Jaime Beaumont
Deixar a Mayara foi, sem exagero, uma das coisas mais difíceis que já fiz. Especialmente com o t***o acumulado que essa mulher me provoca. Ela mexe comigo de um jeito que me desestabiliza. Só o cheiro dela... já é suficiente pra fazer meu p*u dar sinal de vida.
É irracional.
Inaceitável.
Nunca imaginei que me veria assim por causa de uma mulher — logo eu, que tinha como lema a filosofia do “uma por noite, sem apego no café da manhã”.
Mas com ela...
Com ela, eu esqueço todas as regras que eu mesmo criei.
Acordo cedo. Muito antes do despertador tocar. O corpo está agitado demais pra permanecer na cama. Visto o short, amarro o tênis e saio pra correr. Preciso esvaziar a cabeça — ou pelo menos, tentar. Depois de quase uma hora trotando pelas ruas frias de São Paulo, volto
