Capítulo 20

1182 Words

Layla narrando Eu desperto com um leve toque no ombro e a voz baixa do faísca, porém firme: — Layla… chegamos. Acorda, mina. Eu abro os meus olhos devagar, ainda confusa, sentindo o meu corpo pesar como se eu tivesse sido atropelada por um caminhão. A luz suave do fim da tarde entrava pelas janelas do carro, e só então eu se dei conta de onde estava em frente à minha casa. Nem percebe o momento em que o carro saiu do presidio até ali. Tinha apagado completamente. — Dormi tudo isso? — murmuro, a voz rouca. Faísca assentiu com um meio sorriso. — Parecia morta. Nem se mexeu. Tá tudo bem? Eu esfrego os olhos e tento se sentar, mas o meu estômago reviro de leve, trazendo aquela dor incômoda de volta. Ainda sentia o peso do que tinha feito, não só físico, mas emocional. Aquilo tudo tinha

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