O coração disparou, a boca secou, mas a pose eu mantive. — Tu fala demais, Monteiro — soltei, o tom venenoso, encarando aquele sorriso torto. — Pra quem se garante tanto, tá com pressa de mostrar serviço, né? Deve ser medo de broxar. Ele gargalhou, safado, apertando minha cintura com força, a mão quente passeando nas minhas costas. — Medo tu tem é de ficar querendo, Isabela. E eu prometo: se provar, não vai conseguir sair andando amanhã. Senti meu corpo todo gritar metade de raiva, metade de puro t***o. Mas nem morta ia entregar de bandeja. Soltei meu braço dele, dei um empurrão no peito largo, só pra deixar claro que mando em mim. — Pode guardar esse p*u aí, Adrian. Homem que precisa falar tanto dele geralmente não tem nada demais pra mostrar. Ele riu, se inclinando, olho fixo na

