Não tenho controle sobre as minhas ações neste momento. Estou em transe, posso sentir. A minha cabeça está girando loucamente e o meu corpo vai para onde ele me arrasta. Na minha porta, vejo um corpo. O meu estômago revira, mas consigo controlar. O homem não para. Ele apenas me puxa pelo corredor, levando-me passo a passo para longe da vida que eu conhecia. Enquanto nos movemos pela casa, sinto o meu corpo afundar ainda mais em choque. Passamos por um corpo após o outro, homens sem rosto ou com a cabeça esmagada. Há sangue por toda parte. Se fosse um filme, eu diria que o cenógrafo precisa relaxar um pouco. Há muito exagero. Sofás manchados de sangue. O sangue espirrou nas pinturas. Sangue manchando a piscina, escorrendo pela quadra de tênis, pelo corrimão da escada. Tropeço vári

