Capítulo 4

1375 Words
- Célia o meu filho Lúcio ainda não acordou,já.......- antes que Célia responda abro a porta do escritório. - Aqui estou meu pai não precisa mandar a Célia ir atrás de não sou mais um menino. - olho pra ela que dá um sorriso de lado. - Se não quer que eu o trate como um inconsequente e irresponsável então se comporte como um homem da sua idade trate de se casa logo ou.....- o interrompo. - Ou o que pai vai me deserdar,já chega dessa história eu já te disse mil vezes que não vou me casar com ninguém,e muito menos lhe dar netos,não tenho paciência pra andar com uma mulher a tira colo o tempo todo atrás de mim reclamando ou choramingando por seja lá qual for o motivo, e quanto a criança........digamos eu gosto delas bem longe de mim o senhor.......- ele me interrompe dando um tapa na mesa. - Já basta Lúcio escute bem o que eu vou te falar por que será a última vez,você tem até o final de semana para reivindicar essa moça oi pode se considerar deserdado,e quanto a presidência da empresa terei um imenso prazer em fazer um processo seletivo na empresa para nomear qualquer um que se qualifique para o cargo já que você não pode cumprir uma simples tarefa....- o interrompo. - Mas que inferno,você sabe que a presidência é minha por direito e você não pode fazer isso com o seu próprio filho. - falo com raiva alternado a voz. - Abaixa o tom pra fala comigo seu moleque e a empresa é minha até que se prove o contrário,você não tem nada lá que pode chamar de seu, até os cartões que você gasta com jantares e presentes caros para aquela interesseira da Diana são meus,escuta bem o que vou te dizer você tem até o final de semana para está casado e depois de dois anos você sentará na cadeira que tanto aumeja para comandar todo o nosso império,mas não basta estar casado quero o meu neto nesta terra também e aí sim você será o ceo. - ele fala se levantando e saindo do escritório respiro fundo e dói um grito fazendo ele parar antes de abrir a porta. - Aonde a encontro já que não tenho escolha.- coloco as mãos na cintura e solto o ar pesadamente. - Muito bem meu filho você não poderia ter feito uma escolha mas sensata que essa,pois bem o Bernardo sabe aonde encontrá-la mas você só terá contato com ela no dia do casamento que será amanhã de manhã, seu terno......- o interrompo surpreso pelo que ele disse. - Mas o senhor disse até o final de semana eu não vou......- ele me corta. - Ah você vai sim,quer que eu te lembre os termos de novo. - balanço a cabeça em negação. - Ótimo,vou apressar o casamento por ela já atingiu a idade que combinei com o pai dela e também não quero te dar a chance de dar o prazer a sua concubina de gerar um bastardo e muito menos de sua futura esposa fugir,agora vá,se adiante o Bernardo te levará ao alfaiate e nada de chegar bêbado no seu casamento ouviu bem. - ele fala dando dois tapas de leve no meu rosto e minha vontade é de socar alguma coisa eu odeio quando ele toma essas decisões onde eu estou onde eu sou obrigado a fazer o que não quero. Eu posso até me casar com quem seja lá quem for essa mulher,mas se o meu pai pensa que eu vou ser o marido exemplar pra essa mulher ele está muito enganado,eu serei o pior dos maridos,vou faze - lá pedir o divórcio em menos de trinta dias,mas a pior parte de tudo isso é que eu vou ter um filho com uma pessoa que eu não conheço,que ela não pense que seremos uma família ou que a amarei,amor é para os fracos,bobos e idiotas,e esse é um sentimento que eu não terei o desprazer de viver de novo,me fizeram de i****a uma vez só cair nesse mesmo erro de novo é burrice,saio do escritório e vou atrás de Bernardo que é o meu segurança pessoal e meu amigo,confio a minha vida a ele pois ele já me livrou de muitas enrascadas e furadas quando mas novo,hoje com a cara que eu tenho vejo o quanto imaturo eu era,não pensava nenhum pouco nas consequências dos meus atos,só queria me divertir,zoar e pegar mulheres as pensando bem essa última parte não mudou e nem vai mudar após esse casamento ridículo. - Bernardo? - saio pela casa chamando por ele que aparece na minha frente. - Sr.Montenegro em que posso ajudar? - ele fala com a postura de segurança. - Ah por favor né Bernardo sem essas formalidades,sou só eu e você é meu amigo. - ele acena com a cabeça sem baixar muito a guarda,por um lado eu até o entendo por que meu pai não gosta de muita liberdade com os empregados mas eu por outro lado não vejo dessa forma. - Estou trabalhando senhor, é.....o seu pai me mandou ir com o senhor até o alfaiate, então está pronto? - ele pergunta e eu aceno e então saímos de casa em silêncio durante todo o caminho,assim que chegamos a alfaiataria fiu logo cumprimentando o Lorenzo que desde criança sempre fez as minhas roupas,ele é um senhor de idade que me dá muitos conselhos e muito das vezes me entende melhor do que o meu pai,eu passava bastante tempo aqui brincando e estudando com os filhos dele quando só que com o tempo cada um seguiu o seu caminho e então acabamos nos afastando,o Leonardo filho mas velho do Lorenzo foi estudar fora e a Sofia até onde eu sei se casou com arquiteto e hoje mora em condomínio de luxo em São Paulo,pelo visto só sei continuei solteiro e pretendia ficar até que meu pai me deu essa infeliz notícia. - E então Lúcio fico feliz por saber que irá se casar,ela deve ser muito especial já que você decidiu tomar esse passo importante. - reviro os meus olhos e dou uma risada sarcástica. - Faça me o favor né Lorenzo você mas do que ninguém sabe que eu só vou me casar por causa do meu pai,se eu não me casar e der o herdeiro que ele tanto deseja seri deserdado e não poderei assumir a presidência da empresa dando o lugar para qualquer um,não posso deixar isso acontecer de jeito algum. - falo em um tom aspero e ele suspira. - Só tome cuidado para não machucar a moça,tenho certeza que ela deve se encontrar na mesma situação que você,e garanto que ela não tem culpa de nada a trate com respeito e com todo o carinho a final de contas ela será sua esposa e mãe do seu filho. - reviro os meus olhos e vou andando até o trocador, após me vestir me despeço de Lorenzo e vou caminhando a te a porte e Bernardo bem atrás de mim. - Você vai andar do meu lado como um bom e velho amigo ou vai ficar bancando o guarda costas. - falo e ele se aproxima andando ao meu lado. - Lúcio não quero me intrometer na sua vida mas vê se pelo menos agora que está prestes a se casar não se encontre mas coma Diana e tente pelo menos viver uma vida descente com a sua esposa,garanto.......- o interrompo. - Olha Bernardo você e como se fosse um irmão pra mim mas por favor não me venha com esses sermões você também,eu já ouvi demais por hoje,agora vamos buscar essa tal moça pois o casamento é amanhã,ou melhor você vai buscá-la pois o único contato que quero ter com ela é no altar e e depois para fazer o herdeiro,antes disso preciso fazer minha despedida de solteiro com uma mulher de verdade,se o meu pai perguntar por mim diga que sai com alguns amigos e nos veremos no casamento,o quarto dela vai ser ao lado do meu. - ele assente e entra no carro,chamo um táxi e vou até o encontro de Diana que está me esperando para uma noite quente de prazer.
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