bc

Diz que sim

book_age12+
0
FOLLOW
1K
READ
family
HE
friends to lovers
brave
neighbor
drama
sweet
bxg
lighthearted
kicking
campus
city
office/work place
childhood crush
disappearance
love at the first sight
like
intro-logo
Blurb

Quando criança, Lucy fez um trato com um garoto peculiar de cabelos cor-de-rosa que encontrou no parque, agora estava na hora de cumprirem a promessa feita.

Fanfic com os personagens do Anime/Mangá: Fairy Tail.

chap-preview
Free preview
Improvável
Lucy estava pronta para mais uma semana laboral. Como todos os dias de trabalho, ela chegava cedo para preparar os doces que seriam vendidos durante o dia, e fazia isso de bom grado, pois amava a companhia de Lisanna e Mirajane. Talvez o fato de gostar de cozinhar e decorar doces com todo o coração influenciasse sua v*****e e disponibilidade, mas a verdade era que enquanto ela fizesse o que gostava, nada a abalaria, nem mesmo os flertes que com certeza receberia mais tarde. — Tem glacê aqui... — Lisanna avisou para a loira que mantinha a concentração no cupcake que decorava com o saco de pasteleiro. — Onde? — Assim que a encarou, a albina jogou um pouco de cobertura azul-celeste no rosto dela. — Bem aqui! — falou, rindo da expressão surpresa que a outra fez. — Você também tem um pouco — Dois segundos após processar, Lucy sorriu com a piada e, com a ajuda da ferramenta de decoração, jogou um pouco do glacê vermelho na cara de Strauss. — Bem aqui! — as duas riram logo em seguida e continuaram jogando glacê uma na outra até Mirajane aparecer e as repreender, principalmente porque estavam desperdiçando comida. Pelo susto que tomaram assim que ela chegou, as duas acabaram jogando o que tinham em mãos nos cabelos dela, que agora tinha sabor de limão e baunilha. As três conseguiram terminar os doces antes da hora de receber, atender e servir os clientes. Cana e Erza também chegaram para o trabalho, e assim que Clive viu o estado em que elas e a cozinha estavam, ordenou que limpassem tudo e depois fossem se trocar. Ela parecia brava, mas não estava realmente. Afinal, aquelas brincadeiras acalentavam o ambiente, no entanto, ela era a dona e tinha que manter a ordem. ♡♡♡ Além de confeiteiras, as três eram garçonetes na doceria Sugar Fairy, então sempre trajavam vestidos curtos com um avental por cima, uma tiara nos cabelos geralmente presos atrás e saltos rasos de maneira a sentirem-se mais confortáveis. A cor do uniforme variava para cada uma, o da Cana era laranja, da Erza era vermelho, da Mirajane era cor-de-rosa. escuro, da Lisanna, era verde, e o dela era azul-celeste. Cana deixou que cada uma usasse sua cor predileta. — Como foi seu encontro de ontem à noite com o loirinho, Mira? — Cana perguntou sem rodeios enquanto prendia o cabelo em um r**o de cavalo. Mirajane corou sem jeito, queria evitar aquele assunto por enquanto porque seria um caos a semana toda. — Ele pediu minha irmã em casamento. — Lisanna! — repreendeu após receber os olhares surpresos das outras. — Mas já? — Erza questionou sem acreditar. — Caramba, o Laxus é rápido, hein! — A morena deixou escapar. — Quer dizer... Não fique tímida, Mirajane! — deu um t**a tão forte nas costas da albina que a fez avançar dois passos. — Ai! Cana! — reclamou, e as cinco riram. — Não é bem assim, sabe... — tentou explicar. — Então ele não fez o pedido? — A ruiva perguntou sem entender. — Ele fez o pedido — esclareceu. — Mas... — Mas o quê, mulher? Você não aceitou? — Clive insistiu. — Mas... nós ainda não... — ela corou ainda mais, fazendo com que um ponto de interrogação se formasse acima das cabeças das outras. — Nós ainda não marcamos a data... Sabe aquela situação em que você coloca tanta expectativa em uma resposta e, logo após recebê-la, literalmente cai de volta para a realidade? Sim. Faltava pouco para as quatro garotas fazerem aquilo de tantas vezes que a Strauss mais velha as surpreendia com suas respostas inocentes. — Se marcarem para daqui a um mês, vão bater o recorde da Erza e do Jellal. — brincou. Cana sabia que sua doceria mais parecia um lugar de encontros românticos, principalmente porque todas as garçonetes que lá trabalham acabavam casadas com um cliente. A primeira foi Evergreen, que conheceu o irmão de Mirajane quando ele quis conhecer onde a irmã trabalhava. Eles casaram dois anos depois de se conhecerem. A segunda foi a Yukino, essa casou ainda mais rápido, um ano após conhecer Sting Eucliffe. Erza bateu o recorde e se casou sete meses após conhecer Jellal. Agora era Mirajane que poderia bater todos os recordes, pois já estava namorando Laxus Dreyar há quatro meses. Todas se olharam pensando no mesmo. — EU SEREI A MADRINHA! — Eu sei... Ei! — Lisanna se atrasou na frase que as outras três pronunciaram ao mesmo tempo. — Vocês são incríveis! — Mirajane riu antes de revelar algo. — A Ever já pediu. — As quatro ficaram em choque. — Aquela, Judas! — Erza praguejou. — E a madrinha do Laxus? — Um pouco desesperada, Lisanna perguntou. — Ele já escolheu. — Fez ainda mais suspense, vendo as quatro entristecerem. — E ele escolheu você, maninha! — A abraçou, as duas saltaram felizes. — Mas era a minha vez! — a ruiva choramingou. — Eu sinto muito, Erza... — pediu, mas o sorriso não saía da cara. — Relaxa, Erza! — Cana bateu nas costas da ruiva com força. — Somente porque eu sou boazinha, vou deixar você ser a madrinha da Lucy! — Bateu nela outra vez. — Ei, eu estou quieta! — Levantou os braços com a tiara em mãos. — Por enquanto. — Mira revirou os olhos e todas riram. — Não... eu estou falando sério. — posicionou a tiara nos cabelos que preferiu manter soltos. — Sério, loirinha? — Lisanna achou suspeito. — Não tem ninguém interessante no momento? — A loira negou. — Mas tem alguém no coração. — Erza soltou de propósito, precisavam de mais fofoca. — Erza! — Agora foi a vez da loira corar. — O quê?! — Como assim?! — Conta o babado! — Cana pediu. E Lucy viu que não havia mais opções. — Temos clientes, no intervalo ou quando não tiver ninguém, eu conto. — Promete? — Lucy olhou para as quatro antes de prometer que contaria tudo com detalhes, e agora que prometeu, cumpriria. ♡♡♡ Quando Natsu Dragneel tinha doze anos de idade, ele conheceu uma garota que brincava sozinha na caixa de areia daquele enorme parque cheio de crianças. Ele tinha acabado de chegar no local que adorava frequentar durante as férias de verão. Natsu nunca foi o tipo de criança que hesitava em brincar com as outras somente porque eram desconhecidas, então aproximou-se e cumprimentou. Com uma voz doce e alegre, ela cumprimentou de volta. Tinham acabado de se conhecer, ainda assim ele se encantou por ela mesmo sem perceber, eram crianças, não precisavam entender nada daquilo. Ele ficou lá de pé, tentando entender o que a garota fazia, obviamente sem sucesso algum. Só ela entendia o que passava na própria mente. — Quer fazer o bolo comigo? — A loira perguntou com um brilho nos olhos, e isso por algum motivo o fez corar. — Um bolo? — perguntou enquanto entrava na caixa de areia para se juntar a ela. — Sim! — Bateu palmas. — Minha mamãe e meu papai vão casar, e eu vou fazer um bolo azul. — explicou. Era claro que azul era a cor de que ela mais gostava, somente pelo conjunto azul-celeste que ela trajava, mas a careta de dúvida que surgiu no rosto feminino fez o garoto dos cabelos cor-de-rosa fazer o mesmo. — Como eu faço um bolo azul? Ele não sabia o que responder, era só areia... — Não dá para fazer um bolo azul com areia. — Tentou explicar. — Não? — Duvidou das palavras dele. — Não mesmo, é só areia, não dá nem mesmo para comer. — A loira fixou seus olhos castanhos nos olhos verdes dele. O encarou durante alguns segundos seriamente antes de começar a chorar. — O-O quê?... — Ele não entendeu a mudança repentina. — Eu quero fazer um bolo para a mamãe e para o papai! — Choramingou mais um pouco. Natsu assustou-se, mas a mulher que se dizia mãe da garota se aproximou deles e rapidamente a acalmou. Um tempo depois, ela se aproximou dele para pedir desculpas e voltou a brincar sem ânimo na areia. O garoto ainda estava por perto e, curioso como era, voltou para perto dela e a convidou para brincar no escorrega. — Mamãe disse que é perigoso. — Replicou o que sua mãe explicou para ela mais cedo. Agora ele entendia o porquê dela estar triste e isolada. — Como você se chama? — questionou, mas ela o respondeu de forma rude. — Mamãe disse para não falar com estranhos. Era apenas disso que o jovem Natsu se lembrava de uma conversa que teve com a garota que, em um dia, roubou toda a sua atenção. Ele não se lembrava de como a convenceu de que poderiam ser amigos, talvez a mãe da loira tenha sido de grande influência para que aquilo fosse possível, mas eles se divertiram muito quando ela alinhou nas diversas brincadeiras que fizeram no parque. Lucy Heartfilia. Não era um nome difícil de lembrar, e ele se lembrava até agora. Assim como lembrava da promessa feita após aquele abraço... Quando a mãe da loira a alertou que estava na hora de irem para casa, ela não ficou triste como ele, muito pelo contrário, ela estava tão feliz que o abraçou com toda a ternura possível. — Obrigada por brincar comigo! — Seu gesto o fez sorrir genuinamente. — N-Não precisa... — ela o interrompeu. — Papai disse que quem não mente para nós merece o nosso amor, então preciso sim! — O garoto não sabia dizer se ela era muito pura ou muito inconsequente, mas tentaria deixar claro. — Não é bem assim. — A pegou pelos ombros. — Não? — questionou. — Não, quer dizer, quem merece todo o seu amor são seus pais e seu noivo. — Ele julgava que era muito menos inocente que ela, mas na realidade não era tão diferente assim. — Meu noivo? — Tentou entender. — Como o papai com a mamãe? — ele assentiu. E sem dar tempo dele reagir, ela o abraçou novamente. — Então fica, meu noivo, Natsu! — pediu sem o soltar mais. Natsu achava aquilo um absurdo? Claro que não, para ele fazia todo sentido, seus pais se abraçavam o tempo todo, e diziam que casais faziam aquilo. — Ok, então quando crescermos você casa comigo? — E, honestamente, não foi nem um pouco surpreendente quando ela saltitou dizendo que sim. Após aquele dia divertido, os dois nunca mais se encontraram, mas o homem, que agora tinha vinte e oito anos, sorria sempre que lembrava de toda aquela baboseira. ♡♡♡ — Natsu, estou aqui! — Wendy, sua irmã caçula, chamou por ele ao avistá-lo. Natsu dirigiu-se até a mesa onde ela estava sentada e, de igual modo, sentou-se. — Nossa, essa cidade é um caos! — observou exausto. — Demorei duas horas para encontrar o endereço mesmo com GPS. — confessou, fazendo Wendy rir. Eles combinaram de se encontrar com o pai no único lugar da cidade que nenhum deles conhecia para evitar que sua mãe descobrisse sobre a surpresa que preparavam para comemorar o aniversário dela, mas aquele lugar era longe de tudo e que conheciam, e olha que o Dragneel não tinha problemas com mapas. — Fica tranquilo, ainda falta o papá. — Wendy lembrou enquanto lia o jornal. Para que tudo desse certo, eles sairiam de casa em horários diferentes, então teriam que esperar mais. — Quer que eu leia seu horóscopo? — Deu de ombros, mesmo que ele negasse, ela o faria. — Peixes! — Começou. — Não deixe que os problemas do dia estraguem as suas chances de amar outra vez, erga a cabeça e diga sim a essa oportunidade! — Wendy leu, mas não entendeu, como sempre. — Me ajuda a decifrar? — O que vão querer hoje? — Antes que ele pudesse dizer que não estava interessado em decifrar aquilo, a voz alegre chamou sua atenção. Como prometido, Lucy contou tudo o que aconteceu com o garoto do parque quando ela tinha nove anos. Mas agora suas amigas insinuavam que ela só estava à espera dele para ser feliz. Por afirmar veementemente que não era aquilo, Cana desafiou-a a abandonar tudo quando o encontrasse. Ela realmente achou que aquilo era um absurdo, mas assim que viu aqueles inconfundíveis cabelos cor-de-rosa e olhos verdes brilhantes, a encarou de forma incrédula... Seus corações bateram descompassados. Estavam sonhando? — Lucy? — questionou ainda incrédulo. — Natsu... — Todos ao redor deles pararam para os observar. Lembrando do que a irmã leu para ele, Natsu levantou e sorriu confiante antes de perguntar: — E então, podemos marcar a data do nosso casamento agora? — Ainda incrédula, a loira olhou para cada uma das amigas, parecia que suas energias se uniram para fazê-la entender o que queriam. “Diz que sim!” Gritavam em suas mentes. A loira tirou a tiara de sua cabeça e o avental de seu corpo antes de responder: — Claro, vamos nessa! Parecia loucura, mas aqueles dois realmente se casaram e viveram felizes para sempre. Cana até mesmo trocou o nome de seu estabelecimento para “Sweet wedding”.

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

No Meio do Nada

read
1.1K
bc

Procura-se uma mamãe

read
3.2K
bc

Como Tudo Começou - The End (Livro 2)

read
1.3K
bc

Milena [M]

read
5.0K
bc

A escolhida Poline

read
2.5K
bc

OBSESSÃO (MORRO) prt.1

read
19.2K
bc

Por... Contrato

read
3.7K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook