Vick narrando - continuação O silêncio se instalou no quarto. O único som era o barulho dos carros distantes na rua lá embaixo. Eu me sentei numa poltrona perto da cama, cruzando os braços e olhando pro celular a cada dois minutos. Nada. Nenhuma mensagem. — Vick… você acha que eles tão bem? — Manu perguntou, a voz trêmula. Engoli seco. Não podia mostrar fraqueza pra ela. Não agora. — Eles tão bem, amiga. O Dom é um monstro, você sabe disso. E o Matteo tá lá com ele. Eles não vão deixar esses desgraçados ganharem. A gente vai ouvir deles logo, tenho certeza. — falei firme, mesmo sem ter certeza de nada. Manu assentiu devagar, mas as lágrimas começaram a escorrer pelo rosto dela. Ela tava destruída por dentro, e eu não podia fazer nada além de estar ali, segurando a barra junto com ela

