capítulo 1 - uma nova era
Lua Claker - Estados Unidos - New York
14:00 P.M - 28/05/2028
A lua, como sempre tão tentadora, o brilho que se espalhava pelos céus, as estrelas que dançavam em harmonia, o vento gelado que batia em seu rosto trazendo uma sensação de paz e tranquilidade.
As folhas que se mexiam de acordo com o vento, obedecendo todos os seus movimentos, o barulho de galho quebrando, enquanto sua pelagem branca se movia a cada passo percorrido, seus olhos azuis como o mar agora estavam amarelos e seu cheiro doce estava indecifrável.
Lua Claker, adolescente tão nova e já conseguia forma sua pelagem branca, trazendo a aparência de um lobo bem cuidado.
Agora vocês me perguntam, quem sou eu? Bom eu sou apenas uma simples narradora - um pouco crítica - então se as vezes eu falar alguma coisa inapropriada me perdoem.
Lua volta a sua forma humana, prendendo sue cabelo em um coque no topo de sua cabeça, seus olhos procuram algo além das árvores, ao avistar sua aproximação, Lua abre um sorriso.
— Pensava que não me alcançaria Willa. — Lua fala em tom de divertimento.
— Vai se ferrar, isso não vale. — Willa fala com sua respiração ofegante, e seus olhos semicerrados, balançando a cabeça negativamente.
— Claro que vale, a gente apostou uma corrida e você perdeu. — Lua solta seus cabelos e o jogam para trás com um sorriso convencido, fazendo a amiga revirar os olhos e cruzar os braços.
— A gente apostou uma corrida humana, ou você esqueceu que só você é lobsomem aqui? sua amiga gostosa aqui é uma humana, seria impossível ganhar de você assim.
Lua ri em divertimento e se deita no chão, sua amiga a acompanha.
— Não tenho culpa se sou mais rápida.
Silêncio, apenas o silêncio predomina na floresta, os pássaros que até então fazia barulho estavam quietos, todos temiam, era arriscado, muito arriscado.
— Não era para estarmos a esse lado da floresta. — Willa fala olhando ao redor.
— Relaxa Willa, não vai acontecer nada demais.
— Mas Lua, você sabe o quão perigoso é estar aqui sem p******o alguma.
No mesmo momento um barulho é ouvido pela floresta, Lua e Willa se levantam rapidamente, tentando ficar atentas a qualquer movimento.
Lua fecha os olhos e quando abre é notável a troca do azul para o amarelo, ela respira fundo, inalado o cheiro e arregala levemente seus olhos.
— Vampiros.
Fala e puxa sua amiga o mais rápido possível, começando a corre desesperadas pela floresta, em busca de algo ou alguém para ajudá-las.
Lua continua a correr, até parar em frente a uma árvore, segura na mão de Willa e com sua mão livre toca na árvore.
— Mouvements rapidez, proie ennemie
(movimentos rápidos, presa inimiga - Francês)
Após sua fala, um brilho verde se abre entre a árvore, Lua e Willa pulam pelo portal, que fecha no mesmo instante.
— Ok, essa foi por pouco, mas a tia Luana e o tio Chalers não podem... — Willa parou de falar ao ver Luana e Chalers de braços cruzando em sua frente.
— E lá vamos nós a meia hora de reclamações. — Lua fala baixo, sua mãe começa a falar.
— Duas horas da madrugada e você na floresta, ficou louca Lua? Você sabe o quanto é perigoso, Vampiros sentem cheiro de sangue humano de longe. — Tia Luana fala, fazendo as meninas ficarem caladas.
— Como você pode ser tão Irresponsável assim? floresta é algo proibido para adolescentes, principalmente humanos. — Chalers reclama.
— Mas pai..
— Mas nada Lua, você está proibida de adentrar a floresta, não importa a hora e nem o dia, se você burlar a regra, irei tirar seu amuleto. — Chalers parecia sério, sua feição era de raiva, era raro vê-lo assim.
— Willa, tente colocar a sua amiga no lugar e dê conselhos, quem sabe ela lhe escute — Luna fala em um tom mais leve — Agora as duas, vão dormir que já está tarde.
Sobem as escadas em passos lentos, sentindo o frio da madrugada ser deixado para trás, pelas inúmeras lareiras que estavam espalhadas na casa.
— Se eu tivesse morrido, eu te matava. — Willa fala assim que a porta do quarto é aberta, revelando um enorme e luxuoso cômodo.
— Sou imortal Willa, você não teria muitas chances não.
— Nada que um aconito não resolva. — Fala e da uma piscadinha para a amiga.
Lua corre para o banheiro antes de sua amiga, e fecha a porta, se desfaz de suas vestes e se posiciona em baixo do chuveiro gelado.
Seus cabelos longos em um tom de loiro eram molhados pela água, sua pele pálida ficava vermelha graça ao frio, cada centímetro do corpo se arrepiava ao sentir o toque, em seu pulso direito de destacava a marca do sol e da lua, que queimava ao ser encostada pela água, uma dor já comum e quase inexistente para a Lua. Marca essa que significa a união dos lobisomens na alcatéia Full Moon.
Lua volta a sentir seu corpo limpo novamente, desligando o chuveiro e se cobrindo com o roupão branco.
Lua vai direto para seu guarda roupa, se desfaz da toalha, se hidrata e coloca seu pijama, deixa seus cabelos soltos e volta para ao quarto, encontrado a amiga deitada em sua cama.
— Rápida em. — Fala se cobrindo com o enorme edredom, liga o ar condicionado e desliga as inúmeras luzes que contia no quarto.
— Poisé cachorrinha, eu sou rápida no banho. — Willa fala e se vira para o lado, sabendo que Lua odiava esse apelido.
Amanhã seria outro dia, um dia cansativo, onde as duas jovens teriam que sobreviver ao colegial.
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O sol invade o quarto instantaneamente, Lua coça os olhos e boceja, levantando lentamente, seu relógio na parede marcas as cinco e ponto da manhã do dia 29, seus olhos param em sua amiga que ainda dormia em seu sono pesado, Lua levanta e calça sua pantufa e em passos lentos vai até o banheiro, molha seu rosto com a água gelada, para despertar de vez, escova os dentes e faz suas necessidades.
Suas roupas são jogadas no chão enquanto liga seu chuveiro para tomar o banho matinal, diferente da noite anterior, a água estava morna e escorria por todo o seu corpo trazendo conforto.
Lua sai do toalete e vai até seu enorme guarda roupa, a procura do uniforme do colégio, sua amiga continuava jogada na cama, roncando, parecia está em um sono pesado.
Após se vestir e escovar seus cabelos, Lua pega o copo de água que se encontrava em cima da cabaceira e se aproxima da amiga, jogando o líquido em seu rosto, Willa pula da cama, despertando em questão de segundos.
— Quem? onde? quando? como? — Willa fala desesperada, Lua começa a rir pelo desespero da amiga.
— Relaxa gostosona, troca de roupa, daqui a pouco temos que sair. — E assim ela faz, Willa vai até o banheiro tomar o rápido banho para descerem e tomarem o café matinal.
Lua pega sua mochila e desce as escadas, ndo para sala de jantar, sua família se encontrava na mesa conversando animadamente.
— Bom dia. — Lua deseja assim que senta, todos olham para ela com um sorriso.
— Bom dia filha. — Luana e Chalers falam em uníssono. — Dormiu bem? — Luana pergunta.
— Sim mãe.
— Cadê a Willa?
— Descendo as escadas. — Lua falar ao vê Willa descer as escadas correndo, com sua mochila nas costas, Willa se senta a mesa e começa a se servi.
— Bom dia tia, bom dia tio. — Willa fala apresada.
— Pra quê tanta presa? — Tio Chalers questiona.
— Hoje tem teste de líder de torcida, eu e a cacho... digo, Lua, vamos fazer o teste — Lua olha de sombrancelhas arqueadas para a humana.
— Vamos? — Questiona confusa, Willa a olha com um sorriso e movimenta a cabeça diversas vezes em sinal de sim.
— Claro que vamos, ano passado não tínhamos idade, esse ano temos, sempre foi nosso sonho entrar na líder de torcida. — Willa fala animada, os tios parecem interessados no assunto, Lua n**a diversas vezes.
— Não, não e não, você sabe quem vai tá no time de futebol esse ano, eu não vou de jeito nenhum. — Lua fala ficando levemente vermelha.
— Quem? o Dylan? — Lua arregala os olhos quando o nome é citado — Deixa aquele menino de fora, você vai participar sim.
— Quem é Dylan? — Senhora Claker pergunta.
— Futuro namoradinho da Lua. — A mesma da um t**a forte na perna da amiga.
— Deste quando você tem namoradinho no colégio? — Luana pergunta com sorriso no rosto, diferente do Charles que observava tudo sério.
— Mãe, você ainda cai no papo da Willa? Ele é um garoto insuportável do colégio, nada demais. — Antes da conversa de estender, Lua se levanta e puxa a amiga para se levantar.
— Obrigada pela hospedagem tia e tio, até depois — Willa pega sua mochila e anda até a porta.
— Tchau mãe, tchau pai, bom dia. — Lua faz o mesmo e passa pela porta de entrada.
— Qual foi cachorrinha, você sempre quis entrar na equipe. — Willa retorna o assunto tentando convencer a amiga.
— Não Willa, dessa vez é diferente, você sabe que eu não suporto ficar perto do Dylan, sem que dê vontade de meter a mão na cara dele. — O colégio foi visto, pessoas iam entrando Willa e Lua passam pelo enorme portão, adentrando no colégio.
— A mais você vai sim, e ponto final, esquece aquele menino. — Willa puxa Lua até seu armário.
Guardam as mochilas e pegam os livros da primeira aula.
— Biologia, odeio Biologia. — Lua fala vendo sua primeira aula.
— A sua é biologia? minha primeira aula é química. — Willa fala irritada.
Willa era ótima em Biologia, e Lua era ótima em química, mas para o azar das duas, as aulas eram trocadas.
— Tenta não explodir a sala. — Lua fala se despedindo da amiga.
A professora Simone estava na porta, dando passagem para todos os alunos, em poucos segundos, a sala estava cheia, Simone fecha a porta e vai para a frente da sala.
— Abram o livro na página 230. — Manda e assim todos fazem.
Lua se concentrava no exercício, sem prestar atenção a nada e nem ninguém ao seu redor, mas acaba se desconcentrando quando uma bolinha de papel acerta sua cabeça, Lua fecha os olhos com força para se acalmar e volta a fazer o exercício.
Mais bolinhas são jogadas nela, Lua olha para trás irritada se deparando com Dylan e seu típico sorriso arrogante, Lua manda os dois dedos do meio para ele e volta a escrever, quando outra bolinha acerta o seu rosto, Lua levanta irritada e acerta um soco no nariz do colega.
— Enfia essa bolinha no meio do teu c... — Lua é interropida pelo grito da professora.
— Lua Claker, para a diretoria, agora! — Lua encara Dylan com raiva e sai da sala.
Anda pelos enormes corredores, até encontrar a porta grande de madeira, que dava acesso a sala da diretora, duas batidas na porta e a mesma se abre.
— Quinta vez, só essa semana Lua, e a semana começou ontem. — A diretora fala sem olha-la.
— Pra minha defesa... — A diretora levanta uma mão, mandado ela ficar calada.
— Vou chamar seus pais, você já quebrou o nariz de três pessoas só ontem. — A diretora fala pegando o telefone, Lua arregala os olhos, pois sabe que ela tá fodida.
"ótimo, resto da vida de castigo" - pensa e se afunda na cadeira.
Alguns minutos depois, Senhor e Senhora Claker passam pela porta da diretoria, adentrando a sala e se sentando ao lado da filha, Lua morde os lábios apreensiva, sabendo que avia se metido em m***a.
— Quero deixa-los informados do que vem acontecendo, Lua Claker anda tendo um comportamento muito agressivo com alguns alunos da instituição. — Os pais olham para filha e voltam a atenção para a diretora de cabelos grisalhos e olhos azuis.
— Que tipo de comportamento? — Luana questiona a diretora.
— Cerca de três alunos saíram com narizes quebrados, somente ontem, e hoje essa mesma ação voltou a ser repetida. — Luana arregala os olhos e olha para a filha.
— Por que fez isso? — Chalers pergunta, atraído atenção da filha, que roía as unhas apreensiva.
— Eu não sou obrigada a aturar bolinhas de papel sendo jogadas em mim a aula toda. — Fala como se fosse óbvio, os pais voltam o olhar para a diretora.
— A gente vai conversar com ela. — Luana avisa e a diretora concorda.
— Não vou dar suspensão, pois a Lua é uma das melhores alunas da instituição, mas espero que isso não volte a se repetir. — Lua concorda e sai da sala acompanhada dos pais.
— Comportamento agressivo é esse Lua? você nunca foi assim. — O pai pergunta parando na frente dela, com os braços cruzados.
— Era isso ou eu enviava meus dentes naquela cara f**a dele, acho difícil sobreviver. — Lua fala e os pais arregalam os olhos.
— Se fosse se meter em briga, eu confisco tudo seu, celular, tv, computador e a Willa.
— A Willa? — Pergunta assustada.
— Sim! a Willa, uma semana Lua, uma semana sem nem uma briga. — Luana da um beijo na testa da filha e vai se distanciando com o marido.
" a Willa não " - Lua pensa e bufa, se vira na direção contrária até o refeitório.
Antes de se aproximar da sua mesa, Dylan entra na sua frente, Lua segura a risada ao vê ele machucado.
— Olha o que você fez! — Dylan fala com raiva — Não posso jogar futebol por uma semana, UMA SEMANA. — Lua ri pelo desespero dele.
— Saí da minha frente. — Fala tentando passar, mas é impedida com o Dylan entrando na sua frente de novo.
— Ou o que? — Desafia a Lua, que quase vai pra cima dele, mas se controla.
— Se você não quer algum m****o do seu corpo quebrado, sai da p***a da minha frente. — Lua empurra ele para o lado e anda na direção da sua amiga que estava sentada com mais duas meninas.
— Você viu o que aconteceu com o Dylan? Tão falando que se meteu em briga com pessoas do time rival, por isso ficou com o nariz quebrado — É a primeira coisa que Willa fala quando Lua se senta ao seu lado.
— Time rival? Não é pra tanto, eu só não gosto dele mesmo. — Lua da uma mordida na maçã com o ar de riso.
— Foi você? — Willa pergunta em choque e Lua balança a cabeça em concordância — Bem feito, bom que ele ganha um concerto novo naquela cara f**a dele.
Lua começa a rir negando com a cabeça.
— Ah qual foi Lua, a gente precisa fazer esse teste, você sabe que vai ser divertido, por favor. — O assunto da torcida volta novamente, e Willa praticamente implorava por isso, mesmo com as negações da amiga.
— Não posso Willa, são muitas coisas para dar conta, e apartir do meu aniversário de dezessete anos vou ter mais compromissos com a ordem das empresas do meu pai, não posso me sobrecarregar de mais uma função como o time de líderes de torcida, você sabe que tem que ter tempo e paciência para isso, duas coisas que eu não tenho mais.
Willa parece finalmente entender e não volta a tocar mais no assunto.
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Estudo sobre os seres míticos.
Lua odiava estudar em casa, ter que ler e reler mil vezes as coisas que já sabia, mesmo sabendo que era extremamente necessário. Dessa vez ela estudava sobre as cores dos olhos e as habilidades de cada ser mítico.
Olhos ~
Vermelhos - Líderes do bando dos Lobisomens, fortes, rápidos, sentidos avançados. (Tio Charles), significa poder e dominio.
Amarelos - Betas do bando dos Lobisomens, seguem a ordem dos Alphas, (Tia Luana e Lua), significa controle e obediência.
Azuis - Ômegas, Lobisomens sem bandos e solitários, normalmente os mais fracos e mais fáceis de serem capturados, significa fraqueza.
Roxos - Bruxas, feiticeiras e nada confiáveis, significa alto poder.
Rosa - Reifis, são um tipo mítico de fadas, onde tem diversos poderes, entres eles o poder da p******o, significa cuidado e amor.
Branco - Elfos, são seres de cura, significa sabedoria.
Vermelhos P. - Vampiros, atraídos por sangue humano, pálidos, contra a luz do dia, significa sangue e ambição.
Laranjas - Raposas metamorfos, conseguem ler mentes e tem o ofato invejável, significa velocidade e controle.
Lua fecha o enorme livro, se sentido aliviada pro terminar a leitura de hoje, se encontrava na biblioteca da sua casa, onde continua diversos arquivos antigos e raros, onde tinha tudo sobre o mundo mágico sobrenatural.
Lua e sua família morava em uma cidadezinha em New York, conhecida como Evil Shadow, até onde se sabia, só sua família era de um mundo totalmente diferente das pessoas que habitavam a cidade, e o único humano a saber da existência dos seres que até então todos pensam que não passam de uma história mítica, era a Willa.
Assim como o mundo do seres humanos, o mundo sobrenatural tem suas regras.
Regra n°1 - Extremamente e rigorosamente proibido a relação amorosa de QUALQUER ser sobrenatural com QUALQUER ser humano.
Essa regra é vista como a mais necessária, pois acreditam que a relação entre um ser sobrenatural e outro não sobrenatural poderia trazer problemas, como a caçada das diversas espécies míticas.
Regra n°2 - Proibido o uso de magia ou transformação na frente de QUALQUER ser humano que não saiba da existência mítica.
Enxergam isso como uma forma de proteger os segredos mágicos, e evitar que caiam em mãos erradas e em pessoas que queiram usar o bem para o m*l.
Regra n°3 - Proibido o compartilhamento de estudos sobrenaturais com o mundo a fora.
Regra feita para conservar a memória do mundo mágico e não a transformá-lo em mais lendas urbanas.
Essas são apenas três regras de 9.985.548.997 bilhões de regras, e a metade delas é sobre não envolver seres humanos em mundo mágico.
— Não aguento mais ler sobre regras — Lua choraminga se sentindo exausta, estava na regra n° 537.899, ainda faltava 9.985.011.098 regras para ler, e sabia que era obrigado ler no mínimo cem mil regras por dia.
Lua fecha o livro com força e se levanta, virando as costas e andando em direção a porta, se sentia exausta e tudo que queria era um bom descanso e um bom sono para repor as energias.
Lua se acomoda em sua cama e fecha os olhos para tentar dormir, sentido seus pensamentos invadirem o seu sono e acaba adormecendo rapidamente.
"O mundo corre perigo, todos irão pagar pelos passados e erros cometidos, a maldição do marwolaeth (morte - Galês) irá voltar, me vingarei de todos que me esqueceram e que fizeram o mundo sobrenatural ser apagado das memórias dos humanos.... eu preciso pegá-la, preciso acabar com toda as chances de salvar as pessoas, Lua..."
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