir a filha de seu sócio como esposa, Jeff e a mesma foram morar na enorme casa perto do lago onde o corpo de seu “sogro” havia desaparecido. A lua de mel estava perfeita, até Jeff dizer que podia ver o ex-sócio e pai de sua esposa, morto e mesmo assim, se aproximando da casa. No começo foram apenas alguns avisos inesperados. Mas aquilo assustou tanto sua esposa, que sua saúde começou a ficar debilitada, devido às noites em claro. Jeff foi intensificando os avisos, até que em uma noite fria de Natal, a mesma teve um infarto fulminante e morreu na frente dele. Quando Jeff começou a comemorar sua vitória, ele ouviu passos no corredor da casa. Mas sua alegria durou pouco, pois de repente apareceu o zumbi de seu antigo sócio, podre, cadavérico e com o corpo cheio de lodo vermes. Ele segurou-o e começou a arrastá-lo para fora da casa em direção ao lago. Tomado pelo pânico, Jeff gritava e tentava se soltar. Mas era inútil, pois suas mãos escorregavam quando ele tentava empurrar as carnes mortas de seu antigo sócio para tentar fugir. E aos berros, gritos de socorro e lamentações, o zumbi foi levando-o até o fundo do lago, até não ouvirem mais nada, a não ser a TV da sala ligada às 03 da manhã daquele sábado. Estava começando naquela madrugada de Natal, a primeira temporada do Circo Psicótico, com as histórias macabras do Palhaço Taquicardia. Histórias cadavéricas e com muito gore, que prometem fazer você vomitar muito, sob o sangue derramado, mas sem perder o espírito natalino. VIDA SELVAGEM Tyler estava a dois anos numa importantíssima expedição pela África, catalogando e fotografando animais para uma importante missão de combate à extinção da fauna silvestre do Congo. De repente, o homem de trinta anos viu alguns nativos levando uma mulher aos berros, para dentro da floresta. Curioso, Tyler os seguiu à distância. Eles a levaram para uma clareira onde havia um enorme buraco. Lá, amarraram a mulher, fizeram um pequeno corte em sua perna e mesmo com os gritos incessantes dela, começaram a entoar orações em ioruba, tocando tambores e realizando algum tipo de dança ritualística. De repente, várias lesmas começaram a sair de dentro do buraco. Eram lesmas vermelhas, de mais ou menos meio metro de comprimento e com pequenos chifres: um molusco que ele nunca tinha visto na vida. As lesmas, que não eram tão vagarosas assim, vieram atraídas pelo sangue e foram subindo pela perna da mulher, que começou a gritar de dor. Assustado, Tyler tentou correr para ajudar aquela estranha, que padecia enquanto os homens faziam orações, quando tropeçou e machucou o tornozelo. O sangue atraiu mais lesmas, que calmamente começaram a devorar suas carnes, através de seu muco ácido. Agora os dois agonizavam de dor até a morte, no meio da selva africana, enquanto aquela tribo agradecia pela oferenda extra que os deuses tinham trazido, tocava, cantava e dançava freneticamente, como se estivessem em transe. DESEJOS MATERIALISTAS Henry era um homem bastante pobre. Sua vida era a de plantar e colher, para o dono das terras que tomava conta, pois não tinha dinheiro suficiente para ter sua própria casa. Porém, quando Patrick, o rico dono das terras que Henry tomava conta, aparecia em seu carrão, o pobre homem só faltava babar em cima do carro do rico fazendeiro. Seu sonho era andar num carro parecido com o do seu patrão, tamanha a imponência que o veículo demonstrava e isso o fez começar a economizar todo o dinheiro que sobrava do salário que recebia, para ao menos alugar um. O sonho de Henry porém, tinha um obstáculo: Rose, sua esposa. A mulher era muito gananciosa e vivia pegando o dinheiro que o pobre homem poupava, para gastar com vaidades desnecessárias para ela e para a filha Sally, que entendia perfeitamente o desejo do pai, mas era impotente perante a ganância da mãe. Um dia, cansada de ver o pai se m***r de trabalhar e a mãe lhe usurpar o sonho, Sally pegou a espingarda do pai, deu um tiro no peito da mãe e acusou o pai de ter assassinado a esposa. O pobre homem foi a julgamento e condenado à morte na cadeira elétrica. Após a morte de Henry, Sally pode finalmente dormir tranquila e sem nenhum peso na consciência, pois conseguiu realizar o sonho do pai, ao vê-lo no caixão, dentro do carrão da funerária, que nada mais era do que um carro maior e melhor do que o de seu antigo patrão. Sally, vendo-se sozinha dentro daquela casa que não era dela, foi até as autoridades locais e confessou todo o crime que tinha feito, retirando a culpa de Henry, pelo assassinato da própria esposa. Hoje Sally está numa prisão de segurança, esperando pelo dia de sua morte na cadeira elétrica, esperando o tão sonhado passeio de carro de luxo, pelo qual seu pai teve direito. O FANTASMA DO SAPATEIRO Norman trabalhava numa fábrica de sapatos localizada na Pensilvânia, na parte da montagem. Mas era um funcionário desonesto, que gostava de tirar vantagem dos outros. Tanto que quase sempre fazia hora extra, quando os outros funcionários iam embora. Mas Norman fazia esse extra, apenas para roubar um par de sapatos de cada colega de trabalho, a fim de aumentar sua produção e seu salário, que muitas vezes chegava a dobrar de valor. E como a contagem dos sapatos era semanal, ninguém desconfiava de que estava faltando um ou dois pares de sapato por dia. Um dia, enquanto Norman estava fazendo mais uma de suas “horas extras”, aconteceu um curto-circuito e a fábrica começou a pegar fogo. E como teve início perto dos materiais usados para a fabricação das solas, o fogo se alastrou rapidamente. Norman, pensando mais em seu dinheiro e em sua produção do que qualquer outra coisa, tentou jogar fora, todos os sapatos de todos os funcionários, inclusive os dele. Só que ao tentar sair da fábrica, o fogo estava tão alto, que não dava para Norman ir para lugar algum. Ao tentar fugir do incêndio, pelos fundos da fábrica, uma pilha de solas de borracha em chamas havia caído sobre ele, matando-o carbonizado, no meio de tanto couro e borracha derretidos. Os bombeiros só conseguiram conter as chamas horas depois e após o velório de Norman, a fábrica foi fechada para reformas. O tempo passou, a fábrica foi reconstruída, reaberta, mas muitos funcionários vem se queixando do sumiço misterioso de pares de sapato, além das máquinas ligarem sozinhas durante a noite, mesmo depois de todos terem ido embora. O FEITIÇO DO AMOR Linda, jovem e desejada: assim era Sabrina. Dizia a todos os familiares que nunca iria precisar se esforçar para nada, por causa de sua beleza. E apesar desse orgulho exagerado, realmente por onde passava, deixava os homens boquiabertos. Com o tempo e após tantos pretendentes que lhe prometiam ouro, jóias e diamantes, Sabrina escolhera como marido, um político bastante influente na cidade. Esse, além da influência, era bastante infiel, tendo vários casos sem que sua esposa soubesse. Mas mesmo que Sabrina soubesse, a vida que levava era tão luxuosa, que ela mesma não se importava. Um belo dia de verão da Filadélfia, Sabrina foi com seu marido a uma importante assembleia do partido. Lá conheceu um senador, tão rico e influente quanto seu marido. Estava tão seduzida pelo poder que aquele homem emanava que a traição foi inevitável e o s**o, o mais selvagem possível, ali mesmo durante a assembleia. Seu marido, quando descobriu a traição, esperou voltarem para a luxuosa residência do casal, carregou a arma que sempre guardava numa gaveta de seu escritório e, assim que Sabrina adormeceu, foi até a piscina, entrou nela até a metade e atirou na própria cabeça. Ele veio a morrer na mesma hora, com sangue e miolos se espalhando e se misturando com a água da mesma. Lá dentro, a bela e sedutora mulher escuta o estampido, enfia a mão debaixo do travesseiro e tira um boneco de vodu, confeccionado com pedaços das roupas do senador, enquanto o boneco feito com as roupas do seu “ex-marido” e com uma agulha espetada na cabeça queimava na lareira que ficava no meio da luxuosa sala de sua mansão. SUICÍDIO AMOROSO Audrey estava aos prantos num banco de praça qualquer em Baton Rouge, chorando por ter sido trocada por outra e ter flagrado seu namorado se declarando publicamente para seu novo amor, quando dela se aproximou um rapaz. Como estava tarde da noite, ela estranhou o jovem, seus trajes e até mesmo o modo como ele falava. Conversa vai, conversa vem, logo Audrey tinha se apaixonado por ele e passaram a se ver quase todas as semanas naquela praça, com ele sempre chegando às vinte e duas horas e indo embora antes da meia-noite. Em um determinado momento, Audrey estava tão encantada com o jovem, que o seguia sempre que ele ia embora. Mas o rapaz a impedia de ir com ele, sempre que chegavam a certo ponto do bairro onde moravam. Um dia, a jovem resolveu que iria acompanhá-lo até a casa dele, pois esse mistério a fez desconfiar de que ele tinha outra mulher, pelo fato dela ter sido traída descaradamente. O jovem relutou, disse não várias vezes, mas ela insistiu. Ele então foi andando até o cemitério que ficava no final do bairro e assim que passou do portão, desapareceu. Audrey, para não deixar escapar o homem da sua vida, correu para casa, abriu o armário que ficava embaixo da pia, pegou veneno para rato, engoliu todo o conteúdo do pacote com voracidade e correu de volta para o cemitério, implorando que a morte viesse levá-la, o que não tardou a acontecer, pois a jovem foi encontrada no outro dia dura e fria, agarrada nas grades do portão de entrada do cemitério. Hoje, todos em Baton Rouge conhecem sua lenda e algumas pessoas juram que veem Audrey e seu amado sem nome, vagando pelas ruas, aparecendo às vezes nas câmeras de segurança, sempre de mãos dadas, felizes por toda a eternidade. O EXPRESSO ABBADON 02 Josef Sardoc havia sido um ditador muito c***l e perverso: proibira seu povo de sair do país, aumentou a violência, desarmou a população e deixou-os em uma profunda miséria, com o discurso de que “o capitalismo era o câncer que adoecia seu povo”. Isso tudo acabou fazendo a população morrer de fome e de doenças causadas pela mesma. Sardoc governou com mão de ferro até morrer de velhice, pois apesar de seu povo não ter o atendimento médico que tanto inflamava em seus discursos para o mundo, os médicos particulares que moravam em sua propriedade e o aparato que ele possuía para se manter vivo até seus quase noventa anos, eram de primeiro mundo. Sardoc estava tão convicto de que seria imortal, que não percebeu quando os médicos desligaram seus aparelhos e o mesmo desencarnou, pois apareceu caminhando por uma estrada toda florida, com casinhas que lembravam bastante uma vila simples que fez parte de sua infância. Mas mesmo passando por essa pequena vila, estrada levava a uma estação ferroviária tão bela, que encantava os olhos. Quando Sardoc adentrou naquele lugar, uma bela jovem lhe estendeu uma passagem para ele viajar no trem mais moderno e luxuoso da estação: o expresso Abbadon. Ele, sorridente por ter sido reconhecido e ganho uma passagem para uma viagem em um trem que pelo que parecia, era o melhor da estação, aceitou com bastante euforia. Quando o Abbadon parou na estação, o luxo que a máquina possuía era de encher os olhos. E Sardoc só não ficou babando mais com tudo aquilo, porque vários funcionários do trem desceram para recebê-lo, com todos os mimos que um ditador merece. Ele, sorridente com o tratamento, entrou orgulhoso dentro do trem, achando estar indo para o paraíso. Mas assim que entrou e foi encaminhado até sua poltrona, a aparência do trem foi mudando e, além dos funcionários estarem tomando forma de figuras demoníacas, o trem foi se tornando de luxuoso a algo velho, caindo aos pedaços e bastante apodrecido. Isso porque o cheiro de fezes, juntamente com vômito e enxofre era forte para narizes despreparados. O ditador Josef Sardoc quis sair de dentro do trem. Mas quando tentou se levantar da poltrona, vários punhais atravessaram seu corpo, prendendo-o de volta. Veio então um demônio e gritou para todos os presentes, que o expresso Abbadon já estava partindo, com destino ao inferno. O trem então começou a subir como se estivesse escalando uma montanha e quando estava bastante alto, ele fez uma curva, vindo a descer em linha reta, onde uma enorme cratera em chamas se abre, engolindo o expresso por inteiro. No último vagão, rindo insanamente está o d***o, feliz em poder levar mais um grupo de passageiros para conhecer suas posses. AS FACES DO MEDO Era um grupo seleto, formado por milionários e pessoas bem-sucedidas do velho mundo. Estavam todos viajando de férias em um cruzeiro ao redor do mundo no luxuoso navio Antonio Grazie, com todas as regalias que poderiam exigir, curtindo a vida luxuosa que o dinheiro pode proporcionar. Estavam todos felizes, com tempo de sobra, aproveitando todos os luxos que a viagem proporcionava e esse clima os deixava com a positividade alta, a cada dia de viagem que se seguia. Numa noite aconchegante de abril porém, alguns tripulantes viram ao longe, um grupo de mulheres jovens, acenando dentro de um bote salva-vidas. Eram todas belas e estavam seminuas, para a alegria dos velhos, ricos e tarados que estavam à bordo. E eles, comovidos com a situação em que as jovens se encontravam, a tripulação deixou que elas subissem a bordo. Já dentro do barco, as jovens disseram aos tripulantes, que foram as únicas que conseguiram se salvar da explosão do navio Orang Medan. Os tripulantes ouviram aquilo, mas ficaram sem entender que nome de navio seria aquele, pois ninguém nunca ouviu falar. Mas um dos ricos e milionários ali presentes, pegou o celular e foi fazer uma pesquisa. Quando ele viu sobre o que as jovens estavam falando, foi tentar contar aos demais. Mas antes que pudesse falar algo, os rostos e corpos das jovens, assumiram a forma de monstros que expressavam o puro terror. E só de serem vistos. As pessoas que olhavam para aquelas bestas marinhas congelavam e morriam terrificadas, com uma forte expressão de medo em seus rostos. O PIANO Mesmo tendo rejeitado um bom emprego na loja de seus pais, Joana tinha o sonho e a carreira perfeita para a sua vida: ser pianista. A jovem estudou por muitos anos e após dois anos tentando seu lugar ao sol, conseguiu realizar seu sonho, tocando para públicos do país todo e garantindo uma vaga na orquestra filarmônica de sua cidade. Veja esta que nem precisou de teste, tamanha a sua popularidade. Mas apesar de sua fama como instrumentista clássica correr o país e o mundo, a vida de Joana era vazia e a solidão a fez se apaixonar pelo novo maestro da orquestra: um alemão que tinha se mudado recentemente para sua cidade. A vida de Joana e seu novo amor eram perfeitas, até o dia que em que ela fez a ele uma proposta de casamento. O maestro sorriu e disse cinicamente que estava apenas brincando com os sentimentos dela, pois já era casado. Desiludida com tudo aquilo, em uma noite primaveril de sábado, Joana tocou “Gloomy Sunday” em seu piano, durante quase duas horas. Depois atirou o instrumento pela janela e pulou logo em seguida. Após sua dolorosa morte, conseguiram recuperar o piano, mas todos que tocavam músicas tristes no instrumento, estranhamente cometiam suicídio. PESADELO LIBERAL Sandy era filha única e seus pais tinham falecido em um acidente de avião, tornando-a órfã. Por não terem deixado herança, nenhum parente quis ficar com ela, revelando à menina a família gananciosa em que ela tinha nascido. A justiça determinou então que Sandy ficasse com o parente mais próximo da casa de seus pais: uma tia liberal, que não tinha nenhum apreço pelos parentes. Essa tia possuía dois filhos de casamentos diferentes, ganhava bem, a pensão dos filhos era gorda e ela ainda era militante republicana. Assim que chegou, Sandy recebeu uma série de regras do tipo “não pode isso, não pode aquilo”. Mas o pesadelo da jovem começou, quando além de ser limitada dentro daquela enorme casa, passou a apanhar da sua responsável como medidas sócio educativas, além ser estuprada pelos primos, com a conivência de sua tia, pois “para comer sem trabalhar, tinha que pagar”. Um dia, um de seus primos se excedeu, chamou os amigos e todos estupraram-na, causando a morte de Sandy, para alívio daquela família de sádicos. Seus primos terminaram o que estavam fazendo com Sandy já morta e, depois disso, todos os parentes da menina se juntaram e esquartejaram o corpo de Sandy com uma serra. Hoje em dia, cada um deles guarda uma parte da jovem em suas casas. A justiça nunca soube do ocorrido e os assistentes sociais nunca mais perguntaram por ela. A MANSÃO DO AMOR Era uma vez, um menino abandonado chamado Jacques, que fora encontrado e adotado por uma gentil mulher de posses, conhecida como Madame Simone, cuja mansão onde morava era toda decorada com objetos vermelhos e todos na França conheciam a casa dela como “a mansão do amor”. Mas ao invés de alegrias, a vida de Jacques era só de pesares, pois tinha de trabalhar o dia todo dentro da mansão, sendo humilhado e maltratado por todas as funcionárias da mansão, além da própria madame Simone, para receber sua diária em comida, pela noite. Um dia, ele resolveu acabar com todo aquele sofrimento: iria m***r a mulher e fugir. Para isso, esperou ficar maior e mais forte, para só então colocar seu plano em prática. Quando estava muito maior e mais robusto o menino, agora um adolescente de dezesseis anos, arrumou uma corda e a escondeu no quarto em que dormia. Ele trabalhou normalmente, recebeu seu pagamento em comida como tem sido todos os anos e foi dormir. No outro dia, quando a governanta da mansão foi chamá-lo para que o mesmo começasse a fazer as tarefas da mansão onde trabalhava, ele não respondeu. Furiosa, a mulher de posses que o havia adotado e o transformado em e*****o entrou no quarto com um chicote na mão, pronta para castiga-lo por seu atraso, quando foi surpreendida pelo jovem, que amarrou a corda em volta do pescoço dela, matando-a estrangulada, não dando tempo de a mesma reagir ou gritar. Depois de estrangulada, Jacques bateu com o chicote no rosto de madame Simone até deixa-lo bastante desfigurado. Do lado de fora, a governanta e demais funcionárias sorriam contentes ao ouvir as chicotadas, achando que era madame Simone quem estava castigando o Jacques. O BRILHO DA LUA Wolfgang era um homem extremamente medroso. Sua vida se resumia em resolver tudo o que precisava ser resolvido durante o dia, para não sair de casa durante a noite. Seu pânico era extremo, ao ponto de todos em sua vizinhança conhecer e conviver com aquele homem, recluso por opção. Um dia, Wolfgang estava se preparando para dormir, quando sua casa foi invadida. Era um grupo de ladrões que já vinham observando sua rotina há dias. Eles começaram a espancá-lo, pedindo dinheiro e exigindo que ele lhes mostrasse o cofre. Assim que os ladrões limparam todas as economias de Wolfgang, eles o levaram aos fundos da casa, para ser morto ali mesmo no quintal. Era noite de lua-cheia e, mesmo com Wolfgang implorando para não o levarem para fora, os ladrões o amarraram, amordaçaram e ele ficou tentando de todas as formas não sair. Mas o colocaram nos fundos do quintal, contra a sua vontade. Foi então que a lua-cheia apareceu por trás das nuvens com seu brilho incandescente, transformando Wolfgang numa b***a-fera lupina, com garras enormes e afiadas, além de caninos e de um olhar aterrorizante, revelando aos presentes o segredo do pacato Wolfgang vir à tona com relação a não sair de casa pela noite: ele era um lobisomem. O monstro licantropo arrebentou as amarras com bastante facilidade, atacou e matou os ladrões que estavam ali, esquartejando todos eles e devorando seus corações ainda quentes. Após isso, ele saiu noite adentro, levando o pânico e deixando um rastro de sangue por toda a cidade. O ANTICRISTO O reverendo Willy gritava a plenos pulmões dentro da igreja, que somente os convertidos seriam salvos e iriam para a terra prometida. A massa de fiéis que girava freneticamente e orava em línguas estranhas, concordava com tudo o que seu líder religioso dizia. Seus discursos e pregações atraíam as pessoas cada vez mais para dentro da igreja, fazendo com que o reverendo convertesse todo mundo que cruzasse aquelas portas. Uma multidão caía no chão, desacordada e, ao retomarem a consciência, já estavam fazendo parte daquele fervoroso e enorme grupo de fiéis. Porém, o que ninguém desconfiava era que quando estava sozinho, Willy sabia que aquilo tudo era apenas técnicas de indução, para hipnotizar as pessoas, coloca-las em transe e fazê-las se “converterem” à religião que ele acreditava fazer parte. Isto porque desde criança Willy cultuava a estrela da manhã e foi o próprio d***o que lhe revelou em sonho que ele deveria fundar uma igreja em nome do “Deus Invisível”, para propagar seus fins obscuros por trás de suas palavras. E enquanto Willy se banhava no sangue de meninas virgens, oferecidas em sacrifício à estrela da manhã, ele estudava o próximo discurso bíblico, para alimentar ainda mais a fé cega de seus fiéis, que para ele, nada mais eram do que oferendas vivas para a estrela da manhã. SEXO NO RITUAL Jason conheceu Sarah na biblioteca pública da Louisiana. Linda, jovem e com um ar de pureza, ela não parecia ser uma dessas nerds que ficavam enfiadas dentro dos livros a vida toda, pois tinha papo para tudo e parecia já ter viajado o mundo inteiro, pelo modo como detalhava certos países. O papo fluía tão perfeitamente, que ambos quase ficavam trancados dentro da biblioteca. Mas conseguiram sair a tempo de Sarah convidar Jason para ir tomar um café na casa dela e o jovem aceitar o convite na mesma hora, sem nem pensar duas vezes. Jason acompanhou Sarah até a casa dela, que não era longe da biblioteca. Entraram, ela fez o café, tomaram, conversaram cada vez mais próximos e um beijo foi inevitável. Do beijo, foram ao s**o. Sarah, além de mostrar bastante maestria entre quatro paredes, também se mostrou bem disposta para o coito selvagem. Transaram e descansaram rápido, pois a jovem logo partiu pro segundo round. Mas ainda na metade da segunda transa, Jason ejacula. Percebendo que Jason estava bastante cansado, quase apagando, Sarah pega uma afiadíssima faca, que estava escondida por entre as cobertas e golpeia fortemente o coração do rapaz, matando-o na mesma hora. Depois do golpe no coração, Sarah mutila Jason, arrancando-lhe o pênis e oferecendo o órgão recém-decepado ao demônio Lilith, sorvendo o sangue que escorria do pênis decepado do pobre rapaz ali morto, para que a mesma pudesse ter mais e mais prosperidade financeira, a fim de viajar e conhecer mais e mais lugares ao redor do mundo. O TARADO Terence era um homem sereno, tranquilo e comunicativo. Ele trabalhava como enfermeiro em um hospital bastante conhecido no Novo México e tratava todos os seus colegas de trabalho com bastante respeito, se tornando bastante popular em seu turno. Terence também era um homem bastante religioso. Tanto que antes de encerrar seu plantão, ele passava no necrotério do hospital e fazia uma oração pelas jovens mortas, pois o mesmo acreditava que a morte delas era sinal de que o dom da vida estava se perdendo. Um dia, porém, um segurança estava passando pelo necrotério, quando escutou barulhos estranhos, como se fosse alguém gemendo, como se algum corpo ali dentro estivesse vivo. Silenciosamente mas um pouco assustado, ele sacou sua arma e entrou no necrotério sem fazer barulho, caminhando o mais sorrateiro possível, seguindo o barulho que estava ouvindo. Quando enfim encontrou o que tanto procurava, a cena que o segurança presenciou era de fazer qualquer um vomitar: Terence, o enfermeiro mais popular do hospital, estava molestando sexualmente uma jovem morta, enquanto devorava as carnes do seu rosto. O que deixava aquela cena ainda mais bizarra eram as garras e presas que o homem tinha, deixando aquele homem acima de qualquer suspeita, com uma aparência aterradora. Quando Terence percebeu que não estava sozinho e olhou para o segurança ali parado com a arma apontada bastante próxima a ele, o mesmo tentou sair de cima da jovem, para avançar até o segurança. Mas o mesmo foi mais rápido e atirou na cabeça do enfermeiro à queima roupa, espalhando os miolos de Terence por toda a sala. TAQUICARDIA O Palhaço Taquicardia trabalhava há muitos anos em um circo na Louisiana, mas não era o mais engraçado dos palhaços. Tanto que algumas crianças zombavam dele, sendo que uma grande parte delas até tinha medo. Essa zombaria toda durou, até o dia em que sua mente foi tomada pela fúria e, sempre que o espetáculo terminava ao invés se recolher, juntamente com os outros artistas, deixava sua maquiagem de palhaço ainda mais macabra e saía pelas ruas da Louisiana, matando e degolando todas as crianças desprotegidas que encontrava. Essa matança durou até o dia em que um gigantesco “HÁ, HÁ, HÁ, HÁ, HÁ!” feito com o sangue das crianças mortas foi encontrado no chão, bem no meio da Bourbon, dias antes de começar o Carnaval. Ninguém associou os crimes ao palhaço do circo, pelo fato do palhaço assassino ter características totalmente diferentes na maquiagem, deixando-o impune. Isso chamou a atenção de um produtor que estava com o projeto de criar um programa semanal de histórias de terror, para ser exibido nas madrugadas da Louisiana. Dentre todos os candidatos que foram entrevistados para assumirem o papel de apresentador, Charles Keffer, um ex-palhaço de circo, foi o que mais se encaixou no perfil, foi contratado e o programa se iniciou. O Palhaço Taquicardia, nome dado ao apresentador, devido aos crimes sem solução ocorridos na Louisiana, logo ganhou nome e suas histórias começaram a ter uma boa audiência no horário das três da manhã, todas as madrugadas das sextas para os sábados, Aquela pequena fama durou até o dia em que a emissora de TV que transmitia o programa resolveu substituir o mesmo por uma série de histórias picantes, para abrir espaço a um novo patrocinador, que pagou o triplo do valor do patrocinadores que mantinham o Circo Psicótico no ar. Ao ser informado ao vivo sobre o fim do programa ainda na primeira temporada, o Palhaço Taquicardia enlouqueceu, começando a quebrar todo o cenário. Isso tudo sendo transmitido ao vivo em rede nacional, pois o produtor viu os índices aumentarem rapidamente, desbancando os programas dos outros canais. Os seguranças e demais funcionários tentaram conter o palhaço, pelo fato de que os prejuízos da destruição estavam aumentando. Mas Keffer estava tão possesso, que mesmo após tantas gravações convivendo com aquelas pessoas e com a fama, ninguém sabia que Charles era praticante de tiro ao alvo, militar reformado e o pior: estava armado. O Palhaço Taquicardia sacou duas glocks automáticas e começou a atirar à queima roupa nos funcionários que tentavam se aproximar dele, promovendo uma verdadeira chacina. Quando tudo ficou em silêncio, ele se aproxima da câmera principal e começa a rir ensandecidamente enquanto aponta uma das pistolas, o mesmo tira uma faca do bolso, fura os próprios olhos, amaldiçoa todo e qualquer um que tentar continuar o programa e puxa o gatilho, achando que já tinha descarregado todo o pente. Só que a Glock que estava em sua mão ainda tinha uma bala e Charles Keffer, o Palhaço Taquicardia, comete suicídio em rede nacional, dando ao Circo Psicótico, seu programa de terror das madrugadas, o maior índice de audiência que uma emissora dos EUA poderia ter. O diretor do programa, ao ver que todo o país estava assistindo ao Circo Psicótico naquele horário, as linhas congestionadas por tantas ligações, as redes sociais do programa aumentando a quantidade de seguidores desenfreadamente e o número de patrocinadores aumentando, decidiu promover mais dez temporadas do programa, mesmo com um apresentador diferente cometendo suicídio de maneira misteriosa, ao final de cada temporada. Ao final da décima temporada, o diretor do programa anunciou o fim das histórias de terror e se tornou uma celebridade da TV americana, dando entrevistas e sendo disputado financeiramente por outros canais. Os americanos não esquecem até hoje do final da primeira temporada: aquele último programa sim, foi de fritar os miolos! xxx
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