Bárbara narrando
Eu entrei naquele consultório com a paciência no limite. Até porque em que momento eu comecei a ficar incomodada com uma p*****a dando em cima de um macho maluco que eu m*l conheço ? Juro, alguém me interna, por favor!
O Muralha grudado em mim como uma sombra, a mão pesada entrelaçada na minha, aquela postura de dono do mundo que me deixava à beira de um surto. E, como se não bastasse, ele ainda tinha corrigido o médico na recepção, dizendo que agora eu carregava o sobrenome dele. Quem ele pensa que é?
E desde quando eu carrego o sobrenome desse macho ? Juro, ele deve tomar algum remédio controlado, porque não é possível tamanha loucura numa única pessoa.
O consultório era moderno, amplo, todo branco e limpo, com aquele cheiro forte de hospital misturado ao ar gelad
