Hades narrando O som grave do motor da minha XRE corto o silêncio da viela quando paro bem na porta da casa de Layla. Dez horas cravadas. Desci da moto devagar, tiro o capacete com, e encosto no guidão, os meu olhos grudados na porta da frente. — Bora, princesa. O baile tá esperando — falo alto o suficiente pra ela ouvir lá dentro. Layla apareceu na janela quase na hora, com a cara fechada e os olhos pesados de preocupação. O cabelo preso de qualquer jeito e a blusa denunciavam que ela não tava nem pensando em festa. — Nem adianta, Hades. não vou sair de casa — a voz dela saiu firme, mas com um quê de cansaço. — Tenho que ficar com a Rana, não vou deixar ela sozinha. franzi o cenho, largo o capacete no banco da moto e se aproximo mais, encarando ela de baixo. — Bora Comigo Princesa

