Prometida a ele.

- MARIA FERNANDA JÁ CHEGA EU JÁ DISSE QUE VOCÊ VAI SE CASAR E PRONTO. - meu pai fala aos grita e dá um soco na mesa do escritório dele - E EU JÁ DISSE QUE NÃO VOU, VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE DECIDIR A MINHA VIDA POR MIM PAI EU JÁ SOU ADULTA. - falo alto com meu pai que passa a mão no rosto respirando fundo. - Olha aqui garota não me interessa se você é de maior ou não,esse casamento está arranjado desde que você era criança fique sabendo que nada irá mudar ouviu bem.- ele fala passando a mão no peito e eu fico preocupada,meu pai já infartou e eu não quero que isso se repita,o médico disse que se isso acontecer novamente ele pode não ter a mesma sorte então eu prefiro relaxar respirar fundo e tentar conversar civilizadamente mas pode ser que seja impossível. - Pai por favor me escuta não tem cabimento o senhor querer que eu me case com alguém que eu m*l conheço,e se esse cara for um ser humano horrível e me maltratar, maltratar a sua menina só me diz se o senhor vai conseguir viver com isso. - falo e ele nem me olha. - Maria Fernanda não tem mas volta então não insista,você tem a minha palavra de que ele não é esse monstro que você está pintando ele está viajando mas acho que até o seu aniversário ele já estará de volta. - meu coração começa a bater forte dentro do peito e minha raiva diante da situação só aumenta mas eu para e respiro fundo. - Pai por favor me escuta eu......- sou interrompida pela porta do escritório sendo aberta e minha mãe passa por ela. - Meu Deus vocês dois parem de gritar,lá da sala estou ouvindo os gritos de vocês,os empregados não precisam ouvir. - minha mãe entra chamando a nossa atenção. - Então coloca juízo na cabeça dessa sua filha ao invés de ficar lendo revistas e olhar catálogos de lojas,eu vou cortar os seus cartões d crédito Olga,vocês duas me enlouquecem eu devo ter feito algo de muito r**m pra Deus ter me dado uma filha,eu que tanto pedi por um homem. - meu pai fala e aquelas palavras me magoam. - Não precisava falar assim com ela Hélio coitada da nossa filha. - meu pai revira os olhos. - Que seja eu cansei dessa conversa vou trabalhar que por hora é o melhor que eu faço.- pego a minha bolsa e a pasta com meus desenhos e vou para a joalheria trabalhar,minha família tem duas lojas joias e eu sou a designer principal da loja e comando todos os projetos,nada vai para a sala de preparo sem a minha avaliação,também faço alguns trabalhos para exportação e encomendas especificas mas é claro que os melhores peças estão na loja da minha família,vem gente de toda parte comprar com a gente mas nem sempre foi assim meus pais contam que teve um período quando eu ainda era criança que quase perdemos tudo mas aí meu pai fez um empréstimo milionário onde ele conseguiu levantar a loja novamente,mas pelo que eu estou sabendo esse empréstimo custou a minha liberdade pois ele m condenou a um casamento com uma pessoa que eu nunca vi na minha vida e o pior é que eu não posso fazer nada por que se eu não me casar a pessoa que deu o dinheiro ao me pai tomará tudo o que é nosso deixando a gente sem nada e como meu pai já teve um infarto não quero que ele fique desgostoso correndo o risco de ter outro infarto.Me parte o coração brigar com ele mas eu tenho que fazer alguma coisa,não posso simplesmente baixar a cabeça e deixar outra pessoa tomar as rédeas da minha vida,saio de casa e entro no meu carro e vou para a joalheria,assim que chego vou direto para a mina sala estou de cabeça quente e a única coisa que quero fazer é enterrar a minha cabeça nos meus designer depois de um tempo trabalhando alguém bate e empurra a porta da minha sala. - Oi Nandoca posso entrar? - Arthur entra na minha sala com um copo de café e meus olhos brilham,retiro os meus óculos que é pra descanso pego o café e dou um gole. - Nossa eu estava precisando disso sabia. - ele sorri,Arthur tem um sorriso lindo,na verdade ele é todo lindo e nós já tivemos um lance que tinha tudo pra dar certo mas acabou não dando por que depois de dois meses que estávamos ficando apareceu uma mulher grávida dele de quatro meses,fiquei super triste e muito desapontada então decidimos conversar e terminar tudo para que ele pudesse dar total atenção a filha dele,Sofia vai fazer dois anos e Arthur faz tudo o que pode por ela,ele e a mãe da filha dele não estão juntos mas se dão super bem,e todo final de semana ele dedica a filha,foi uma pena não termos dado certo mas pelo menos ficou o carinho e o respeito. - Na verdade eu......- ele é interrompido pela porta que abre. - Podemos ir chefe estou morrendo de fome. - Olivia entra na sala e Arthur fica desconcertado. - Ah tutu nem vi que você estava aqui,vamos Nanda bora almoçar. - Olivia me chama e eu começo a ajeitar as minhas coisas. - Você não vem Arthur?- ele nega - Você não está vendo que ele queria você só pra ele,mas não desta vez meu querido preciso muito conversar com a minha amiga aqui,porque você não convida ela pra jantar? Olívia e ele sorri sem graça. - Olha vamos parar por aqui está bem,eu hoje não estou legal então eu gostaria muito de voltar ao meu trabalho e esquecer tudo o que aconteceu comigo hoje. - falo e eles me olham, Arthur por fim decide se juntar a nós então fomos a um bistrô que tem perto da joalheria. - E aí nada animada para comemorar o seu aniversário? - Olivia fala e eu dou um meio sorrio. - Iiiiii o que foi Maria Fernanda desembucha esse mistério anda logo. - Olivia fala e eu suspiro. - Bom o negócio é o seguinte acabei de saber pelo meu pai essa manhã que eu vou ter me casar com uma pessoa totalmente estranha pra mim que eu nunca vi na minha vida. - quando eu termino de falar Arthur se engasga com o vinho e Olívia fica d boca aberta me encarando. - Como é que é Maria Fernanda que história e essa de casamento,isso não existe mas,ele não pode te obrigar a nada,você já é de maior e dona da sua vida. - suspiro em frustração. - Aí é que está Arthur eu não tenho como reincidir esse contrato por que senão a minha família perde tudo o que meu avô meu pai construíram. - explico tudo pra eles e vejo desespero, frustração, tristeza e raiva nos olhos de Arthur. - Nadinha que situação foi essa que o tio Hélio fez com você amiga. Olívia fala e eu apenas concordo com a cabeça. - E quando você vai conhecer o seu futuro marido? - Olivia pergunta e Arthur levanta da mesa abruptamente quase deixando a cadeira cair. - Eu vou dar um jeito nisso tudo Fernanda você não vai se casar com esse desconhecido porque eu não vou deixar. - ele fala e vai embora deixado Olivia e eu sentadas na cadeira enquanto olhamos ele indo embora. - O que deu nele amiga por que juro que não consigo entender esses cenas de ciúmes dele com você,já que ele quer ir além por que não se declara logo caramba aí depois perde e vai chorar na cama que é o lugar quente. - Olivia fala e rimos. - Deixa ele Olivia você implica demos com ele coitado,o Arthur eu já tivemos o nosso momento mas já passou,hoje eu só o vejo como um bom amigo. - ela me olha de lado e eu fico olhando pra porta pensando nas palavras dela. - Uhum sei vou fingir que acredito. - sorrio amarelo - O que me diz de marcarmos para ir no Paludo hem,restaurante a bera mar o que m diz hem,diz que sim diz que sim vai ser legal a final de contas não fazemos aniversário todos os dias.- coloco a mão no rosto rindo. - Ok tudo bem Olivia mas liga pra lá e faz a reserva para 10 pessoas, sou a aniversariante e quero o meu de graça. - ela revira os olhos. - Olha aqui o bonitinha sou sua funcionária no escritório,fora dele sou uma pessoa normal e sua amiga tá bem. - ela fala e nos levantamos pra pagar a conta,como o Arthur saiu sem pagar o almoço dele eu ia pagar mas Olivia como é sacana insistiu em pagar porém eu sei que ela vai aprontar pra ele. - Ou você faz as reservas ou não vamos simples,a senhorita está mas interessada do que eu. - fala e saímos do restaurante,voltamos para o escritório e eu tive um resto de tarde tranquilo e eu espero que a noite termine assim também vou evitar ao máximo jantar com meus pais e ter que ter aquela conversa desagradável com ele novamente,olho para o relógio e já são 18:30,começo a me preparar para ir embora e desde a hora só almoço que não vejo mas Arthur,pelo horário eu acredito que ele já deva ter ido pra casa,Olivia saiu mas cedo por que tinha consulta,então pelo visto só ficou eu e as meninas que trabalham diretamente com os clientes,vou até a sala da gerência passo todas as informações pra ela ou para o meu carro,ligo o mesmo dou a partida e saio na santa e divina paz,mas parece que alguma coisa está conspirando contra mim por que um pouco mas a frente consigo bater na traseira de um carro,nem acredito que fiz isso,fico sentada com as mãos no volante e a cabeça baixa negando pra mim mesma que eu ia isso,até que alguns segundos depois alguém bate na minha janela,muito nervosa olho para o lado e vou abaixando o vidro muito lentamente e me impressiono com a figura masculino a minha frente,um home lindo com uma camisa social preta e dois botões abertos mostrando parte do seu peito e as mangas dobradas até os cotovelos e partes de uma tatuagem a mostra parece um lobo mas não tenho certeza,os cabelos muito bem cortados,a barba por fazer, cabelos eu acredito que seja castanho e uma boquinha simplesmente linda pedindo para ser beijada. - Olá tudo bem,você se machucou? - ele fala gentilmente com a voz grave que fez meu corpo todo estremecer e meu coração saltar dentro do meu peito,seu perfume com um cheiro amadeirado maravilhoso tomou conta de todo o meu carro,enquanto ele esperava uma resposta eu por sua vez não conseguia formar uma trazer se quer,só sabia olhar pra ele e viajar parecia que estava hipnotizada.- Ei eu preciso saber que você está bem senão não vou ficar em paz. - ele fala em um tom preocupado. - Ah é......sim claro desculpa eu estou bem sim e eu sinto muito por ter batido em seu carro me desculpe por favor.- por fim eu consegui falar alguma coisa. - Olha pode ficar tranquilo que eu vou pagar o concerto do seu carro,só me passa o contato da sua seguradora. - eu falo ele me dá mas um daquele sorriso lindo de comercial de pasta de dente,eu acho que essa escultura grega quer me matar com esse sorriso lindo. - Não se preocupe aquilo não é nada,eu mesmo pago o concerto,só quero saber se você está bem e a culpa foi minha eu que parei abruptamente na sua frente. - ele fala e eu concordo. - Viu como é verdade,até você concorda. - Já um pouco mas calma consigo sorri sem forçar. - Ah não foi isso o que eu quiz dizer. - falo e rimos. - Ei relaxa já disse minha preocupação e saber que você está bem,desculpa eu não me apresentei prazer meu nome é....... - antes que ele pudesse falar uma mulher de dentro do carro dele o chama,ele olha pra ela e suspira dando um sorriso fraco. - Acho melhor você ir. - falo um pouco desapontada e ele fica parado por alguns segundos segurando a porta do meu carro me olhando,por fim ele se desprende e se levanta indo andando em direção ao carro dele mas antes de chegar ele para e olha na minha direção mas uma vez e entra no carro em seguida,fico ainda parada no acostamento vendo o carro dele se afastar e a decepção me atinge,eu sabia que um cara desses não poderia estar solteiro,com certeza alguma alcoviteira iria fisgar esse pedaço de m*l caminho,uma pena não ter sido eu,suspiro em frustração e sorrindo comigo mesmo por tudo o que acabou de acontecer,só é uma pena que eu não vou ver esse Deus do Olimpo nunca mas na minha vida.