A proposta
Rio de janeiro
Mel ( Melissa Morais ),sai da delegacia sem saber o que fazer.
A três dias ao chegar a capital carioca, nunca iria imaginar que seria presa e acusada de roubar um colar que nunca viu na vida.
Ainda perdida em pensamento, um Bugatti para a sua frente.
- Srta Morais por favor entre no carro.
Ela olha mas não se move, não tem nenhuma intenção de entrar. Com medo e confusa começa a andar quando a voz se faz ouvir novamente.
- Srta Morais se não entrar, terei que levar te a força.
Olha para a entrada da delegacia, ninguém que a possa ajudar. Sem alternativa se dirige a parte de trás do carro. Ao entrar o homem fecha a porta e manda o motorista seguir. Mel começa a se despedir da vida, já se arrependendo de vir ao Rio.
Petrópolis
Depois de mais de uma hora, o carro estaciona em uma enorme mansão em Petrópolis. Acuada Mel desce do carro e é levada para dentro.
O lugar e lindo e se vê que o valor é inestimável.
Mel é conduzida a um escritório enorme, onde um Sr sentado a enorme escrivaninha a olha indiferente.
- Sente-se. - soou mais como uma ordem.
Melissa olha a elegante cadeira preta com dourado e exita em sentar-se.
- Não tenho o dia inteiro. - Diz o homem com olhar de raiva.
- Sr. - começa, mas é interrompida imediatamente.
- Cale-se - O homem parece impaciente. - Se soubesse que meu filho geraria uma inútil como você, teria feito vasectomia nele quando nasceu.
Chocada com as palavras, Mel se deu conta que aquele era Rubens Venâncio, seu avô paterno. E era aquele homem frio e arrogante que ela veio ao Rio procurar.
- Sei que você quer meu dinheiro, então tenho uma proposta para você.- A olha como se pudesse ler seus pensamentos. - Quanto você quer para gerar um filho?
Mel não tem certeza que o ouviu direito.
Co como assim? - Gagueja assustada. "Como ele sabe que vim pedir dinheiro?" A cor sumiu de seu rosto completamente.
- Sem perder tempo mocinha, preciso de um herdeiro. Já recuperei o colar e vamos deixar esse assunto. - Mel queria perguntar que colar, mas o homem não dá oportunidade.. -Dá o seu preço e teremos um acordo.
Depois de alguns minutos respirando fundo, Mel responde em voz baixa.
- Duzentos mil.
Rubens a olha com incredulidade. Depois do que parece uma eternidade para Mel, ele diz fazendo a moça arregalar os olhos.
- Te dou dois milhões. Depois que a criança nascer você desaparece. Não quero colocar meus olhos em você novamente.
O ar ficou preso e sua garganta tampada. Mel m*l acreditou em seus ouvidos. Dois milhões dava para tratar sua mãe e ainda sobraria dinheiro.
Sem outra alternativa para conseguir o dinheiro, se viu obrigada a aceitar.
- Concordo. - Disse com a cabeça baixa.
- Ótimo. Em alguns dias eu te chamo para conhecer o seu futuro marido e trataremos dos termos do contrato.
- Marido? - O susto estava estampado em seu rosto. - Não seria melhor inseminação ?
- Não é Negociável mocinha. Não vou virar chacota com um herdeiro de laboratório. - Diz olhando com descrença - Para você não vai ser problema. Nada que não esteja acostumada.
- Pode sair agora. Meu assistente vai te mandar de volta.
- Sr. - Tentou novamente para ser interrompida.
- Já acabamos. Pode sair agora.
Sem alternativa, Melissa sai com as pernas bambas e totalmente desorientada.
Depois de falar com o assistente, novamente foi conduzida ao carro e levada de volta ao Rio.
O motorista perguntou onde queria ficar, como não conhecia nada pediu que a levasse a um hotel.
Ao olhar para o hotel, soltou um suspiro desanimada. Com certeza não era um hotel que ela poderia pegar. Pegando sua bagagem que cabia em uma bolsa média se prepara para descer. Nessa momento a guarda costas lhe estende um cartão de banco.
- Para suas necessidades. A senha é 1808.
- Obrigada - Exitante, Mel pega o cartão. Ainda não havia firmado o contrato.
Depois que o carro sai, Mel pega um táxi e pede ao motorista que a leve em um hotel mais em conta.
- A moça veio em busca de trabalho? - o taxista vai puxando assunto.
- Sim. Vou procurar ainda não tenho um.- Responde meio sem jeito.
- Não seria melhor uma kitnet? A srta vai economizar bem mais.
- Se puder me indicar alguma.
Graças ao taxista ela se instalou em uma com preço bem em conta. Pegou o contato dele, para chamar se precisasse.
Depois de uma semana sem notícias de Rubens, ela arrumou uma emprego em um café. O cartão tinha cinco mil em dinheiro. Esse ela enviou para a cuidadora que estava com sua mãe em Santa Catarina.
O trabalho no café era cansativo. Mas tinha a vantagem de ela se alimentar lá e as gorjetas eram boas.