Carol O silêncio depois da morte é o mais c***l de todos. Ele não grita, não bate porta, não arrasta correntes. Ele apenas… existe. Preso no peito, enroscado nas lembranças, um fardo pesado que acompanha cada respiração, cada batida do coração. É um eco vazio que ressoa nas paredes da alma, uma melodia triste que embala a solidão. É o silêncio que se instala nas fotografias, nos objetos que antes pertenciam àquele que partiu. O cheiro que insiste em permanecer em um lençol, a sombra que parece espreitar em cada canto da casa. É a ausência tangível que se manifesta em cada detalhe, lembrando a lacuna deixada pela partida. Esse silêncio é um intruso que se recusa a ir embora. Ele se aninha nos pensamentos, nas lágrimas não derramadas, nos sorrisos que se tornaram forçados. É a promessa de

