Capítulo Dois

1106 Words
Ana se sentia sufocada, principalmente epor seu pai querer decidir seu futuro, o que ele achava que era melhor para ela, ela amava o pai, mas para uma pessoa tão decida e cheia de personalidade era sufocante ter alguém que se achava no direito de controlar sua vida. Ela dirigiu por horas, mas parecia que nada a trazia paz foi então que parou na praia, estacionou o carro e ficou ali sentada na área, refletiu sobre tudo o que o pai já havia feito para cortar suas asas, inclusive, uma oportunidade de emprego em Nova York, só por dizer que ela não deveria ficar longe da família, usou de todas as chantagens emocionais possíveis, no que resultou Ana trabalhar para ele. Ela não se sentia feliz, sempre buscava por algo, mas não sabia o que era, mas o fato era que não se sentia completa e realizada. Depois de horas pegou o carro e rodou mais um pouco pela cidade, estava disposta a ceder mais uma vez ao desejo do pai, iria sair com o Rodrigo, mas isso não era porque ela estava cedendo, era porque a princípio não queria enfrentar outra briga com seu pai, estava cansada, literalmente cansada e sem saber o que fazer. Parou o carro e viu que do outro lado tinha uma igreja. Seus pais sempre foram católicos, desde de novos criados dentro da doutrina cristã. Ela apesar de ter sido também criada dentro dos mesmos padrãos, tinha divergências de algumas coisas que seus pais, não crítica ou julgava os outros pelas suas escolhas e nem era uma pessoa preconceituosa, decidiu entrar na igreja e rezar um pouco quem sabe assim encontraria paz em seu coração. Dentro da bolsa pegou seu terço, sempre a acompanhava em qualquer lugar, era o terço de sua avó, a mês.a a deu quando Ana fez a primeira comunhão. Desde então não desgrudava dele, mesmo não sendo uma cristã assídua as missas. Entrou na igreja e foi direito aos primeiros bancos, a princípio ficou sem saber o que dizer, era muito tempo em que não entrava em uma igreja, isso porque achava algumas coisas erradas, e quando sua avó faleceu,há três anos se revoltou contra Deus. Ficou ali silenciosamente. Alan após o almoço voltou para a paróquia onde estava, chegou e rezou. Dentro da igreja eram ele é mais dois padres, eles se reversavam dentro das atividades da igreja. Pela manhã como já havia presidido uma missa pela manhã. As duas missas da noite seriam revezadas pelos padres Caio, que era mais novo que Alan e Padre Augusto, que estava por volta dos seus 50 anos. Com isso Alan ficou responsável por ficar no confessionário, algumas pessoas gosta em de se confessar antes das missas. Ele já atendia algumas pessoas, as vezes eram tantas pessoas eu ele realmente nem lembrava dos seus pecados, apesar de conhecer algimas, devido ao fato de participarem de algumas atividades da igreja. Ana ainda se sentia travada, viu que existia uma movimentação dentro da igreja e percebeu que eram confissões. Ela pensou que talvez se um padre a ouvisse pudesse a aconselhar melhor. Foi até a fila, seria a última. Ouviu alguns cochichos de algumas jovens, mas não entendeu o que eram e nem fez questão. Estava concentrada nos próprios pensamentos. Demorou um pouco até chegar a sua vez ela se dirigiu até o confessionário e se ajoelhou. Alan: Me diga, filha o que te aflige? Que voz, Perfeita! Ana pensou. Ana: Eu não sei por onde começar , Padre. É a voz mais doce que já ouvi, parece um anjo, mas ao mesmo tempo tem angústia. Pensou Alan Alan: Diga-me o que te aflige. Ana: Padre, eu gritei com meu pai, mas apesar de ter desonrado a sua autoridade eu não me arrependo, ele quer me arrumar um namorado, mas eu não quero, eu não fui feita para o amor, eu nem sei o porquê de estar aqui se há muito tempo eu não entro em.uma igreja Alan se calou só ouvindo aquela voz. Alan: Porque não vem mais a casa de Deus? Ana: Não sei, só me afastei, mesmo com meus pais sendo frequentadores assíduos eu nunca fui tão rigorosa na minha fé. Alan: Compreendo sua revolta é algo natural do lado humano, na vida temos os livre arbítrio e para cada escolha nós temos uma coisa sequência, percebo que seu coração está angustiado. Ana: Eu não sei o que fazer, já perdi tantas coisas e que agora não sei se bater de frente com meu pai por querer seguir o que eu sou e não o que ele quer e o perder também. Alan: Tem medo de não fazer a vontade do seu pai e o perder também, correto? Ana: Sim! Alan: E o que ele quer que você faça? Ana: Quer que eu conheça outras pessoas e abra o meu coração para outro homem. Alan: Seu pai só deve estar preocupado com você e querendo seu melhor, vejo que o que ele pede não é algo horrível . Ana: Sim, mas ele quer controlar minha vida. Padre, não leve a m*l o que vou dizer, mas é a minha vida eu quem devo decidir o que quero pra mim ou não, eu quem devo escolher o que fazer na minha vida, como posso viver fazendo algo que não é meu desejo. Padre, eu não aceito que o meu desejo seja privado para fazer a vontade de alguém. Como posso ser feliz fazendo algo que não escolhi para mim? Só para agradar alguém. Alan ficou ali pensando, porque foi exatamente o que ele fez, seguiu o desejo de sua mãe e não o seu, ele era feliz? Na visão dele, sim ele era feliz! Alan: Tem coisas que pensamos que talvez sejam erradas, que não irão dar certo, mas lá na frente perceberemos que foi o melhor. Escute o seu pai, não estou dizendo para se reprimir a tudo, mas converse com ele e exponha o que pensa, tenha um diálogo. Quanto ao rapaz, dê uma oportunidade, não devemos julgar as pessoas sem conhecê-la, e talvez o amor venha de um momento inusitado quando menos se espera. E quanto ao seus sentimentos de perda isso é algo gradual da vida, perdemos e ganhamos sejam as coisas ou pessoas, faz parte é um ciclo da vida. Mas aconselho que reze e peça a Deus para aliviar seu coração, carregar sentimentos de revolta e angústia não fazem bem, Deus não teve culpa pelo o que aconteceu com sua família. Nem sempre na vida temos que arrumar um culpado para tudo. Rezarei por você e espero que ir fique em paz.
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