Layla narrando
Layla chego à boca com o semblante firme, mas por dentro o meu coração batia acelerado. Sabia que aquele Homem chamado de Tito não era confiável. Ele me esperava na entrada, com um cigarro entre os dedos e um olhar atento.
— Entra aí, Layla… vamos trocar uma ideia lá dentro — disse ele, com a voz mais grave que o habitual.
Sem hesitar, eu passo por ele e entro na sala dos fundos. O ambiente estava tomado por um cheiro forte de cigarro e suor. Sentado no sofá, um homem que eu nunca tinha visto antes a ele me observava com um olhar pesado. Era mais velho, com cicatrizes no rosto e uma expressão fria que congelava até o ar da sala.
Ele me mediu de cima a baixo, como se estivesse avaliando uma peça rara.
— Esse aqui é o Pesadelo — disse Tito, quebrando o silêncio. — Chefe
