Capítulo 29

1287 Words

Selma narrando Layla se jogo nos meus braços como uma criança buscando abrigo depois do pesadelo. Eu a abraço forte, a apertando contra o meu peito como se pudesse protegê-la de tudo, como se o amor fosse escudo. As lágrimas de Layla molhavam a minha blusa, e eu fecho os olhos com força, tentando não desabar junto. Sabia. Sabia que aquele dia não tinha sido fácil pra ela. E pior: no fundo, sentia que a culpa era minha. Mas agora não era hora pra confissões. Não na frente de Tito, que observava em silêncio do canto da sala. Nem de Faísca, que mordia o canto da boca, fingindo estar distraído no celular. Eu alisava os seus cabelos com carinho, os meus olhos fixos num ponto qualquer da parede, lutando contra as palavras que queriam sair. — Desculpa, minha menina… se eu tivesse trabalhado

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