Vanessa narrando Eu andava de um lado pro outro no barraco, o rádio que eu consegui pegar chiava de vez em quando, mas sem nenhuma informação concreta. A minha mão tremia, e a cabeça parecia que ia explodir. Já fazia horas que ninguém falava nada do Rato. Era como se ele tivesse sumido do mapa e no meio dessa guerra, isso nunca é bom sinal. Peguei o celular, disquei mais uma vez pro número do Playboy. Caixa postal. Ele devia tá resolvendo algum problema, como sempre. E eu? Eu tava aqui, no escuro. — Como é que eu vou descobrir se o Rato tá vivo, c*****o? — falei alto, mais pra mim mesma do que pra alguém. Foi aí que o nome dele me veio na cabeça. Siri. O vapor que eu pegava para saber das paradas. Se alguém sabia de alguma coisa… era ele. Disquei rápido. O telefone chamou duas vezes

