Capitulo 4 Ximena

1232 Words
A minha vida tinha mudado do dia para a noite, eu não conseguia acreditar que estava nas mãos de um homem como esses. Que ele acredita fielmente que é meu dono, que tem algum poder sobre mim, quando na verdade, eu não sou um objeto. O pior de tudo é que eu não faço nenhuma ideia de como me livrar dele, tudo o que sei é que se eu ficar fazendo coisas que o desapontem, ele vai me colocar de novo no escuro e eu odeio pensar nisso. Não conseguia dormir com a luz apagada, o medo fazia parte da minha rotina, me fazia lembrar dos traumas de criança. Portanto, eu queria ficar com a luz ligada o tempo todo e isso o incomodou. Ele com a sua bipolaridade disse que não dormia na mesma cama com uma mulher desconhecida, mas me deixou dormir no seu quarto. Ele iria desligar a luz e eu ao perceber gritei: — NÃO! — Qual é a gora garota? Você já comeu que eu to ligada — grunhir. — Eu não consigo dormir no escuro, quando eu falei que tenho medo do escuro, não era brincadeira. Por favor, deixa a luz ligada — pedi. — Isso será um problema, pois eu adoro a escuridão da noite — rosnou desligando a luz. Meu corpo começou a tremer de medo, quando ele se deitou na cama, de forma involuntária eu grudei meu corpo no dele enquanto me tremia. Poderia parecer loucura, mas eu realmente tinha traumas e eles estavam me atormentando cada vez mais. — Ficou maluca, a gente não é um casal. Vai se emocionada ou pimenta? — rosnou. — Eu tenho medo do escuro, por favor, não quero dormir com a luz desligada! Se for para dormir assim, eu vou ficar agarrada em você — disse sem jeito. — Se quer fazer papel de mulher! Então se agarra na minha p**a de uma vez por todas — grunhiu e eu soltei ele desapontada. — Seu ogro maldito! Você não tem coração mesmo — disse me afastando dele Dei as costas para ele e me enrolei dos pés a cabeça. Seria uma noite longa, dormir no escuro, mesmo que com companhia, me deixava sem chão, tremula e morta de medo. Durante a noite eu fiquei virando-me de um lado para o outro, sem conseguir fechar os olhos, como eu ficaria bem em um lugar que não conheço e com uma pessoa que me trata como se eu fosse um objeto qualquer na decoração, que visivelmente tem segundas intenções comigo? Passei tanto tempo rolando na cama que nem sabia mais se estava perto ou longe de amanhecer, mas assustei-me quando sentir suas fortes mãos me puxando para perto do seu peitoral. Ele beijou meu pescoço me surpreendendo com aquela atitude. — Eu te protejo ou Pimentinha. Para de ter medo que eu estou aqui — balbuciou dormindo. Aquilo despertou em mim algo que eu não sabia, meu coração ficou acelerado. O corpo quente dele no meu era perfeito. Aquele homem sabia o que estava fazendo e o meu coração talvez não suportasse, mas o meu cérebro entendeu que eu estava segura e me permitiu fechar os olhos. No dia seguinte despertei sozinha na cama, tudo parecia ter sido um pesadelo ou talvez um sonho maluco, no qual eu tinha sido vendida, mas pelo visto não era um sonho, era tudo real. Fui leiloada como um objeto, comprado por um homem sem coração. Estava louca para tomar um banho quente, queria lavar meus cabelos e me sentir melhor. Portanto, eu seguir até o banheiro, entrei tirando o capote dele do meu corpo, estava tão distraída que nem sentir sua presença O homem ficou em silêncio me observando e quando me virei quase tive um mini infarto, seu corpo escultural, ele com uma barriga de tanquinho perfeita, cabelos molhados. Era a figura do Zeus e eu estava perdida como uma presa. — O que ta fazendo aqui? — perguntei tampando meus s***s. — Esse é o meu banheiro, garota! — grunhiu. — Desculpa, eu pensei que poderia tomar um banho, mas… — ele me cortou. — Tome o seu banho, se quiser companhia nele, eu estou aqui — flertou, mas eu fingir não ouvir e corri para a parte do box. Ele saiu me deixando sozinha, com o coração acelerado e de alguma forma sedenta por um homem que é um perfeito cafajeste. Peguei a toalha e me enxuguei, em seguida, eu procurei por ele, mas não encontrei. Eu tinha a necessidade de vesti uma roupa e estava sem, portanto, ele tinha que providência algo para mim. Eu seguir caminhando a casa, desci as escadas e sem percebe que ele estava com um amigo, eu comecei a falar. — Ogro, eu não tenho roupas! Eu acabei tropeçando no tapete e a toalha caiu me deixando completamente pelada. — c*****o! Que delicia é essa? — perguntou o homem e ele me olhou rápido. Sheik se levantou apresado pegando a toalha e jogando em cima de mim. — Vaza, LM! Na boca a gente conversa c*****o — rosnou. — Espera ai, cara! Quem é essa garota que ta pelada na sua casa? — perguntou. — Mandei vazar, p***a! — gritou e o homem saiu rápido. Quando olhei nos olhos do Sheik, eu percebi que estava encrencada, pois o seu tom mudou rápido demais, ele estava com uma frieza no olhar. Assim que o homem saiu, ele veio caminhando na minha direção. — senhor Sheik, eu não sabia que tinha gente aqui, eu estava te procurando para dizer que eu não tenho roupas — tentei me explicar. — Pelo visto, você é uma p**a barata e está doidinha para dar a b****a, quer que u prepare uma festa onde você é o prato principal e todos os bandidos vão comer sua b****a? — perguntou me ofendendo. — Por que está falando desse jeito comigo? Não foi por querer — perguntei sem graça. — Você é a inocente? Que eu saiba de inocente você não tem anda garota. Ta achando que vai se criar? Eu te mato ou te faço virar uma p**a de vez, você quer isso? — rosnei batendo na mesa. — Não, eu não quero isso! Me perdoe, não precisa gritar desse jeito comigo. Eu não tive culpa e… — ele me interrompeu. — Se isso acontecer de novo, eu vou te dar um castigo e talvez você não goste dele e isso pouco me importa, pois eu não tenho pena desse c*****o, comigo é sem massagem, não adianta chorar c*****o — grunhiu. — Eu entendi tudo, não se preocupe. Juro por tudo o que é mais sagrado nesse mundo que vou me comportar — falei me tremendo. — Se o problema é roupa, no andar de cima tem um um guarda-roupa cheio de roupas feminina, vai lá e coloca uma no seu corpo, p***a — grunhiu me deixando sem graça. Sair correndo desnorteada, meu coração estava apertado. Aquele homem era um ogro, na verdade, ele era bipolar, eu tinha certeza disso e talvez a coisa mais difícil do mundo seria ficar perto desse tipo de pessoa que uma hora te quer perto, na outra grita e ofende. Deixei as lagrimas molharem meu rosto me sentindo completamente ofendida por ele e tudo o que ele me disse, querendo correr para bem longe, para não precisar ser humilhada do jeito que fui.
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