Como ser um submisso - Capítulo II

1655 Words
Sejam bem-vindos a mais um capítulo. Legenda Em itálico = memórias/flashbacks — Você tem certeza que é aqui, Jason? Isso é muito estranho. — Alex disse parado em frente a uma casa pequena no subúrbio da cidade. Não era a pior casa daquele bairro, mas também não era a melhor. Era suspeito, se alguém lhe perguntasse, sentia que alguma coisa não estava certa. — Eu nem sei o que a gente está fazendo aqui. — É uma surpresa. Vamos, entre. É seguro, eu juro. — Alex não se sentia bem com aquilo. Jason costumava ser seu amigo antes dele ir para a Europa, mas agora não tinha certeza. Alguma coisa no rosto de Jason o deixava inquieto. Alex olhou para Olivia e Luca que estavam ao lado dele e os loiros deram de ombros, sem falar nada. Ele decidiria se eles entrariam ou não. — Tudo bem, mas se você estiver aprontando alguma coisa… — Fica frio, cara. Você não confia em mim? — Alex não respondeu e Jason se virou antes que ele pudesse falar. O amigo abriu a porta da casa e os levou para dentro de uma sala, logo em seguida, lhes encaminhando por outra porta há menos cinco passos a direita, a abrindo também e mostrando uma cena que parecia ter saído diretamente de suas fantasias mais pervertidas. Um garoto de pele morena-oliva, cabelos negros e cumpridos estava pendurado ao teto por cordas e tiras de couro que seguravam seus braços abertos. Algemas de couro prendiam suas pernas, as separando, junto a correntes pesadas ao chão, e para completar, uma mordaça cobria sua boca e uma venda pesada de couro cobria seus olhos. O garoto era a coisa mais bonita que Alex já havia visto, mas dessa vez Jason havia ido longe demais. Se o amigo tinha se metido com o tipo errado de pessoa e agora queria que ele fizesse seu trabalho sujo por ele, Jason estava muito enganado. — Tudo bem, esse é o momento que eu me viro, saio por essa porta e finjo que não vi nada? — O quê? Não! — Jason disse gargalhando e sorrindo. — Esse é o momento que você se diverte. — Você não pode estar falando sério. Isso é tortura! Olha para ele? Ele parece… parece um escravo-- — Escravo s****l? Sim, ele é meu submisso. — Eu não vou fazer isso. Ele não parece capaz de consentir com nada. — É exatamente o contrário. Ele já consentiu. Ele faz o que eu mando. — Não, Jason. Eu não vou fazer isso. Era o que ele tinha dito, mas, então, porque Alex ainda estava lá olhando para aquele garoto amarrado e indefeso querendo fazer exatamente o que Jason o pedia. Sentia sua boca encher de água e vontade de ver se a pele do garoto era tão macia quanto parecia. — Vamos lá, Alex. Só um toque. — Jason segurou a mão de Alex e a levou ao rosto do garoto, a escorregando pelo pescoço arqueado e os cabelos que eram muito mais sedosos do que Alex pensava. Alex viu o garoto arquejar e abrir as pernas, praticamente o convidando. — Vamos, vá em frente. Isso parece alguém que não consente para você? É verdade, o garoto parecia gostar do que Alex fazia. Alex levantou sua outra mão e acariciou suavemente os m*****s eriçados, os beliscando em seguida. O garoto deixou a cabeça cair para trás e gemeu por trás da mordaça. Ele queria ouvir mais. — Qual é o nome dele? — Perguntou. Não se sentia confortável em continuar o chamando de ‘garoto’. — Jamie. Mas ele atende pelo nome que você quiser chamar. Alex se voltou para Jason, desconfiado, e não gostou nenhum pouco do tom de voz que Jason usou. Todos mereciam respeito, não importava o que ou como eles se comportassem. Voltou a olhar para Jamie e viu como ele respirava rápido. Tirou a mordaça da boca de Jamie e o viu tomar grandes fôlegos, como se não houvesse ar suficiente em seus pulmões. — Shhh… está tudo bem. Respire. — Alex disse e segurou na cintura de Jamie, o beijando suavemente ao encostar seus lábios devagar. Jamie parou de respirar por um momento e deixou que o ar saísse de uma vez, abrindo os lábios e oferecendo sua boca a Alex. — Muito bom. — Alex disse e fez o mesmo. Abriu os lábios, lambeu os de Jamie e deslizou sua língua para dentro da boca dele, devagar, sem querer assustá-lo, encaixando suas bocas preguiçosamente. Hmmm, ele gostava disso. Alguém que se entrega e deixa o controle para outra pessoa em seu estado mais indefeso e vulnerável. Realmente gostava. E já que podia fazer o que quisesse, escorregou sua mão pelo corpo de Jamie e tirou a sunga de couro que cobria suas partes, o apalpando sem pressa. Mas… isso podia ser possível? Abandonou a boca de Jamie, ouvindo um choramingo e olhou para baixo, encantado. Aquele era o menor pênis que ele já tinha visto, o falo e suas pequenas bolas cabiam na palma de sua mão. Precisava ver de perto. Pegou uma cadeira que estava encostada perto da cama e se sentou no meio das pernas de Jamie, as abrindo um pouco mais. Roçou a pontinha da cabeça pequena e lisinha com um dedo e massageou com dois o resto da extensão, era inacreditável. Jamie se contorceu todo, choramingando e gemendo, mas voltou a relaxar sob seus dedos. Ah, se não era a coisa mais bonitinha que ele já havia visto. Desamarrou as tiras de couro que prendiam as pernas de Jamie, uma por uma, e as colocou em cima de seus ombros, o segurando pela b***a empinada e macia. Alex o lambeu bem ali, roçando sua língua de baixo a cima, tortuosamente devagar e cuidadoso. Ele não pode mais se segurar. Sugou Jamie para dentro de sua boca e o chupou como se fosse um pirulito junto a duas balas gostosas e firmes. Chupou, chupou e chupou, chupou tanto até que o corpo de Jamie começasse a tremer, descontrolado, estremecendo em seus braços. Então, se levantou e o segurou pelas costas, fazendo Jamie enrolar as pernas em volta dele, desamarrando suas mãos e o colocando sentado em seu colo. — Você quer que eu te f**a, hmm? Você vai me sentir por dias. Vai ser tão bom. Ah, se vai. Alex voltou a beijar Jamie e procurou atrás do garoto, achando a entrada aberta e já lubrificada, só esperando por ele. — Oh, você se preparou para mim? Se preparou sabendo que um estranho iria te f***r forte e rápido, te usando feito um boneco sujo e velho? — Alex sentiu Jamie tencionando e rebolando em seus dedos, a cabeça jogada para trás e respirando rápido, pronto para gozar a qualquer momento. — Então você realmente gosta disso, de ser tratado feito uma v***a e ser obrigado a fazer tudo o que te mandam? — Sim, senhor. — Jamie disse finalmente, com a voz baixa e rouca, respeitosa, como se não estivesse acostumado a falar muito nessas horas. — Tudo bem, vamos fazer o seguinte. Você segura nos meus ombros e relaxa. Eu faço o resto. Jamie acenou, ainda com a venda e tateou até encontrá-los, se mantendo relaxado e com as pernas separadas, de costas contra seu peito e sentado em seu colocou. Alex tateou o interior de seus bolsos e achou uma camisinha, abrindo rapidamente seu zíper e a colocando. — Certo. Agora preciso que você respire fundo. Jamie fez. Ele respirou e no próximo instante uma cabeça gorda roçava sua entrada, a maior que ele já tinha sentindo. Não ia entrar, ele tinha certeza. Essa cara iria o arrebentar e o deixar aberto para sempre, mas, então, a cabeça se forçou e entrou, o abrindo e o fazendo gritar como ele nunca tinha feito antes. — Ah! Bem assim, se abra para mim. Só mais um pouco, eu sei que você consegue. Tudo bem, Jamie conseguia. Alex segurou uma de suas pernas para cima e pela primeira vez na vida, Jamie se sentiu verdadeiramente exposto e humilhado, mas ele se sentiu dilatando devagar, cada empurrão levando Alex para mais fundo, encontrando sua próstata no processo. Ele iria gozar, rápido e forte, como nunca antes, com só um pênis dentro dele para ajudar. — Senhor, por favor. — Sussurrou, envergonhado. Era a primeira vez que pedia por qualquer coisa, seu trabalho ali era agradar e não ser agradado. — Você quer gozar? Quer que eu toque nessa coisa pequeninha no meio das suas pernas ou quer gozar só no meu p*u? Tão gostoso, gatinho. Oh, ninguém antes havia o chamado de gatinho. Nem com tanto carinho e desejo na voz. Iria gozar a qualquer momento, agora. — No… no seu… — Mas já era tarde, Alex segurou em sua cintura, fazendo o resto de seu m****o entrar e o acertar em cheio. — Oh, olhe para isso, gatinho. Eu não sabia que uma coisa tão pequena poderia produzir tanta p***a. — E Jamie fez outra vez, porque Alex pediu que ele fizesse. Olhou para baixo quando Alex tirou sua venda e ele viu seu m****o espasmando e gozando, sem ajuda alguma, só com Alex se movendo devagar dentro dele, continuando a acertar sua próstata repetidamente. Jamie se encostou no peito de Alex e deixou que ele fizesse o que bem entendesse, roçando em sua próstata sensível e dolorida, o abraçando pela cintura bem apertado, nem se atrevendo a virar a cabeça e ver quem havia o fodido tão gostoso; era uma das regras dessas noites, Jamie não podia saber a identidade da pessoa. Se Jason decidisse lhe contar tudo bem, do contrário, ele não deveria espiar, senão correria o risco delas nunca mais acontecerem. Soltou um choramingo de dor e fechou os olhos, deixando que a sensação o levasse mais longe, enquanto que Alex pulsava e se esvaziava na camisinha.
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