Muralha narrando Eu sabia que precisava deixar essa mulher segura das minhas intenções. Segura do que eu quero. Segura do que eu tenho certeza. Porque eu tenho certeza — não existe dúvida na minha cabeça. Eu sei quem eu quero, e eu quero ela. Bárbara. Nada e nem ninguém vai tirar essa mulher das minhas mãos. Depois que a gente transou e revirou a cama do avesso, ela ficou ali, deitada no meu braço, ofegante, o corpo coberto apenas por um lençol. Eu estava nu, jogado de lado, o corpo inteiro suado, exausto, depois dela sugar cada pedaço da minha força, da minha energia e da minha sanidade. Olhei pra ela, segurei seu rosto e dei um beijo mais calmo, mas ainda carregado da mesma intensidade de antes. Dessa vez, queria que ela entendesse quais eram as minhas verdadeiras intenções com ela.

