Prazer ao vivo

    — Amor, o que está fazendo? Eles já chegaram. — Jungkook entrou no quarto, alertando, e acabou dando de cara com seu namorado completamente despido diante da cama.     O rapaz de cabelos mentolados e pele alva parecia encarar algo sobre o móvel, enquanto movia lentamente os quadris, mas ao ouvir o alerta do namorado, virou o rosto espantado para exclamar um sonoro e nervoso:     — Já?!     — Sim, estão na sala. — se aproximou devagar, afinal de contas, não podia desperdiçar um abraço naquele corpo desnudo e que devia estar aquecido do banho quente.     — Eu ainda não decidi o que vestir, Jungkookie. E eles ainda vão ajeitar tudo, não é? Me ajuda aqui. — chamou o namorado para ajudá-lo em seu dilema, embora fizesse alguma ideia de qual seria a escolha que ele faria. Conhecia muito bem Jungkook e às vezes jurava que podia ler a sua mente.     Jungkook já estava a menos de um passo do namorado e não pôde conter mais suas mãos de tocarem a cintura fina a sua frente, além de tudo, o Min estava peladinho, assim como tinha vindo ao mundo e já era resistência demais não jogá-lo na cama bem diante deles e fodê-lo no momento exato. Bastou seus dedos tocarem a pele alheia para que o mais velho gemesse baixinho e se arrepiasse inteiro. Isso só podia ser provocação ou ao menos era o que o Jeon pensava.     Respirou fundo, pensou nos planos do dia e se conteve em deslizar o nariz pelo pescoço colorido — seus beijos faziam uma verdadeira arte na pele do rapaz e tinha orgulho disso — inalou o cheiro da pele recém limpa e sem perceber acabou colando seus quadris na b***a farta que chamava atenção.     — Não começa. — reclamou, cheio de manha, batendo o ombro contra o peito do outro.     — Eu estou dando o meu máximo aqui. — disse bem rente a orelha, só para maltratar o baixinho, essa era a sua vingança particular. Sabia do fraco que o mais velho tinha por sua voz, aliás gostava de se gabar por ser inteiramente o ponto fraco do namorado. Embora com muito esforço, Jungkook ainda era o mais resistente dentre os dois. — Me diz, o que quer?     Yoongi encarou finalmente seu namorado e percebeu o quão casual e confortável ele estava, mas a grande coisa sobre isso era que Jungkook poderia vestir o pijama mais surrado do mundo que ainda era sexy pra c*****o. Fez um biquinho pensativo, correndo os olhos pelo peito largo a sua frente e os desceu da camisa acinzentada, que caberiam dois Jungkookies dentro. Adorava os braços fortes do namorado, cobertos por tatuagens e adorava o jeito viril dele. Sempre tivera uma enorme atração por homens viris... Mas não deteve seus olhos no tronco e, quando sua visão chegou a calça moletom de tom escuro, não se surpreendeu que a ereção do namorado estava evidente entre as coxas grossas.     — Droga. — passou a língua pelos lábios pequenos e deslizou o indicador no meio do peito do outro, sentindo sua entradinha dar uma leve fisgada.     — O que foi?     — Não é nada. — estalou a língua. — Eu vou vestir algo casual também.     E dito isso, Yoongi virou-se de costas e debruçou-se sobre a cama, tudo muito bem planejado. Sua coluna estava bem curvada e a b***a arrebitada, permitindo que o outro visse suas bandinhas separadas e úmidas. Jungkook o encarava boquiaberto, aquilo era o inferno. Só podia ver escuridão além da f***a, mas conhecia muito bem aquele lugar e imaginá-lo era uma tortura, se não poderia devorá-lo bem agora. Além do mais, o modo como estava melecado até as coxas e os testículo era tentador demais.     — Aqui. — ergueu-se de novo e virou-se rapidamente, esmagando uma camisa de tom encardido, com a sigla SF estampada no centro do peito que era uns três tamanhos maiores que o seu, contra o nariz. — Nada melhor do que usar uma camisa do meu namorado. — sorriu de um jeito dissimulado e a vestiu imediatamente. — Como estou?     A camisa ficava solta em seu corpo, dando a impressão de que ele era ainda menor, e a barra ficava no meio de suas coxas.     — Perfeito, por mim você nem coloca nada por baixo, só vai dar trabalho de tirar. — agarrou a cintura esguia de novo e dessa vez o puxou sem cuidado contra o seu corpo.     O casal estava colado e Yoongi sentia que ia perder o controle e teria também uma ereção logo, logo. Espalmou a mão no peito do namorado e tentou afastá-lo.     — Mas eu vou vestir algo por baixo, vamos, me deixe terminar de me vestir.     — Só depois de um beijo.     — Sem beijos, Jungkookie. — tentou ser firme.     — Eu não vou te soltar até me dar um beijo.     — Eu te conheço, nunca é só um beijo... — estreitou os olhos para lhe encarar, mas fazia biquinho e isso era um pedido, certo?     Para Jungkook a resposta era: "sim".     Apertou ainda mais o pequeno em seus braços, quase dando a volta em seu corpo, e roçou sua boca pequena na dele, com um sorriso já de vitória. Afinal, continuava sendo o ponto fraco de Yoongi desde o começo, por mais que o baixinho tentasse provocá-lo, no final era o mais fraco a resistir.     — Sem gracinhas, promete? — já se rendia.     — É você quem decide, meu amor.     Pronto, estava tudo nas mãos de Yoongi. Então, a primeira coisa que fez foi abocanhar o lábio inferior do outro e sugá-lo, logo recebendo o mesmo carinho de volta. Em segundos suas bocas se encaixavam, eram velhas conhecidas, suas línguas já estavam juntas naquela brincadeira há três exatos anos, porque foi bem no primeiro encontro que elas se conheceram, mas isso é assunto para depois, para frente das câmeras, onde aquele casal contaria tudo ao seu primeiro milhão de seguidores. Como se conheceram, como o amor chegou, como Yoongi juntou-se a Jungkook em suas transmissões e algumas curiosidades do dia-a-dia, mas o que mais aquele público esperava era a performance ao vivo que teria no final.     — Jungkook, Yoongi. — bateram na porta de seus quartos.     E foi só aí que Yoongi percebeu que estava com as pernas atracadas em volta da cintura do Jeon, que agarrava forte sua b***a e massacrava sua ereção contra a dele. O beijo já tinha um sabor feroz e seus lábios estavam avermelhados e inchados.     Jimin não bateu na porta uma segunda vez, ele simplesmente entrou, com Taehyung em seu encalço e este tinha uma câmera nas mãos.     — Uau, pega essa cena, Tae. — apontou para o casal atado de frente a cama. — Já instalamos todas as câmeras e vamos ficar ao vivo, estão prontos?     Jungkook deixou Yoongi no chão e o colocou de frente a si, passando as mãos por sua cintura e apertando-as de frente a sua barriga. Cheirou os cabelos esverdeados e sorriu.     — Claro... Né, amor? — o encarou, especulando em seguida.     Yoongi segurou a nuca do moreno e o puxou para si, para sussurrar em sua orelha a última provocação:     — Eu ainda estou sem nada por baixo.     Jungkook estremeceu inteiro e, por Deus, quase jogou todos os planos pelos ares para se afundar no amor daquele corpo e entre aquelas coxas que, ainda se lembrava, estavam molhadas de lubrificante. Mais uma vez respirou fundo e soltou o corpo que abraçava, se afastando. Foi até Jimin e Taehyung, com uma frustração tão evidente quanto a sua ereção, e os arrastou para fora do quarto. Deixaria que Yoongi colocasse a maldita peça de roupa ou enlouqueceria antes da transmissão começar.     Não levou muito tempo e o mais velho apareceu na sala, se juntando ao resto do grupo. Jungkook estava sentado em uma poltrona e m*l podia notar se Yoongi tinha mesmo vestido algo por baixo da camisa, porque ela ainda parecia um vestido em si, destacando suas pernas finas e pálidas.     — Estou pronto. — anunciou, correndo para o lado do namorado, para sentar-se, não na poltrona disposta para si, esta foi completamente ignorada, pois o lugar que o mais velho mais gostava de sentar era no colo do amado, que sempre o recebia bem dentro dos seus braços tatuados.     — Podemos começar? — Jimin perguntou pela última vez, recebendo o aceno dos rapazes. — 3, 2, 1... Estamos ao vivo.     A luz vermelha na câmera de Taehyung se manteve viva. O casal sorria, de mãos dadas, enquanto anunciavam o início da live mais esperada do BangCon.