Ciúmes em Chamas

1122 Words
BEN Mano, eu tava empolgado pra c*****o. Mais uma noite nos braços da Keyla. Ela era o que me segurava são nessa loucura toda. Tomei um banho demorado, passei aquele perfume que ela gosta, comprei umas garrafas de vinho e Ballena — ela adora essa p***a, mesmo eu não entendendo graça — e fui pra casa dela. O coração tava batendo forte, mas era de ansiedade boa, daquela que antecipa o prazer. Cheguei, toquei a campainha. Ela abriu rápido, mas a cara não era de quem tava esperando o amor chegar. Tava pálida, ainda mais branca do que já é. Eu diria até mesmo que ela estava assustada. Ela sussurrou: — O Douglas está aqui. Porra. Um balde de água fria. Mas eu não sou mole não. Entrei na maior cara de p*u, fingindo a maior naturalidade. — Opa, Douglas, sabia que você tava aqui. Passei na frente, vi você entrando, fui na adega e quando voltei vi o portão aberto e resolvi colar. Tô com uma fome do c****e, vim comer na sua mãe também. — falei, segurando as garrafas. O clima ficou tenso na hora. O Douglas me cumprimentou, mas o olhar dele tava estranho, desconfiado. Eu me sentei, tentei puxar um papo, mas era difícil. Difícil pra c*****o. Ver a Keyla ali, linda pra c*****o naquele vestido vermelho curto, e não poder botar a mão nela, não poder beijar aquela boca… e pior, ter que fingir que era só uma visita. Cada minuto naquela mesa era uma tortura. E aí veio a bomba. A Keyla solta pro Douglas que o pai dele vai ser solto. E o meu brother, o Douglas, fica felizão. Quase chorando. Fazendo planos, achando que a família ia se juntar de novo, que a Keyla e o Matemático iam voltar a ser um casal. Aquilo me consumiu por dentro. Um fogo subiu da minha barriga pro peito. A ideia dela voltar pra ele, de outro homem botar as mãos nela… não, p***a. Não dava. Eu não aguentei. Bati a mão na mesa com toda a força, fazendo os pratos pular. — Não quero o Matemático nesse morro! — gritei, a voz saindo mais grossa e possessiva do que eu queria. Os dois olharam pra mim, surpresos. A Keyla tentou segurar minha mão, um gesto de calma, mas eu me soltei. A raiva tava falando mais alto. Levantei e saí. Não dava mais pra ficar ali. Ainda não era a hora de contar pro Douglas que eu tava comendo a mãe dele. Que merda. Saí pra rua, peguei minha moto e saí acelerando. Dando grau, fazendo barulho, tentando extravasar a fúria. Eu tinha dado bandeira. Fui burro pra c*****o. Agora, pra proteger o Douglas — e a mim mesmo — eu ia ter que sustentar uma mentira. E eu odeio mentir pra ele, mas ia ter que inventar algo pra justificar minha atitude. Parei num mirante que tem aqui no morro, um lugar que eu vou quando preciso pensar. Acendi um beck e traguei fundo, sentindo a fumaça queimar o pulmão. Aí, o celular vibrou no bolso. Era a Keyla. 📲 Keyla: que droga foi aquela? O Douglas agora tá pensando mil coisas, você deixou ele desconfiado. Vamos dar um tempo, Ben. Dar um tempo? DAR UM TEMPO? Ela tá terminando comigo? — eu pensei, alto, pra mim mesmo. — Tá terminando comigo por mensagem? Por causa dessa merda? A raiva voltou, multiplicada por dez. Não, p***a. Não ia ser assim. Joguei a ponta do beck no chão e peguei a moto de volta. Não pensei duas vezes. Fui direto pra casa dela. Parei a moto na esquina e fui andando. Bati na porta. Ela abriu rápido, com aquela cara de susto de novo. — O que você tá fazendo aqui? O Douglas acabou de sair... Eu entrei como um furacão, fechando a porta atrás de mim. Em dois passos, eu a peguei e a empurrei contra a parede da sala, segurando ela pelo pescoço, com força, com firmeza pra mostrar que eu tava falando sério. O olhar dela era de espanto, sim, mas tinha um brilho de medo e… t***o? Não sei. — Você não vai terminar comigo assim, tá me escutando? — gritei, a voz saindo rouca da raiva. — Não vou deixar o caminho livre pro teu… pro Matemático voltar pra cá. Você agora é minha, Keyla. Tá ouvindo? Ela não falou nada. Só balançou a cabeça, concordando, os olhos fixos nos meus. Eu soltei o pescoço dela — ela levou as mãos pro pescoço que ficou marcado — cravei meus lábios nos dela num beijo que era pura fúria e posse. Mordi os lábios dela, sentindo o gosto doce do sangue. — Você tá tão gostosa com esse vestido — eu disse, a voz mais baixa, mas ainda carregada e ela ficou vermelha, parecia que tinha esperado a noite inteira por aquele elogio. Aí, eu a peguei no colo. Ela não é leve. É uma p**a de uma mulher com carne. Levei ela pro quarto e joguei ela na cama. Ela caiu com as pernas abertas, e eu vi tudo. Não tinha calcinha. — Sem calcinha — constatei, o t***o tomando conta da raiva. — Você disse que queria um jantar especial… eu imaginei que a sobremesa tinha que ser especial também — ela disse, com um sorriso maroto, se abrindo mais pra mim. — Minha gostosa — grunhi, e caí de boca na bucetinha dela. Chupei ela com uma fome selvagem, arrancando gemidos altos dela. Ela tentou guiar minha cabeça, mas eu não deixei. Eu tava no comando. Queria ela toda, mas não ia deixar ela gozar. Ainda não. Parei, ela gemeu de frustração. — Fica de quatro. Vou te comer gostoso com esse vestidinho curto. Ela obedeceu na hora, se virando e arqueando as costas. Aquele vestido vermelho subiu, expondo a b***a perfeita e a b****a molhada. Eu fiquei de joelhos atrás dela, passei a cabeça do meu p*u na entrada, pincelando, enrolando pra entrar. Ela gemeu, implorando. — Por favor, Ben… E eu entrei. De uma vez. Fundo. Um gritinho e depois uma risada safada saiu dela. Era o som mais gostoso do mundo. E aí, eu comecei a meter. Com força, com raiva, com posse. O vestido dela subindo mais, os meus gemidos e os dela enchendo o quarto. Eu segurei os quadris dela e fodi como se fosse a última vez. Porque, nesse ritmo, se eu perdesse ela, eu não sei o que eu seria capaz de fazer. O ciúme tinha me transformado num animal, e a única coisa que acalmava a fera era o corpo dela. E naquela noite, eu ia comer ela até não sobrar mais dúvida de quem era o verdadeiro dono da Keyla.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD