Daiana narrando Eu tava de malas prontas, com o cabelo preso daquele jeito que eu gosto e o sorriso meio tremido. A minha mãe tava ali do lado, os olhos vermelhos de tanto chorar, mas tentando segurar a onda. Eu seguro as mãos da minha mãe e falo com aquela voz firme, mas cheia de carinho: — Mãe… a senhora pode ir lá quando quiser, tá? A casa também é sua. Ela tento rir, mas a lágrima escorreu de novo. Eu me aproximei e abracei ela. — Logo eu eu vou lá também, pra gente botar os papo em dia. — Disse a minha prima Layla. Eu a olho com ternura e assenti, mas antes que dissesse algo, a Rana, que tava colada na minha perna feito carrapato, cruzou os bracinhos e fez bico. — Eu vou também. — Tem razão, minha baixinha. — Digo, passando a mão no cabelinho bagunçado da Rana. Foi aí que o

