Dom narrando O sol m*l tinha nascido quando eu acordei. Manuela tava ali, deitada do meu lado, respirando de forma tranquila, o rosto sereno, coisa rara depois de tudo o que a gente passou. Fiquei uns minutos só olhando pra ela, admirando cada detalhe do rosto dela, até sentir meu celular vibrar na mesinha ao lado. Estiquei o braço, peguei o aparelho e vi que era uma mensagem do meu pai. “Ferraz tá morto. Missão cumprida. Agora é hora de vocês viverem um pouco. Aproveita, filho. A guerra acabou… por enquanto.” Soltei o ar pesado, como se finalmente pudesse respirar de verdade. Ferraz tava morto. Aquele desgraçado não ia mais assombrar nossas vidas. Olhei de novo pra Manu, que ainda dormia, e um sorriso de canto brotou no meu rosto. Ela merecia paz, merecia viver, merecia o mundo – e e

