MÁXIMOS CASTELINE:
Olho para o meu braço que arde um pouco, e faz pequena mancha de sangue na minha camisa, minha sorte é que pegou apenas de raspão. Quero tanto m***r aquela peste, ao mesmo tempo que quero toca e contemplar cada curva que ela exibe no seu corpo enlouquecedor. Deixando algumas notas sobre a mesa, sigo para fora do restaurante levando comigo os documentos.
— maldito... desgraçado... resto de aborto do satã! — ela chuta algumas pedrinhas, irritada. — vou mata-lo e jogar para os porcos comerem, se bem que os coitadinhos não merecem comer lixo!
— minha noiva e tão carinhosa. — provoco sarcástico atrás dela, a assustando.
Com uma rapidez surpreendente, sinto seu punho acerta direto no meu olho esquerdo. Não sei como essa anã do cabelo de fogo acertou meu olho, mas isso dói pra c****e.
Diaba!
— inferno. Você não pode me deixar em paz nem ao menos um segundo? — rosna como uma fera em minha direção.
— meu olho e meu braço estão doendo. — dramatizo, e ela revira os olhos. — é sério Katharina, eu não estou me sentindo bem. — finjo tontura, chamando sua atenção.
— mas é um m*****s mesmo. — me faz sentar em um banco, próximo ao restaurante. — quantos dedos tem aqui? — balança o dedo do meio em minha direção.
— três... — ela dá um t**a na minha cabeça. — ai desgraça! — passo a mão no lugar atingido. — peste só vive me batendo, não sei porque você me odeia tanto. — murmuro indignado.
Sou amigo do Sebastian desde que éramos moleques, quando a Kathe era menor, ela era muito grudada em nós, porém tudo mudou quando já estávamos na faculdade, e ela tinha uns 15 anos, e passou a me odiar com todas as forças. Mas não é qualquer implicância não, era do tipo colocar uma barata na minha comida, e pimenta na minha cueca.
— você ser um i****a b****a, não é motivos suficiente? — revira os olhos sem ao menos me olhar.
Como é que eu fui me apaixonar por essa diaba? Só pode ser castigo divino!
— você e tão insuportável! — suspiro cansado e irritado comigo mesmo, porque mesmo ela sendo esse monstro agressiva, ainda desejo ela perto de mim. Só para mim.
E também vamos combinar, que não facilito muito sua vida.
— sou tão insuportável que quer, que case com você, seu troglodita. — olha o celular, e revira os olhos brava. — filho da p**a.
Nunca deixaria ela casar com outro, já sinto meu peito inflamado de raiva, sempre que sei que essa peste tem seus "casos", mas com sorte consigo f***r todos os seus relacionamentos. Quando Sebastian me falou sua idéia absurda, não pensei duas vezes antes de começar a agir.
— esta esperando alguém? — ela me olha séria. — vamos comigo, as fazendas ficam próximas, e não sei se consigo dirigir.
Sabe quando você faz m***a, sabe que está fazendo, mas continua? Eu nesse momento.
— vou poder dirigir seu carrão? — sorriu parecendo o coringa, e engoli em seco olhando para minha picape novinha. — ele deve custar mais que meu apartamento. — desliza a unha pela lateral do carro, com um olhar diabólico.
— meu braço já está melhor. — aviso, indo para a porta do motorista.
Ela se aproxima me olhando de um jeito, que faz meu corpo arde. Sua estatura pequena encosta na minha, e ela desliza o nariz por meu peito. Meu coração acelera vendo ela inalar meu cheiro, suas mãos macias descansar sobre meus ombros e seus polegares acariciar o início do meu pescoço.
— você e tão cheiroso Max. — diz em ronronar, deslizando suas mãos por meu peito, e cravando suas unhas na minha cintura. — tão quente... — beija meu peito, acariciando os lados do meu corpo, me deixando arrepiado.
— diaba... — minha voz sai suave, totalmente envolvido por suas carícias.
Sinto minha pele aquecer com o toque dela, e fecho meus olhos inebriado, ficando e******o com seu cheiro, até senti-la se afastar de mim. Abro meus olhos e encontro seu sorriso m*****o, enquanto balança as chaves, e morde o labio, segurando a risada.
— me devolve a chave diaba! — peço em um brunido, e ela dá volta no carro correndo, me fazendo a segui-la. — me devolva a chave Katharina. — ordeno irritado.
— nem mais um passo, ou vou fazer uma bela arte nessa belezinha aqui. — encosta a chave na porta do carro, ameaçando risca-lo.
— Kathe, para com isso. Essa brincadeira esta indo longe demais. — peço estendendo a mão.
— longe demais Max? — questiona irritada. — você vem falar em "longe demais", após ter me aprontado essa m***a?
Eu sou mesmo um i****a, por achar que ela estava querendo alguma coisa comigo, após o que eu aprontei. Eu sabia que tinha que me preparar para a represália, porém agi por impulso, sobre os encantos dessa tinhosa.
— pensa direitinho no assunto Kathe, eu sei que agi errado em fazer isso sem comunicá-la, porém pensa que faço pensando na sua p******o, não pode casar com um desconhecido qualquer. — apelo, tentando acalma-la.
— não Max, você fez isso por qualquer outro motivo, menos pensando na minha segurança. — declarou me olhando decepcionada.
— vamos esquecer nossas desavenças, e vamos tentar nos dar bem, ao menos pelo bem da fazenda. — peço e ela n**a abrindo a porta do carro. — pense no Sebastian Kathe.
— se você quisesse mesmo nós ajudar, teria se reunido conosco, e tínhamos chegado a um acordo, mas você preferiu me impor essa porcaria. — avisou entrando na porta do motorista, e batendo com força. — entra, ou deixo você a pé, aqui.
Dou a volta no carro desistindo de discutir, sei que ela tem razão, porém também tenho consciência que Sebastian jamais aceitaria minha ajuda, porque mesmo oferecendo varias vezes um empréstimo a ele, nenhuma vez ele aceitou.
— você não vai se vingar na minha bebê, não é? — pergunto com cautela, apertando bem o cinto, quando entro no carro.
— ela não tem culpa do dono ser um b****a troglodita. — liga o carro e sai com um sorriso no rosto, que me faz arrepiar até a espinha dorsal.
— diaba? — chamo com calma, e ela me olha de esgueira. — porque você não gosta de mim?
Ela respira fundo e fica pensativa, aumentando cada vez mais a velocidade, pela estrada carroçal. Realmente eu quero saber. Eu sempre gostei dela, e apartir dos quinze, ela começou a ficar um mulherão, e eu um cara já com vinte e um, não me sentia nada bem em desejar a irmã do meu melhor amigo, que ainda era uma menina, até me distanciei um pouco.
— nossos sentimentos são todos recíprocos, eu não gosto de você, e nem você de mim, não tem um motivo específico. — da de ombros sem me encarar. — e agora você me deu mais um motivo para te odiar.
— so devolvo o que você me faz, e nem é na mesma moeda. Não posso deixar que case com qualquer louco, que você conhece pelo jornal. — suspiro cansado, e ela fica em silêncio. — lembra quando você colocou molho de pimenta na minha cueca? — relembro e ela sorri maligna.
— claro que lembro, foi depois que coloquei descolorante no shampoo da sua namorada. Ainda lembro dela gritando. — gargalhou divertida, e acabo rindo também.
— porque você fez aquilo? — questiono curioso.
Algumas das mulheres das quais eu tive algum relacionamento, sofreram com o ódio da Kathe, algumas foram bem merecidas, outras nem tanto, mas todas de alguma forma sofreram, e no fim, eu escolhia a minha diaba ruiva.
— ela tinha me empurrado na piscina, e ficava implicando com o meu peso, e essas coisas. Você não imagina o quanto é r**m para uma adolecente, ter alguém te lembrando a todo instante seus defeitos. — dá um sorriso sem graça.
Eu não achava ela f**a, eu a ignorava na falha tentativa de não parecer um doente por deseja-la. E agora já uma mulher, eu não sei nem o que falar, uma deusa enlouquecedora.
— ela era uma b****a, você sempre foi linda. — falo sincero, e ela sorri de lado. — mesmo sendo esse pequeno monstro mau.
— agora eu sei disso, mas a Cat adolecente não sabia. — da de ombros. — também coloquei cola adesiva na calcinha dela. — encarei a criatura incrédulo.
— c*****o! — prendo a risada. — você fez ela fazer depilação cavada, e passa uma semana usando pomada. — ela dá um sorriso mostrando todos os dentes perfeitos.
— eu sou uma diaba como você diz, mas você também é, lembro do dia que me prendeu no banheiro, e assustou o John. Não acredito que disse que eu usaria aquela prótese gigante nele. Sabia que quando vou ao mercado, ele ainda me olha estranho? — questiona fazendo uma careta engraçada.
— não sei para que você tinha aquele troço daquele tamanho. Você só tinha uns 16 anos. — ela levanta uma sobrancelha, me encarando debochada.
— você com 16 não se masturbava?
— sim, mas precisava ser um p*u daquele tamanho? — ela da ombros rindo. — tinha uns 25 cm, parecia de um cavalo. — ela gargalha da minha cara.
Kathe era adolescente quando começou a sair com um garoto da escola. Agindo cheio de ciúmes, prendi ela no banheiro, e mexi nas suas coisas até encontra o pênis gigante, mostrei ao garoto dizendo que ela usava aquilo nos caras, mas que ele não precisava preocupasse, porque só doía muito na primeira vez. O garoto fugiu como o d***o da cruz.
— quando comprei pela internet, eu não sabia que era tão grande, meu senso de medida era péssimo. — afirma sorridente.
Bipolar!
— eu lembro quando chegou aquela caixa no dormitório da faculdade, e o Sebastian abriu sem saber o que era. Nunca tinha visto meu amigo tão envergonhado. — gargalhamos. — e quando ele soube que era seu, a pressão dele caiu, e precisou tomar leite com sal.
— eu era menor, e tinha que compra com o cartão dele, e o endereço do dormitório ja estava registrado, então as vezes esquecia de por o da fazenda. — explicasse divertida.
— uma vez foi algumas lingeries. Aquelas foram eu que recebi, e abri achando ser a bola que haviamos comprado. — conto lembrando das pequeninas, que me fizeram pirar, imaginando suas curvas gostosas naquelas peças.
— já fiz meu irmão passar por poucas e boas. — reconhece pensativa. — no dia que ele chegou no meu apartamento e tinha um cara saindo, ele quase morre.
Sinto minha boca amarga. c*****o, não gosto nem um pouco de imagina-la ficando com outros. Pode ser doentio o que sinto por ela, porém sentimentos nao são controlados. Já tentei de todas as formas vê-la apenas como uma irmã, mas é uma sensação sufocante.
— você não devia fazer isso. — controlo a raiva, e ela me olha em desentendimento. — levar companhia para sua casa.
— se você esta se referindo as fodas, eu não levo. — sorriu de lado. — o homem, apesar de uma delícia, era o montador de móveis.
Dou um suspiro aliviado. A imagem dela com outro, me faz tremer na base. c****e, já fiquei com varias mulheres, mas mesmo assim ainda me sinto m*l. Se bem que já faz um tempo que não fico com ninguém, desde que essa diaba voltou a mora na fazenda, não sai um minuto do meu pensamento.
— você teve a primeira vez com aquele moleque? — pergunto sendo o i****a masoquista de sempre.
Sempre gostei de saber tudo que estava acontecendo com sua vida, mesmo que estas me deixasse perdido de ciúmes, e raiva.
— não vai rir de mim tá peste? — assinto já querendo rir, imaginando qual a m***a que ela fez.
Eu sou tão b***a para ri, que quando alguém fala; vou te falar algo, mas não vai ri... Eu já estou rindo.
— prometo. — encaro ela em expectativa.
— eu tinha comprado um vibrador e estava brincando com ele, eu iria colocar só a pontinha, mas meio que sentei nele sem querer, e lá se foi minha virgindade. — faz uma careta engraçada, e eu gargalho.
— so você mesmo para fazer uma coisa dessas Kathe. — ela me olha emburrada. — poxa, não tinha alguém que você imaginou, que podesse fazer isso?! sei lá... — EU. Pensei comigo mesmo.
— na verdade tinha, e talvez minha "primeira vez" tenha sido melhor, porque estava imaginando que estava com ele na hora. — deu um sorriso pensativo.
Parei um pouco, e por mais i****a que pareça, sorri imaginando que fosse eu a ter sido seu primeiro, tê-la feito minha.