Lucas olhava Oliver com firmeza, e me entrelaçou com o braço direito, segurando firme minha cintura. Era impressionante que mesmo em situações assim seu sorriso cínico prevalecia no rosto, como se ele fosse imbatível, ou se ninguém fosse capaz de acabar com sua autoestima irritantemente alta. Lucas percebeu isso por isso não hesitou em entrar nessa por mim.
— Vai, Oliver. Explica — eu insistia, querendo muito que ele dissesse algo que o incriminasse.
— Ela está desconfiada com uma coisa bem engraçada, amigo — ele ria, tentando se explicar, provavelmente muito nervoso, mas orgulhoso demais para demonstrar — ela acha que eu comi todos os salgadinhos. Acredita?
Os ombros de Lucas aliviaram, eu senti. E parte de mim ficou muito irritada por ele ter conseguido se safar.
— Amor, que coisa f*
