2 Elias Narrando

2566 Words
Hoje acordei sentindo algo vai acontecer, estou vendo meu filho Douglas inquieto, como se quer falar algo importante e está sem coragem de falar, essa madrugada eu tive uma visão, eu vi o que aguarda meu filho, e também sei o que Deus quer que eu faça, e quando chegar o momento certo irei fazer, até agora estou com a voz de Deus nos meus pensamentos. _ Meu filho a provação está chegando, mais lembre seu filho precisará das suas orações, o mundo pode-lhe virar as costas, mais você como pai não, aguente a prova que está chegando, mais do final de tudo, isso será o testemunho do nosso filho amado- Assim termina a visão. Continuei ali orando para a igreja, para os irmãos que precisam de oração, mas o que vi não passou, agora estamos indo para a igreja, o Douglas desde pequeno foi criado dentro da igreja, ele sabe o certo e o errado, ele já está de maior, e infelizmente não posso obrigar ele e ninguém a permanecer da igreja, chegamos e entramos ali, e ele logo foi pro seu lugar, só que antes ele olhou para direção aonde a Sofia se sentava, antes de ir embora para outro país, para se casar num casamento que os pais arrumaram para ela. O sol da manhã de domingo entrava pelas janelas altas da igreja, pintando o púlpito com tons dourados. Escuto muitos falarem que sou um homem de semblante sereno e olhos que refletiam anos de compaixão, mas eu sou instrumento de Deus aqui da terra, mas sou humano e falho também, subi do púlpito e ajustei o microfone. Já havia bastante pessoas esperando, o murmúrio de expectativa percorreu a congregação. Eu sorri, um sorriso que alcançava os meus olhos, e comecei a falar: _ Bom dia, graça e paz, minha amada igreja! Que alegria estar aqui com vocês neste dia especial, reunidos para ouvirmos a voz do nosso Deus. Vamos fazer uma oração, agradecendo a Deus pelo dia que estamos começando, e pelo dia que ainda está por vir, e depois vamos entrar na palavra de Deus, então comecei a oração. _ Amado Deus, Pai celestial, fonte de toda a vida e de todo o amor, reunimo-nos em Tua santa presença neste dia, com corações transbordando de gratidão. Agradecemos por este novo amanhecer, por mais um dia que nos concedeste, pela oportunidade de estarmos aqui, juntos, na tua casa, para Te adorar e para ouvir a Tua palavra. Agradecemos, Senhor, por cada respiração que enche os nossos pulmões, por cada batida dos nossos corações, por cada m****o dos nossos corpos que nos permite viver e servir. Agradecemos pela saúde, pela família, pelos amigos, pelo pão na nossa mesa e pelo teto sobre as nossas cabeças. Agradecemos, acima de tudo, pela graça imerecida que recebemos através de Teu Filho, Jesus Cristo, nosso Salvador. Neste momento. Pai, pedimos que o teu Santo Espírito esteja presente entre nós. Que Ele nos prepare os corações e as mentes para receber a Tua mensagem. Que a Tua palavra, que está prestes a ser compartilhada, penetre nas nossas almas, transforme as nossas vidas e nos guie em todos os nossos caminhos. Pedimos que abençoe a cada um dos Teus filhos aqui presentes. Abençoa aqueles que vieram com o coração leve, e aqueles que trouxeram consigo pesos e preocupações. Abençoa os que celebram alegrias, e os que enfrentam desafios. Que a Tua paz, que excede todo o entendimento, guarde os nossos corações e as nossas mentes em Cristo Jesus. Pedimos que abras os lábios do Teu servo, que irá ministrar a Tua palavra, para falar com clareza, com amor e com a unção do Teu Espírito. Que as Tuas verdades sejam reveladas de forma poderosa, para que cada um de nós saiamos daqui renovados, fortalecidos e mais próximos de Ti. Que esta congregação seja um lugar onde o teu amor transborda, onde a esperança é renovada e onde a fé é edificada. Que possamos ser luz em meio às trevas, sal na terra, e testemunhas vivas do Teu poder transformador. Em nome de Jesus Cristo, Teu Filho amado, nós agradecemos-Te e Pedimos-Te. Amém. -Terminou a oração com todos falando amém, e assim começo a falar mais uma vez. _ Hoje vamos abrir as nossas Bíblias em Lucas, capítulo 15, versículos do 11 a 32. Uma história que conhecemos bem, mas que a cada leitura se revela mais profunda, mais tocante, hoje vamos falar sobre A parábola do Filho Pródigo. Eu fiz uma pausa, permitindo que cada um encontrasse o texto, então olhei todos ali, e podia ver o rosto do meu filho ainda pensativo. _ Esta parábola, meus irmãos e irmãs, não é apenas uma história antiga. É um espelho da nossa própria jornada, das nossas próprias escolhas, dos nossos próprios anseios. E, acima de tudo, é um retrato vivido do amor de Deus, um amor que não se cansa, que não desiste, que sempre espera. Então peguei a Bíblia com mais firmeza, os dedos percorrendo as páginas, então eu li o versículo primeiro para depois fazer a pregação: 11 Jesus continuou: "Um homem tinha dois filhos. 12 O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu a sua propriedade entre eles. 13 "Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. 14 Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. 15 Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos. 16 Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. 17 "Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! 18 Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. 19 Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’. 20 A seguir, levantou-se e foi para seu pai. "Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. 21 "O filho-lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho’. 22 "Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel no seu dedo e calçados nos seus pés. 23 Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar. 24 Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar. 25 "Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando se aproximou da casa, ouviu música e dança. 26 Então chamou um dos servos e perguntou-lhe o que estava acontecendo. 27 Este respondeu-lhe: ‘Seu irmão voltou, e seu pai matou o novilho gordo, porque o recebeu de volta são e salvo’. 28 "O filho mais velho encheu-se de ira, e não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele. 29 Mas ele respondeu ao seu pai: ‘Olha! todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos. 30 Mas quando volta para casa esse seu filho, que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele! 31 "Disse o pai: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu. 32 Mas nós tínhamos que comemorar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado’ _ Amém, igreja, podem se sentar, agora vamos para a pregação da noite. _ Começa com um homem, um pai, que tinha dois filhos. E o mais novo... ah, esse filho mais novo, ele sentia um desejo inquieto no coração. Um desejo de liberdade, de provar a si mesmo, de viver a vida do seu jeito, longe das 'regras' da casa paterna. Ele não via o valor do que tinha, a segurança, o amor, a provisão. Ele achava que o mundo lá fora, com suas promessas de glória e independência, era o caminho para a felicidade. E então, ele pede a parte da herança. Imaginem a dor no coração daquele pai ao ouvir tal pedido, um pedido que, em essência, era como dizer: 'Pai, eu preferia que você já estivesse morto para eu ter o que é meu!' Mas o pai, num ato de amor e respeito pela liberdade que Deus nos deu, atende ao pedido." Eu fiz uma pausa, olhando para as faces na congregação. Era possível sentir um leve aperto no peito de muitos, assim como do meu. _ E o que acontece? Ah, o filho vai embora. Ele junta tudo, vai para uma terra distante, e lá... ele gasta tudo. Vive de forma dissoluta, irresponsável. E quando a vida o atinge com toda a força – a fome, a miséria, a humilhação – ele percebe que as suas escolhas o levaram ao fundo do poço. Ele se vê cuidando de porcos, desejando a comida deles. Que estado deplorável! A minha voz tornou-se mais suave, quase um sussurro, transmitindo a dor daquela situação. _ E é nesse momento de desespero que algo acontece. Ele 'cai em si'. Essa expressão é poderosa! Significa que ele acordou para a realidade. Ele olhou para si mesmo e viu o quão longe havia chegado, o quão errado estava. Ele lembrou-se da casa do pai, onde até os servos eram bem tratados. E o que ele decide fazer? Ele decide voltar. Mas não com a arrogância de antes. Ele volta com humildade, com arrependimento. Ele prepara um discurso: _ Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho. Fazer-me como um dos teus servos.'" Então eu levantei os meus olhos, e um brilho de emoção começou a se formar neles. _ E aqui, meus amados, vem a parte mais linda da história. Enquanto o filho ainda estava longe, o pai o viu. Imaginem esse pai, todos os dias olhando para o horizonte, com o coração apertado, mas com a esperança viva. E quando ele o vê, o que ele faz? Ele não espera o filho chegar e pedir desculpas. Ele corre! Ele corre ao encontro do seu filho! Ele o abraça, o beija! Que imagem de amor! Que demonstração de compaixão! A minha voz estava embargada de emoção, olha que já preguei essa passagem outras vezes, mas hoje está-me fazendo sentir uma grande emoção. Alguns fiéis já choravam baixinho, até o Douglas eu vi ele limpando o canto do seu olho. _ E o filho começa o seu discurso, mas o pai o interrompe. Ele não o deixa terminar. Por quê? Porque o pai já sabia. O pai já o perdoará no momento em que decidiu esperar e amar. O pai diz: 'Tragam a melhor roupa, ponham um anel no seu dedo, sandálias nos pés! Tragam o bezerro cevado e o matem. Vamos festejar! Porque este meu filho estava morto e reviveu; estava perdido e foi achado!' Eu fiz uma pausa, permitindo que a magnitude daquela cena se assentasse em cada coração. _ Meus irmãos, o Pai Celestial faz exatamente isso por nós. Quando nos afastamos, quando erramos, quando nos perdemos nos nossos próprios caminhos, Ele não se vira. Ele espera. Ele nos ama com um amor que não tem fim. E quando nós voltamos para Ele, mesmo que com um simples 'Pai, eu errei', Ele corre ao nosso encontro! Ele nos veste com a justiça de Cristo, nos dá um novo nome, nos restaura e celebra a nossa volta! Ele nos diz: 'Você não está mais perdido, você está achado! Você não está mais morto nos seus pecados, você está vivo em mim! Um silêncio reverente pairava no ar, quebrado apenas por soluços contidos. _ Mas a história não para aí. Temos outro filho. O filho mais velho. Aquele que sempre esteve ali, trabalhando, obedecendo. Ele ouve a festa e fica indignado. Ele não entende por que tanta alegria por um filho que desperdiçou tudo. Ele reclama com o pai: 'Eu nunca te desobedeci, e você nunca me deu nem um cabrito para festejar com meus amigos!' Ele estava cheio de orgulho, de ressentimento, de um senso de mérito próprio. Eu parei e olhei diretamente para a congregação, com um olhar de profunda compreensão e amor. _ E o pai, com a mesma paciência e amor, vai até ele. Ele diz: 'Meu filho, você sempre está comigo, e tudo o que é meu é seu.' O pai não n**a a fidelidade do filho mais velho, mas o convida a participar da alegria. O convite é para que ele também entenda o amor que moveu tudo aquilo. O convite é para que ele também se alegre com a volta do irmão, e não com a sua própria justiça. Olho para a igreja sorrindo, e posso ver todos ali emocionados, olhando para mim. _ E é isso, minha igreja. O amor de Deus é assim. Ele nos chama, mesmo quando nos afastamos. Ele perdoa-nos, mesmo quando achamos que não merecemos. Ele celebra a nossa volta com uma alegria indescritível. E Ele nos convida a participar dessa alegria, a amar o nosso próximo como Ele nos ama, a acolher aqueles que retornam, sem julgamento, apenas com o coração aberto do Pai. - Termino de falar, e fecho a Bíblia suavemente. _ Que hoje, cada um de nós possa sentir esse abraço do Pai. Que possamos nos arrepender dos nossos 'próprios caminhos' e correr para Ele. E que, como filhos mais velhos, possamos ter um coração que se alegra com a graça de Deus, e não um coração que se amargura com ela. Que Deus abençoe a Sua Palavra nos nossos corações. Amém. Um longo e emocionado "Amém!" ecoou pela igreja, misturado com lágrimas de gratidão e um profundo sentimento de esperança. O amor do Pai havia tocado a todos, então eu chamo o círculo de oração, que canta um hino ali, e agradece e depois a gente faz uma oração agradecendo a Deus, cumprimentamos cada m****o, esperamos eles irem embora, e assim voltamos para a nossa casa. _ Nossa está calor vou tomar um banho antes da gente ir almoçar. - Douglas fala olhando para nós. _ Vai lá amor, e descansa, quando estiver tudo pronto aqui, chamamos você meu lindo. - a minha esposa fala e ele dá-lhe um beijo e sobe pro seu quarto. _ Amor ele está estranho neh, desde a hora que acordou, acho que ele quer falar alguma coisa para nós, e não está tendo coragem- ela fala-me assim que vamos para a cozinha _ Deixa ele amor, do momento certo ele fala connosco, vem vamos fazer a lasanha que ele gosta de comer- Falo e ela concorda. NÃO DEIXEM DE COMENTAR MENINAS, E TEM DE COLOCAR O LIVRO NA BIBLIOTECA, TENHO UM GRUPO DE LEITORAS, PARA QUEM QUISER PARTICIPAR É SÓ PROCURAR o meu i********: @mahcampos24, LA ESTARÁ O LINK PARA O GRUPO, SERÃO TODAS (OS), BEM VINDAS.
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