Capítulo 02: Nas Garras do monstro

1256 Words
A noite envolvia o morro com uma atmosfera eletrizante, carregada com o som pulsante do rap que ecoava pelas vielas estreitas. Mariana se encontrava entre a multidão que se aglomerava na praça central, envolta pela energia vibrante e pela promessa de uma noite de diversão e música. Os cantores de rap dominaram o palco improvisado, suas letras carregadas de paixão e protesto ecoando pelos arredores, conquistando os corações e mentes dos jovens que ali se reuniam. Mariana observava com admiração, maravilhada com a habilidade dos artistas em transmitir suas mensagens através da música. Entretanto, seu encanto logo foi eclipsado por uma sombra sinistra que se infiltrou na festa. Mariana percebeu a presença de homens armados, seus fuzis ostentados com uma arrogância intimidadora enquanto eles se moviam entre a multidão, como sombras ameaçadoras em meio à luz brilhante do baile. Um arrepio de desconforto percorreu a espinha de Mariana, seu coração batendo descompassadamente dentro do peito enquanto ela se via cercada por uma sensação de perigo iminente. Ela começou a se perguntar se havia cometido um erro ao vir para aquele baile, se aventurando por territórios desconhecidos onde o perigo espreitava a cada esquina. A tensão atingiu seu ápice quando um dos homens armados se aproximou dela, seus olhos brilhando com uma intensidade predatória enquanto ele a cercava, bloqueando sua rota de fuga. Mariana sentiu o coração gelar dentro do peito, seu corpo tenso e alerta enquanto ela buscava uma maneira de escapar daquela situação perigosa. — Você está sozinha? — perguntou o homem, sua voz baixa e ameaçadora ecoando nos ouvidos de Mariana. Ela engoliu em seco, tentando manter a calma apesar do pânico crescente que ameaçava consumi-la. Ela não respondeu, sua mente girando em busca de uma saída, de uma maneira de se libertar daquele agressor desconhecido que a cercava. Antes que pudesse reagir, o homem a agarrou pelo braço com uma força c***l, seus dedos apertando com tanta força que deixaram marcas vermelhas na pele delicada de Mariana. Ela lutou contra o aperto, suas pernas tremendo enquanto ela tentava desesperadamente se libertar daquele domínio opressor. As lágrimas começaram a se formar em seus olhos, seu corpo tremendo de medo e impotência enquanto ela se via presa naquele pesadelo sem fim. Ela gritou por socorro, suas palavras abafadas pelo som ensurdecedor da música e pela indiferença da multidão que continuava sua dança frenética ao redor. A sensação de desamparo era avassaladora, sua mente turva com o terror enquanto ela se via à mercê daquele homem violento que a mantinha prisioneira em seu aperto implacável. Em meio ao caos do baile, Mariana lutava para encontrar uma esperança, um raio de luz que a guiasse para fora das trevas que ameaçava engoli-la inteira. A tensão no ar era palpável, quase sufocante, enquanto Mariana lutava para se libertar das garras do homem que a cercava. Seu coração martelava dentro do peito, seus pulmões queimando com o esforço enquanto ela tentava desesperadamente escapar daquele predador implacável. Seus movimentos eram frenéticos, desesperados, enquanto ela se debatia contra o aperto c***l que a mantinha presa em seu domínio. Seus gritos silenciados ecoavam apenas dentro de sua própria mente, abafados pela mão áspera que se fechava sobre sua boca, sufocando qualquer tentativa de chamar por ajuda. O rosto do homem era uma máscara de fúria, seus olhos faiscando com uma intensidade selvagem enquanto ele a arrastava para longe da multidão, para um lugar isolado onde ninguém poderia testemunhar sua agonia. Mariana lutava contra ele com todas as suas forças, mas era como se estivesse lutando contra um muro de pedra, sua resistência se desfazendo diante da força avassaladora de seu agressor. Ela podia sentir o cheiro de sua respiração, quente e nauseante, enquanto ele a puxava cada vez mais para perto, seus dedos apertando com uma ferocidade que deixava marcas profundas em sua pele. Ela podia ouvir os batimentos frenéticos de seu próprio coração, o som ecoando em seus ouvidos como um tambor de guerra que anunciava sua derrota iminente. Por um momento, Mariana se viu perdida em um redemoinho de medo e desespero, seu corpo tremendo com a intensidade da emoção que a dominava. Ela se agarrou à esperança frágil de que alguém, em algum lugar, ouviria seus gritos abafados e viria em seu socorro, mas essa esperança era rapidamente esmagada pela realidade c***l que a cercava. Com um movimento brusco, o homem a empurrou contra a parede mais próxima, seu corpo colidindo com o concreto duro com uma força que roubou o ar de seus pulmões. Ela sentiu a dor aguda de seu impacto, o choque reverberando através de cada fibra de seu ser enquanto ela lutava para manter a consciência em meio ao turbilhão de sensações que a envolvia. Ele a encarava com olhos selvagens, sua expressão distorcida por uma mistura de raiva e desejo que a fazia estremecer de repulsa. Sua mão continuava pressionada contra a boca de Mariana, silenciando qualquer protesto que ela pudesse tentar articular, enquanto sua outra mão se movia com uma intenção sinistra em direção às dobras de sua roupa. Mariana lutava contra ele com uma ferocidade renovada, suas unhas arranhando a pele áspera de seu agressor enquanto ela tentava desesperadamente se libertar de seu domínio. Mas suas tentativas eram em vão, sua força insuficiente para enfrentar a brutalidade do homem que a mantinha cativa em seu controle c***l. Ela podia sentir o pânico se infiltrando em cada fibra de seu ser, sua mente turva com o terror enquanto ela se via à mercê daquele predador impiedoso. Ela queria gritar, lutar, fazer qualquer coisa para escapar daquele pesadelo que a consumia inteira, mas suas palavras e ações eram sufocadas pelo aperto implacável que a mantinha prisioneira de sua própria agonia. Em um último esforço desesperado, Mariana reuniu suas últimas reservas de força e coragem e lançou um grito silencioso para o mundo ao seu redor. Um grito de socorro, de desespero, de esperança, que ecoava dentro de sua própria mente como um eco vazio em meio ao silêncio ensurdecedor da noite. Foi então que algo inesperado aconteceu. Uma figura emergiu das sombras, um vulto ágil e determinado que se lançou sobre o agressor com uma força surpreendente. Mariana, ainda assustada e ofegante, m*l conseguia compreender o que estava acontecendo enquanto o estranho lutava com seu agressor, afastando-o dela com golpes precisos e implacáveis. A luta foi rápida, mas feroz, e em pouco tempo o agressor estava no chão, incapacitado e gemendo de dor. O salvador de Mariana se ergueu, respirando pesadamente, e se virou para ela com um olhar preocupado. — Você está bem? — perguntou ele, sua voz firme, mas com um tom de gentileza que a fez sentir-se segura. Mariana não conseguiu responder imediatamente, ainda tentando processar tudo o que havia acontecido. Mas, ao olhar para os olhos do homem que a havia salvado, sentiu uma onda de alívio e gratidão. — Sim, eu estou bem — respondeu ela finalmente, sua voz tremendo um pouco, mas cheia de sinceridade. O homem assentiu, oferecendo um sorriso reconfortante. — Você não precisa ter medo agora. Ele não vai mais machucar você — disse ele, estendendo a mão para ajudá-la a se levantar. Mariana aceitou a mão dele, sentindo a força e a segurança que ele transmitia através daquele simples gesto. Ao se erguer, ela olhou para o homem com uma nova admiração, agradecida por sua intervenção corajosa. Enquanto a música continuava a ecoar ao longe, Mariana sentiu que, apesar do terror que havia experimentado, havia encontrado um anjo naquela noite de incertezas. . .
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