Playboy narrando
Tô com o sangue fervendo. Já era mais de meio-dia e nem sinal da Vanessa, nem da Bianca. Nenhuma das duas atende o celular, nenhuma manda áudio, nada. Silêncio. E silêncio no meu mundo é prenúncio de merda.
Fiquei encarando o celular, o cigarro queimando nos meus dedos, mas nem isso me fazia sentir algo além de raiva. f**a-se pulmão, f**a-se tudo. O bagulho é que alguma coisa tá errada. Eu sinto. Não é só intuição de bandido. É instinto de sobrevivência.
— p***a! — rosnei, jogando o celular contra a parede da sala. A tela estourou, mas f**a-se. Tenho uns cinco guardado.
— Tá tudo certo, Playboy? — V3 perguntou do canto, meio desconfiado.
— Tá com cara de tudo certo, V3? Tô há horas sem contato das quelas vadias. Vanessa nunca some assim, c*****o!
Ele coçou a nuca, sa
