Thor narrando
capítulo 11
- Me larga seu covarde , seu brutamontes, seu animal selvagem . ela me xingava de tudo enquanto socava minhas costas e arranhava minha pele , a p***a da unha dela fazia arde tirando o coro e mesmo assim eu fingindo naturalidade , como se fosse nada saindo com ela do baile . Levando ela que nem um saco de batatas . E ainda bem que ela ta de calça porque o tanto que ta esperneando com as perna ia tá pagando calcinha pra p***a do baile inteiro .
O povo tava entendo nada , só ia abrindo caminho com olhar curioso. Mas ninguém ousou se intrometer ,num é nem doido. Eu não pensei duas vezes , larguei a robona de mão do jeito que ela tá nem tem como leva de moto, fui na direção do carro bicho. Entrei com ela no motorista e joguei ela com uma certa brutalidade não pra machucar , só pra manter . Travei as portas na hora . Ela tentou segurar na porta igual gato agarrado na cortina.
- ME SOLTA, SEU DOENTE! ela berrou, a voz fina de raiva, enquanto me chutava como se estivesse tentando expulsar o demônio do corpo.
- Para p***a . rosnei, empurrando as perna dela pra baixo- Tu que pediu agora aguenta .
- EU NÃO PEDI NADA! Silêncio por meio segundo . Aí ela volto a surta mulher maluca . Começou a esmurrar o vidro, puxar a maçaneta, bater na porta, me chamar de todos os palavrões já inventados na história da humanidade. Talvez até criou uns novo e eu tava rachando por dentro. Dei a volta com a maior calma do universo, o oposto perfeito da guerra acontecendo .
- Você não vai abrir essa merda ? ela ameaçou, os olhos arregalados, a mão na maçaneta.
-Não vou ... Vamo da um role.
-EU TÔ FALANDO SÉRIO. Me deixa em paz , eu não quero da role nenhum contigo .Nem dei atenção. Acelerando o barulho do motor rugiu subindo pro alto do morro , ela segurando no banco . Engolindo o próprio grito quando percebeu que o carro tava andando sabe-se lá pra onde, com ela presa aqui dentro comigo.
- EU VOU PULAR DESSE CARRO! ela berrou.
- A 80 por hora? Vai nada. E mesmo se fosse, eu ia te pegar de volta.Ela socou o painel. Soco forte. Cheio de ódio.- Você é maluco, é isso?
- Com certeza. respondi, ajeitando o retrovisor. - E tu é teimosa. Combina.
- Me leva de volta pro baile eu vou pra casa !
- Primeiro nois vai troca um papo na minha casa .
- Eu não quero! me deixa em paz caramba eu nao te conheço, nunca te vi, você é um covarde por tá me levando a força. Eu não quero nada contigo.
- Mas é pra lá que tu vai. Os olhos dela pegaram fogo..A boca fechou num traço fino, perigoso. Ela respirou fundo, como se estivesse prestes a invocar alguma entidade só pra me amaldiçoar. Continuei pleno. Guiando o carro como se tivesse levando uma cesta de frutas e não um furacão de calça jeans e blusinha decotada .O baile ficou pra trás, as luzes ficando menores no retrovisor enquanto ela ainda respirava rápido, de bico e bracos cruzados porque tava cansada de relutar com o cara que ela passou a noite inteira tentando esnobar.
E eu sabia que quando ela chegasse lá em casa ela ia surtar mais ainda. Mas também ia ouvir. Porque eu tinha muito pra falar.
E ela… Muito pra aprender a meu respeito.
Acelerando mais um pouco, olhei de canto de olho pra ela, toda inflamada, mordendo a boca de raiva. c*****o… Que problema delicioso de resolver. O barulho do motor calou. A porta da garagem desceu devagar, e o silêncio que ficou parecia até mais perigoso do que o grito dela. Ela tentou abrir a porta de novo, desesperada.Travada.
Desci dei a volta. Devagar.Quando abri a porta, ela tentou escapar igual um filhote de bicho selvagem, mas segurei ela pela cintura e puxei pra fora.
-ME SOLTA! ela se contorceu, o cabelo batendo na minha cara, a mão me empurrando o peito. -VOCÊ É MALUCO!
- Sou. admiti, sem culpa nenhuma.
Ela tentou me dar um tapa. Peguei o pulso no ar, me chutar. Prendi a perna com o joelho, fugir pro lado. Encostei ela no carro antes que desse dois passos.O corpo dela bateu no metal, e eu encostei o meu logo em seguida, prendendo ela sem espaço, sem chance. O ar saiu dos pulmões dela num suspiro que ela tentou esconder.
- Sai de cima de mim! ela cuspiu as palavras, mas a voz já não tinha o mesmo veneno.
- Não tô nem em cima direito. murmurei, encostando ainda mais, sentindo ela travar entre meu peito e o carro. -Mas posso ficar. Se tu continuar tentando correr. Ela virou o rosto, mas minhas mãos estavam no caminho , uma segurando o pulso dela contra o carro, a outra no quadril, firme, quente, proibida.
- Me larga… ela repetiu, mas baixinho. Como se tivesse medo da própria voz tremer.
-Não até tu parar de mentir pra tu mesma. falei rente à boca dela.Ela travou. Raiva no olhar. Mas por trás da raiva… tinha alguma coisa a mais .
- Eu não quero nada contigo! ela insistiu, só que dessa vez nem ela acreditava.Eu passei o nariz de leve na bochecha dela, descendo até ficar a milímetros da boca. Ela arrepiou inteira. Inteira.
- Quer sim. sussurrei, deixando meus lábios quase tocar os dela. - Tu só tá assustada porque não que admiti em voz alta .
- Você não sabe de nada! ela rebateu, mas a voz falhou.
-Sei que tu tá me evitando porque ta com medo do que vai sentir.
- Mentira!
-Sei que tu tá tremendo agora… e não é de medo. A mão dela, a que eu segurava, tentou se soltar não pra bater, mas pra me agarrar. Ela mesma percebeu e arregalou os olhos, como se tivesse sido pega no flagra.
Eu sorri torto, perto demais.-E sei que tu quer me beijar desde o baile. Ela tentou virar o rosto de novo enquanto eu provocava sentindo ela toda arrepiada , o corpo dela me falava tudo , o que a bica não tinha coragem . Segurei o queixo dela com dois dedos, suave, mas firme, obrigando ela a olhar pra mim.
- Tu quer. repeti, olhando direto na boca dela. -Te garanto que arriscar é melhor do que passar a vida imaginando como seria. falei safado e passei a lingua no lobulo dela . - Ce não tem noção da vontade que eu tô de você ...
- Eu… não quero… ela tentou, gaguejando, as pupilas dilatadas, o peito subindo rápido.
Cheguei ainda mais perto. Nossas bocas quase encostaram. Um milímetro. Ela prendeu a respiração. E aí… tentou fugir de novo. Uma última tentativa desesperada.
Só que eu já esperava. Abaixei o corpo, segurei a cintura com as duas mãos e empurrei de volta pro carro, o suficiente pra ela perder o fôlego e grudar em mim.
O nariz dela tocou o meu. A boca dela roçou a minha e quando eu achei que ela ia ceder e ia me beijar a filha da p**a me deu uma joelhada no saco , que me fez enverga de tanta dor , perdi as forças.
150 comentários..... cont vamboraaaaa