Perplexo. Essa era a cara do tio Augusto quando saiu do escritório, mais perplexo ainda quando nos viu do lado de fora e ele fez que nem minha mãe passou batido por nós sem dar explicação. Aparentemente ninguém nos considerava dignos de alguma explicação. Davi estava branco feito cera. - Vem, Bonito. Vem comigo. – puxei o braço dele em direção a escada, ele me olhou como se não tivesse entendido o que eu falava, mas depois veio resignado. Dava até pra ver a cabeça dele funcionando a mil, repassando mentalmente tudo que tinha acontecido lá em baixo. - Conversa comigo, Davi. – pedi sentada na cama dele o observando em pé olhando pra janela. - Você ouviu o que sua mãe disse? - Aham. Senta aqui. – ele veio. Tão de mansinho que ele veio, deitou a cabeça no meu colo. - Você acha que é sé

