Capítulo 37

1161 Words

Muralha narrando — A culpa não é da senhora. — falei firme, olhando direto nos olhos da dona Márcia. — A senhora não tem que carregar isso, não tem que se martirizar. Não precisa ficar com esse peso no peito. Fica calma. Tá tudo resolvido. Ela me olhava, tensa, os dedos ainda trêmulos, enquanto Bárbara surgia pelo corredor, os olhos dela mais fechados do que nunca, a expressão dura. — Infelizmente, a Bárbara tá desse jeito, mas como eu já falei, isso não foi culpa minha. — continuei, minha voz ecoando firme na casa silenciosa. — Entre eu e sua filha, as coisas serão resolvidas. Agora eu vou levar ela no hospital, ela vai ter o melhor tratamento que existe. E a partir de hoje, dona Márcia… — encarei firme — …a sua filha é minha mulher. Ela levou a mão ao peito, o rosto em choque. — Me

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