— Ele era um homem brutal no trabalho e em casa também. Minto baixinho. — A sua família não vai sentir falta dele. Ela pensa por um momento e acena com a cabeça lentamente. — Mas ainda me sinto culpada. — Isso é porque você é uma boa pessoa. Digo a ela. — Você tem uma consciência, que é uma qualidade que poucas pessoas têm no meu mundo. Sinto os seus dedos se contorcerem sob os meus. — Isso não inclui você? Ela pergunta. — Eu tenho consciência. Digo a ela. — Apenas aprendi a ignorá-la. É a única maneira de sobreviver a esta vida. — Você se lembra da primeira vez que matou um homem? Ela pergunta agora. Eu concordo. — Foi minha primeira incursão no cartel. Digo a ela. — Tínhamos um espião nas nossas fileiras, ele era um informante de um cartel rival. Invadimos a sua reunião, matamos o

