Bárbara narrando
Eu estava na minha casa, sozinha, e parecia que as paredes me sufocavam. A ausência da minha mãe e do Iago já começava a pesar, mesmo que eles tivessem acabado de embarcar para um novo ciclo. O pedido do Muralha não saía da minha cabeça: “a mulher do chefe tem que ficar com o chefe.” Eu sabia que, de um jeito ou de outro, seria isso mesmo. Se eu não fosse pra casa dele, ele daria um jeito de estar na minha todos os dias. Então, por que não me adiantar? Por que não tomar esse passo, se, no fundo, eu já tinha tomado a decisão no coração?
Sem nem perceber, já estava no quarto, arrumando uma mala pequena. Peguei roupas, produtos pessoais, algumas coisas que me fariam sentir em casa. Não levei tudo, não queria parecer precipitada — mas, no fundo, era um teste. Eu queria ver
