Chapter One — Beginning...

1673 Words
Gabrielly Rodrigues 🥀 Terminei de prender o meu r**o de cavalo e passei o meu perfume. Coloquei o relógio e tentei colocar os acessórios o mais rápido possível. Meu irmão tava me esperando pra gente ir na favela olhar as casas, mas ele odeia esperar. (...) Arthur: vamo, Gabi. Clara: eu vou perder o meu salão de beleza, garota. Gabi: problema seu, garota — Coloquei o meu celular no bolso e desci as escadas correndo. Meu irmão tava sentado no sofá, com a noiva no colo. 3 anos dessa merda e eu ainda não engoli isso. Arthur: não comecem, a minha paciência tá por um fio hoje. Clara: essa garota é insuportável — a v***a reclamou enquanto ia pra cozinha. Gabi: manda sua noivinha parar, senão eu vou quebrar a cara dela — avisei pro meu irmão. Clara: deixa de mi-mi-mi. Você só late na frente do teu irmão, baby. Arthur: para de provocar, Clara. E vamo logo, eu tenho coisa pra resolver. Gabi: você vai me deixar na favela, né? Clara: nem pensar, nós vamos no meu salão de beleza primeiro. Gabi: Ok, vocês vão, eu vou de moto pro morro. Arthur: sozinha, Gabrielly? Clara: o que você quer tanto ver lá? Já vai dar pra alguém logo cedo? — essa v***a perdeu o medo de apanhar. Isso que dá ficar dando moral pra mina sonsa desse jeito. Gabi: escuta aqui... — meu irmão entrou no meio de nós duas. Arthur: respeita ela, Clara. Ela vai lá resolver umas coisas da nossa casa. Clara: eu não vou morar lá, Arthur. A gente já conversou sobre isso. — eu que não vou ficar no meio dessa guerra de casal. De brigas, já basta as minhas. Gabi: tô indo, viu? — peguei a chave da moto na estante. Arthur: vai sozinha? Gabi: vou, ué Arthur: beleza, eu vou deixar ela no salão e já chego lá. Gabi: tá bom — beijei a bochecha dele e saí. (...) Cheguei na favela e os meninos liberaram a minha entrada. Eles são um amorzinho comigo. Eu subi direto pra boca atrás do Dom. As coisas tavam bem paradas por aqui hoje. Entrei na salinha e o Dom sorriu me vendo, retribuí o sorriso e me encostei na porta. Dom: e aí, gata. Gabi: olha como você fala, viu? — ele deu risada e voltou aos assuntos com os meninos que tavam na sala. Fiquei encostada na porta esperando ele terminar, mas nem demorou muito. Logo ele dispensou os meninos e me chamou pra perto dele. Sentei na mesa e ele me roubou um beijo. Gabi: se liga, Dominic Dom: que que é, abusada? Gabi: sua namorada pode aparecer aí, né. Dom: lá em casa você não liga pra ela, né — falou com um sorrisinho cínico. Gabi: lá ela não pode entrar a qualquer momento, baby. Dom: então vamo pra lá — ele passou os braços ao redor da minha cintura. Gabi: não, não, não. Não muda o meu foco — desci da mesa e sentei na cadeira do outro lado da mesa. — eu vim resolver um negócio. Dom: o que? Alguém mexeu contigo, n**a? Gabi: não. Eu quero alugar uma casa aqui pra mim Dom: vai voltar pra mim? Gabi: pra você é muito forte, eu vou voltar pra favela só. Dom: vai ficar mais perto de mim. Gabi: como se você respeitasse distância. Dom: mas é sério mesmo? Tu quer uma casa aqui? Gabi: hunrum. Dom: só você? Gabi: não. Eu, o Arthur e a insuportável. Dom: no caso, a noiva do teu irmão? Gabi: infelizmente Dom: ele não pretende passar dessa fase não? Tá parado nela há um tempo já. Gabi: tá bom de terminar, isso sim Gabi: mas vamo falar da casa. Dom: tem em mente algum lugar? Gabi: eu queria uma na...— fui interrompida pela porta abrindo. Era a namorada dele. Mila: Oi, amo.. — ela me olhou de cima a baixo e mudou de expressão na mesma hora — quem é ela, Souza? Dom: começou o ciúme b***a — ele revirou o olho e eu fui obrigada a esconder a minha risada. Minha sócia tava p**a e ela nem imaginava quem eu era de verdade. Ela nunca teve interesse em socializar com os amigos dele. Me vê sempre com os meninos, mas não sabe nem quem eu sou. Mila: Responde, Souza. Quem é ela? — ela gritou enquanto apontava o dedo na cara dele. Maluca, maluca. Dom: olha só, fala baixo, garota! — o Souza levantou da cadeira dele puto. Ele odeia que gritem com ele Dom: me poupa desse teu ciúmes b***a. Mila: responde a minha pergunta, quem é ela? Dom: ela é uma pessoa que quer comprar uma casa aqui no morro, dá pra parar com esse ciúmes do c*****o? p***a, que inferno! Dom: cê vê essa menina sempre, pra que esse chilique? Ela é irmã do Arthur, p***a. Mila: ahh... desculpa. Gabi: sem problema — sorri. Mila: é Gabriela, né? Dom: Gabrielly. — ele corrigiu o meu nome. Mila: ah, prazer então — falou estendendo a mão pra mim. Gabi: prazer, baby — apertei a mão dela e vi um sorrisinho cínico nos lábios do Dom. Ela soltou a minha mão e sentou no colo dele. Dom: Bom, Gabrielly. Eu vou mandar o Dante te levar até umas casas aí e tu escolhe uma que te agrade. Gabi: tá bom. Dom: depois volta aqui pra resolver a questão dos papéis — ah, claro... Os papéis. Gabi: Ok, Dominic — sorri e levantei da cadeira — foi um prazer te conhecer, Camila. Mila: o prazer foi meu. Espero que dê tudo certo com a sua casa e a gente se veja em breve. Gabi: hunrum Gabi: tchau pra vocês — saí da sala e fui procurar o Dante. (...) Dominic Souza 🍁 A Ly saiu da sala e eu fiquei com a Camila. Ela chegou da casa da mãe dela hoje cedo e ainda não tinha vindo infernizar o meu dia. Eu tava maluco de saudade da minha morena, não via a hora de dar um cheiro nela, mas era lógico que a Camila ia chegar e estragar tudo. Ela tem esse dom. Mila: tava com saudades de você, vida. Dom: é? — peguei o meu celular pra chamar o Dante. Mila: nossa, romantismo passou longe né. Dom: você sabe muito bem que eu não sou romântico Dom: mas enfim, tava com saudade também — larguei o celular na mesa depois de confirmar com o Dante o endereço das casas que ele ia apresentar pra Gabi. Mila: tava? Dom: hunrum — isso era uma mentira descarada. Eu não senti a mínima falta dela, por mim ela podia continuar na casa dos pais dela. Mila: hm.. — ela encostou a boca na minha e me beijou. Eu continuei o beijo dela mesmo querendo outra boca agora. A Gabi tava resolvendo umas coisas dela na pista e já fazia uns dias que ela não andava por aqui. Dessa, sim, eu tava com saudade. Muita saudade. Mila: vamo lá pra sua casa? Dom: depois, eu preciso terminar uns trampo — eu não tinha nada pra fazer agora, mas ela ia querer t*****r e eu não tava afim disso com ela. Mila: queria saber como você aguenta ficar tanto tempo sem mim. Dom: que? Mila: tanto tempo sem sexo sabe, eu passei duas semanas viajando — falou alisando o meu peito. Ela não queria uma resposta pra isso, eu tenho certeza que não. Dom: isso não importa, amor — beijei ela pra desviar do assunto b***a. Mila: você quer agora? — ela voltou doida pra me dar pelo visto. p**a que pariu. Dom: hunrum — me rendi a isso. Se essa merda fosse fazer ela calar a boca e ir embora, eu ia fazer o sacrifício. (...) Dom: tá aonde, n**a? — perguntei assim que ela atendeu. Gabi: tô vendo as casas Dom: aonde? Vou passar aí. Gabi: beco 18 Dom: beleza. — desliguei e saí da boca. Peguei a minha moto e fui pra rua que ela falou. Os meninos tavam tudo com ela, como já era costume. Onde Gabrielly tivesse, ela tinha esses rabos atrás dela. Dante, Daniel e Arthur. O Arthur tava com a mina dele, provavelmente trouxe pra ver as casas também. Clara: eu quero essa, amor. Gostei muito. Gabi: não, Clara. Essa é bem sem graça. Clara: não é, não Arthur: pra mim qualquer uma tá boa. Gabi: vamo ver outras. Eu não gostei do quarto dessa aí. Arthur: tu quer? — ele ignorou completamente a irmã e perguntou pra noiva. Clara: não, eu quero essa aqui. Gabi: ah, para. — a Ly cruzou os braços, emburrada. Arthur: deixa de birra, pô. É só uma casa. Gabi: o que custa vê uma que agrade todo mundo? Vocês nem ficam em casa, por que não pode ser uma que eu goste? Clara: eu gostei bastante dessa, amor. Já que você quer que eu venha pra esse fim de mundo, tem que ser essa. — ela se agarrou com o Arthur, beijando ele. Arthur: tá bom, bê. Dante: vai ser essa? O patrão chegou pra ver. — o Dante apontou pra mim. Arthur: vai ser essa mesmo. Gabi: não, maninho. Vamo ver outras, por favor — ela realmente não tava afim dessa casa. Clara: cala a boca, chata. O meu homem já decidiu, dessa vez você vai chorar. — não gostei desse papo não. Na minha frente minha mulher não chora e fica sem o que ela quer. Dom: vão ter que olhar outra querendo ou não — me meti na conversa. Clara: por quê? Eu gostei dessa. Dom: mas alguém gostou dela primeiro, pô. Essa aí já tá alugada — menti na cara de p*u. A Gabi não gostou da casa então ela não ia ficar com essa, eles que se virem pra achar outra. Arthur: é, então vamo ter que ir nas outras. Gabi: parece que não vou ser eu que vou chorar, amorzinho — ela debochou da cunhada e depois sorriu pra mim. (...) continua...
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD