Capítulo 55

1076 Words

Pesadelo narrando Na minha mansão no alto do morro, eu andava de um lado pro outro, de cara fechada, o meu olhar era pesado de quem não dormia há dias. A sala cheirava a cigarro e pólvora, caixas abertas espalhadas pelo chão fuzil, pistola, munição separada em montes, cada lote marcado com destino certo. O som abafado de rádio comunicador vinha da cozinha, onde dois vapores conferiam a contagem. Eu puxava os dedos, estalando um por um, enquanto passava instrução pros homens: — Esses trinta vai pra biqueira do Alemão, os outros quinze manda pra Rocinha. Quero tudo no esquema até amanhã, sem vacilo. O meu celular vibro no bolso da minha bermuda. Eu pego o aparelho, Olhando a tele vendo o nome. Patrícia. Sem perder tempo, atende no meu tom seco, e direto: — E aí, Patrícia… levanto algum

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