Capítulo 20 - Na sintonia do destino

1303 Words
Dentro de Bryan , Bones, seu lobo interior, estava totalmente ligado a Mia, ronronando de desejo e derretendo-se na presença dela. Nada podia mudar a conexão que os unia, e a resolução do problema finalmente liberou Bryan para seguir seu verdadeiro caminho: estar com Mia. Ele se levantou, ainda meio tonto, mas o som do chuveiro vindo do banheiro o guiou. Com um suspiro pesado, arrastou-se até a porta. Ali estava ela, com os olhos fechados, linda, nua e completamente sua. Bryan se sentiu completamente sortudo — Mia não era uma loba qualquer; era perfeita, cheia de curvas nas quais ele adorava se perder. Ele se aproximou, e ela não se assustou. O bom de estar com Mia era isso: ela o compreendia, movia-se em sintonia, respondendo a ele sem que uma palavra fosse necessária. Mais uma vez, a necessidade primitiva de se perder dentro dela o dominou. Aquela sensação que só Mia conseguia dar a ele, que mesmo que ele lutasse, ele sempre acabava bem ali, aos pés dela, se deliciando em suas curvas e na doce entrega dela. Ele se ajoelhou e colocou a boca no sexo dela. Era quente, doce, com gosto de paraíso, aquele gosto que nunca admitia, mas amava sentir na língua dele. Enquanto Mia gemia de prazer e entrega, Bryan a sugava com ferocidade, querendo consumir cada gota deliciosa do prazer dela. Quando ela chegou ao clímax, seu corpo tremendo de orgasmos, Bryan não esperou. Pegou uma perna dela e a outra a encostou na parede, enfiando com tudo dentro dela. Sentindo a b****a dela quente e apertada, ele a preencheu totalmente, ele rugiu de prazer enquanto a estocava com força, Com as duas mãos a segurava pelas nádegas, as pernas dela envolta da cintura dele, estavam perfeitamente encaixados e em sintonia. Ele buscou os s***s fartos dela para se deliciar com a boca, as presas de fora e quando ele abocanhou um mamilo rígido dela ele gemeu alto, ele a mordia e sugava se deliciando da sensibilidade dela. Ela quicava sobre ele, gemendo de prazer, subindo e descendo e levando ele à loucura e enquanto ele não aguentava mais e explodiu dentro dela, derramando mais uma vez tudo de si dentro dela, que chegava ao segundo orgasmo intenso e profundo daquele momento. Ele sentiu que ela estava mole, mas ainda ofegava e se segurava nele. Ele estava exatamente onde precisava estar, com a mulher que pertencia a ele. Resistindo ou não, admitindo ou não, ele sabia que estava onde precisava estar: dentro da mulher que ele amava consumir. Depois do banho, os dois voltaram para a cama. Bryan, pediu serviço de quarto , ele estava faminto, e enquanto esperavam ele pensou que ela ia perguntar o que ele estava fazendo ali. Bryan pegou no sono com a cabeça cheia de lembranças e culpa. Ele havia se mantido em silêncio por meses, morando com Júpiter Starlight após ela ganhar uma bolsa em uma faculdade estrangeira. Ele inventou a história da faculdade para Mia, tentando justificar sua ausência, mas, na verdade, estava desesperado para não magoá-la mais. O erro dele quase lhe custou tudo: Mia, sua companheira, a alcateia e seu futuro como Alfa da Blackwolf. Ele se culpava por ter traído a confiança dela, por quase ter destruído tudo que era mais importante. O pior momento de sua vida fora ver Mia à beira da morte após ter sido levada. Aqueles segundos de impotência, de dor absoluta, apagaram qualquer mágoa ou rancor que ele guardava dela, de si mesmo, do passado ou das falhas que cometera como homem jovem. Quando Mia entrou no cio, ele se dedicou a ela como nunca, cuidando de cada necessidade física e emocional, proporcionando momentos intensos e inesquecíveis. A entrega mútua foi perfeita, e ele se sentiu vivo, feliz com Mia eles finalmente tinham se resolvido — até que Júpiter revelou que estava grávida. O desespero tomou conta dele, um segredo que quase tirou tudo dele, e que ele tentou carregar sozinho, temendo que, se contasse a família, a alcateia, Mia descobriria e então seria o fim do futuro dele. Agora, deitado na cama com Mia nos braços, o peso da culpa e do desejo se misturava em Bryan. Ele não podia mais negar a verdade: ela era sua companheira destinada. O fio invisível que os unia, tão antigo quanto a própria lua que os abençoara, era impossível de ignorar. Ele a observou em silêncio, o coração transbordando de emoção e arrependimento, até finalmente sussurrar: — Vamos nos casar, Mia. Já está na hora. Em breve serei o Alfa, e, como sempre esteve escrito, você será minha Luna. Mia piscou, surpresa e confusa. Seus olhos cor de tempestade, etéreos e profundos, prenderam-no de tal forma que Bryan quase esqueceu de respirar. O silêncio que se instalou no quarto parecia denso, carregado pelo peso de sentimentos não ditos. Mas Mia não era mais a loba calada e submissa de antes. Havia em seus olhos um fogo novo, uma força que o desarmava mais do que qualquer batalha. Ela se ergueu bruscamente, o peito erguido, e disse firme: — Você não pode sumir por meses, e depois voltar do nada e simplesmente me impor isso... mesmo que seja nosso destino desde sempre. — Sua voz tremia entre dor e paixão. — Eu não vou aceitar assim, Bryan. Se realmente quer isso, faça direito. Dentro dela, Mika rosnava baixo, não em fúria, mas em afirmação. "Ele é nosso. Faça-o lutar, faça-o provar." A loba interior pulsava forte, exigindo não só palavras, mas verdade. Bryan piscou, surpreso com a intensidade dela — daquela mulher e daquela loba que já não aceitavam metades. Ele respirou fundo, afastando com delicadeza uma mecha prateada do rosto de Mia. Seus dedos roçaram a pele dela num gesto íntimo, quase reverente. — Vou fazer, Mia — disse baixo, firme, com emoção à flor da pele. — Do jeito certo, diante da família, da alcateia, de todos. Só... não quero esperar mais. Não consigo mais viver sem você. Ela hesitou por um instante, mas a raiva cedeu pouco a pouco à ternura. O silêncio entre eles foi quebrado pelo som suave de batidas à porta. O serviço de quarto havia chegado. A bandeja trazia aromas reconfortantes: café forte, pães aquecidos, frutas frescas. Bryan agradeceu rápido, e logo os dois se levantaram. Vestiram-se sem pressa, e juntos caminharam até a sacada. O ar fresco da manhã os envolveu, salgado e úmido, trazendo consigo o som constante das ondas contra as pedras. A mesa estava posta diante do horizonte azul, onde o sol erguia-se preguiçoso, pintando o céu de dourado. Mia sentou-se primeiro, os dedos deslizando pela xícara de café quente. Bryan se acomodou ao lado dela, mas não resistiu em segurar sua mão por sobre a mesa. — Eu prometo, Mia — disse, encarando-a como se não houvesse mais nada no mundo. — Vou te pedir como você merece. Você é minha Luna, minha eternidade. Os olhos dela brilharam, e Mika, lá no fundo, ronronava satisfeita, "Ele fala a verdade." — Então prove — respondeu ela, a voz firme mas doce. — Quero sentir que é real. Bryan sorriu, aquele sorriso que desarmava até a loba mais indomável. Inclinou-se, tocando a testa dela com a sua, como se o mar, o céu e o tempo inteiro desaparecessem. — Vai ser mais do que palavras, minha loba — sussurrou. — Vai ser promessa de sangue, alma e coração. Mia suspirou, permitindo-se relaxar, e Mika aquietou-se em seu interior, finalmente em paz. Mas Bryan, enquanto observava o sol refletindo nos cabelos prateados dela, não conseguiu evitar. Um sorriso malicioso dançou em seus lábios ao pensar que, assim que terminassem o café da manhã, tomaria Mia na cama de novo — e dessa vez, faria questão de gravar nela que era sua, de corpo e alma.
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