Chapter Two

1823 Words
(...) Depois de rodarem várias casas, eles chegaram num consenso. Escolheram a 62. Gabi gostou do quarto e do quintal da casa, o Arthur também e a mulher dele fez um “show”, mas depois aceitou também. Dom: gostou da casa, baby? — parei atrás dela, enquanto ela olhava a fachada da casa. Precisava de uma pintura, mas isso era tranquilo. Gabi: tanto faz, só uso o meu quarto mesmo. Dom: vou usar bastante também — falei no ouvido dela. Gabi: hum Dom: que que foi? — ela nunca responde minhas resenhas assim. Tá rolando alguma coisa e eu não sei ainda. Gabi: nada não, coisa minha. Dom: tá estranha hoje. Gabi: não é nada, baby — ela virou e ficou de frente pra mim. Dom: então tá. Gabi: pode deixar — falou e depois me deu um beijo rápido. Dom: tá bom então — retribuí o beijo sem graça dela e ela se afastou. Eu não engoli esse papo e muito menos esse beijo frio, mas isso é assunto pra depois. Arthur: fala, mano — ele me cumprimentou e fez um toque comigo. Daniel: e aí, meu cria — fez um toque comigo também. Dom: e aí, tropa. Arthur: bailão hoje? Clara: Nem pense nisso, Arthur — A sonsa já chegou se metendo no nosso papo. Gabi: lá vem ela com os surtos — a Gabi se afastou de mim revirando o olho — não se mete, garota. Clara: Arthur, você não vai. Clara: se você for nem precisa voltar, Arthur Rodrigues. Arthur: deixa de papo b***a. Clara: Eu tô avisando, se você for, nem precisa voltar. Arthur: preciso sim, tenho que dormir antes de ir de novo — todo mundo deu risada e a garota revirou os olhos. Clara: se você for o nosso noivado acabou. Gabi: agora é que ele vai mesmo — O Arthur olhou pra ela de cara feia. — nem que eu tenha que levar ele na base da porrada. Daniel: que isso, morena. A garota tem família — ela deu risada e o Dante também. Clara: não se mete, sua vaca — a doida foi pra cima da Gabi e levantou a mão pra bater nela. Na minha frente é brincadeira, né? Segurei o braço dela e afastei ela da Gabi. Dom: tá doida? Se liga, garota. Gabi: deixa, Souza. Eu tô a fim de bater nela, mas eu preciso de um motivo. Arthur: vamo pro corre pra depois ir pro bailão né? Dante: hunrum Clara: Arthur, você não vai! — a maluca empurrou o Arthur. Arthur: se liga, Clara. Deixa de show, p***a. Gabi: vai logo, deixa ela aí surtando. — enquanto eles brigavam, eu vi a outra descendo a rua. Mila: que que tá acontecendo aqui? — ela subiu na calçada. Clara: quem é essa p**a, Arthur? Dom: tá querendo apanhar mesmo, né garota? Se liga, maluca. — não que eu me importe em defender a Mila, mas essa garota enche a p***a da minha paciência. Dante: É, eu vou embora porque eu tô de vela aqui — falou saindo do meio da rodinha. Gabi: vamo amigo, a gente tá sobrando aqui — ela falou e eu encarei ela. Ela adora fazer draminha quando a Mila tá por perto. A Camila só se deu conta dela hoje porque é lerda, a Gabi vive com a gente. Todo lugar que a gente tá, ela tá no meio. O Dante diz até que ela é o nosso pontinho rosa. Dante: falou aí, gente Gabi: bye bye — ela subiu na garupa da moto do Dante e saiu, o Daniel saiu junto com eles na moto dele. Clara: essa é a mulher do Dominic, amor? Arthur: hunrum Clara: tadinha, ela sabe? Mila: amor — ela me encarou esperando defesa. Dom: Deixa ela, Hoje ela tá querendo me testar. Clara: você tem que aprender a respeitar a noiva do seu amigo, você vai conviver bastante comigo. Mila: ah, vocês vão casar? Clara: eu tô noiva, meu bem. — a sonda fez questão de mostrar a aliança. Dom: há três anos... — sussurrei, assobiando. Arthur: cê tá doido pra fuder comigo né? — eu dei risada junto com ele. Arthur: vou nem falar nada pra tu. Dom: relaxa mano, o sigilo prevalece entre a gente. Arthur: sei Arthur: Clara, vamo? Clara: não, agora eu quero saber sobre esse sigilo Clara: termina de contar a história. Que que ele sabe sobre o nosso noivado? Arthur: ah, mano. Clara: fala logo, i****a! Arthur: para de palhaçada, Clara. Mila: vamo, meu bem? Deixa o casal se resolvendo aí. Dom: vamo, amor Clara: só paga de boazona porque tá com o Souza, né garota? Mas se liga porque ele não vai ficar contigo toda hora. Arthur: Clara! Mila: Souza, olha como ela fala comigo. Dom: fica quieta, deixa isso aí — passei o braço pelo ombro dela e trouxe ela pra perto de mim. — vamo descer, amor. Arthur: Acho que eu vou escutar mais a Gabrielly. Dom: é uma boa, viu. Mila: e quem é essa ? — ela me olhou meio desconfiada. Dom: a irmã dele, amor. Mila: ah tá, eu fiquei na cabeça que o nome dela é Gabriela, amor. Dom: não Arthur: Clara, vamo? Clara: a gente tem que conversar sério, Arthur. Arthur: Entra no carro — o Dante parou a moto do nosso lado e a Gabi desceu. Gabi: ainda gente? Credo. Mila: a gente tá de saída já, vamo amor? Dom: vamo, amor — a Gabi deixou um risinho escapar, mas disfarçou rápido. Gabi: o amor é tão lindo, né gente? Dom: bastante. Mila: tchau, gente — ela tirou o meu braço do ombro dela e desceu da calçada. Dom: falou aí, mano. Arthur: depois a gente conversa. Dom: beleza. Dom: tchau baby — passei atrás dela e falei no ouvido dela. Gabi: tchau. Mila: vamo logo, amor — ela parou no meio do caminho e olhou pra trás. Dom: calma, mulher — desci da calçada e corri até ela. Gabi: maninho, deixa essa maluca e vamo descer. Clara: ele não vai Gabi: não falei contigo, garota. Fica na tua. Arthur: p**a que pariu, eu vou ficar maluco. Clara: Eu vou embora. Gabi: é o melhor que cê faz. Clara: eu vou embora, tá ouvindo, Arthur? Arthur: vamo, Clara. Vamo embora. Arthur: p***a. Clara: a queridinha vai ficar aí com os boy? Arthur: chega, Maria Clara. Entra na p***a desse carro antes que eu perca a p***a da minha paciência. Arthur: já deu por hoje, pô. Arthur: vai com a gente ou vai ficar aí? Gabi: eu vou já, já, vou ajudar o Dante com umas coisas. Arthur: e voltou pra cá por quê? Gabi: vim pegar a chave da moto, né. Arthur: hum Arthur: se liga, viu? Gabi: relaxa Arthur: tchau — beijou a testa dela. Gabi: tchau. (...) Gabrielly Rodrigues 🥀 Coloquei a última caixa com os materiais no chão, peguei uma garrafinha de água e me encostei na parede. Gabi: e aí, como tá as coisas com a Lena? Dante: tá de boa, né Dante: tô pensando em ir na casa dela mais tarde. Gabi: nada de convencer ela a morar aqui? Dante: tô desistindo já, Gabis. Gabi: desiste não, uma hora ela aceita. Dante: não boto fé nisso. Gabi: talvez ela queira esperar o casamento. Gabi: tu sabe como a família dela julga tudo, talvez ela não queira morar contigo antes de casar pra não dá mais motivo pra falarem dela. Dante: ela não quer casar, Gabis. Gabi: como não? Vocês são noivos, Dantinho. Dante: há mais de um ano. Gabi: tudo bem, meu irmão tá noivo há três anos. Dante: seu irmão não quer casar com a Clara, Gabi — ele não usou meu apelido. O assunto tinha ido pro ponto fraco dele. — eu não queria ter ficado noivo nem por um dia, eu queria ter pedido ela em casamento e ido casar no outro dia. Que dirá ficar noivo por três anos e nunca ir pra frente. Gabi: tudo bem, meu irmão não é exemplo. Dante: não mesmo. Gabi: mas porque você acha que a Lena não quer casar? Dante: porque ela não quer, ela fica só falando que vai ser no tempo certo e nessa aí, já tem quase um ano e meio. Dante: eu chamei ela pra vim pra cá, ela disse que ia virar fofoca na família dela se fosse morar com o namorado. Que que eu fiz? Entendi o lado dela, esperei mais um tempo e pedi ela em casamento. Dante: mas não resolveu nada, ela não veio morar comigo e a gente também não casou. Gabi: ela não quer depender de homem. Dante: que? Gabi: ela não veio pra cá ainda porque quer terminar a faculdade e ela não casou ainda com você pra ter uma desculpa pra te dizer quando você quiser que ela venha morar aqui. Dante: ela te disse isso? Gabi: não, mas fica fácil ler as atitudes dela. Eu tenho alguém com as mesmas inseguranças da Lena. Gabi: eu sei que o Dom não é exemplo de nada também, mas eu comecei a entender com ele esses papos. Eles dois acham que tão sempre incomodando ou que a galera tá sempre julgando eles. Dante: ela acha que vão dizer que ela depende de mim? Gabi: por aí. Dante: pô, vendo por esse lado faz sentido. Dante: o tempo certo pra ela é quando ela tiver formada. Gabi: hunrum. Dante: c*****o, Gabis, amassou nessa ideia agora. Gabi: tá me devendo um açaí — desencostei da parede e guardei a minha garrafinha — vamo cuidar antes que o patrão chegue aí brigando com a gente. Dante: patrão? Tá brigada com o Dom dom? — a gente continuava chamando o Dom assim, mesmo sabendo que ele odiava. Gabi: não. Dante: sei — falou vindo atrás de mim. — tu tava toda fria hoje, deu nem um beijinho no cara. Gabi: beijinho na frente da dona dele? Eu prezo pelo meu bem-estar, Dante. Dante: ah, não mete essa. Tu é toda afrontosa, nunca ligou se ela tava presente ou não. Dante: e vamo combinar que aquela mina é uma pomba lerda do c*****o. Gabi: não fala assim da mulher do teu amigo. — segurei a risada. Dante: que mulher que nada, mina chata da p***a. — nós dois continuamos arrumando o carregamento que chegou enquanto ele julgava a mulher do patrão dele. Levou a tarde quase toda, eu pensei até que não ia dar pra gente aparecer no baile, mas deu tudo certo no final. Nós dois tava largado no chão descansando quando o meu irmão apareceu pra me buscar. Fui pra casa com ele e entrei direto pro meu quarto. Não queria papo com a sonsa da mulher dele. Tomei um banho bem quentinho e deitei na minha cama só de toalha mesmo Tava cedo pra se arrumar e eu tava cansada. Aproveitei pra dormir um pouco (...) Continua... ⭐✍️
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