Episódio 18
1066 Words
Jogando o meu paletó sobre os ombros da garota, tirei Sarah do carro e, segurando cuidadosamente o meu fardo, entrei em casa.
— Sarah…Eu chamei, mas não houve reação.
Ela nem olhou para mim.
— Sa-r-ah...Eu sussurrei em seu ouvido, sacudindo-a levemente.
Recuando diante do meu rosto, Sarah abriu os olhos cheios de genuíno horror: além do ódio e do desprezo, uma pergunta silenciosa foi lida neles.
— Chegamos. Afrouxei um pouco o meu aperto, congelando com ela em meus braços no meio da sala escura.
E outra pausa estúpi*da. Já me arrependi de ter perdido a paciência. Teria sido melhor ter mandado Tolik atrás dela.
Não sabe o que fazer com ela Arte?Eu disse para mim mesmo.
Parafraseando na minha língua, o que fazer com uma po*rra de uma garota seminua, senão fod*er?
No entanto, graças aos meus esforços, Sarah não estava com disposição para s*x*o agora. Em seu olhar angélico e estreitado, a Terceira Guerra Mundial irrompeu. Abrigo antiaéreo para mim, urgentemente.
M*al-humorada como todos os demô*nios do infer*no, essa garota me excitou ainda mais.
— Posso me vestir agora? Ela disse com raiva. — Ou... a noite de pesadelo... continua? O que você planejou p-depois do bordel? Ela cuspiu abruptamente na minha cara.
Sarah estava febril. Toda a sua pele parecia estranhamente pálida e o seu queixo tremia. Como se ela fosse cair desmaiada...
Não vou discutir, fui longe demais.
— Não faria m*al nenhum você se aquecer na jacuzzi. O sorriso indesejado desacelerou, pois o seu rosto, no momento em que expressei a minha ideia, estava distorcido de deliciosa indignação.
Sarah permaneceu em silêncio, de alguma forma assustadoramente mole em minhas mãos. Imaginei que ela não conseguia mais falar, então ela teria a garantia de ganhar “alguns carinhos”.
A ideia não tão boa me veio à cabeça de lavá-la e levá-la para minha cama.
Porque eu ainda estava sofrendo de uma ereção infe*rnal, e tocar o corpo sedutor da garota me ameaçava com um pré-ataque cardíaco?
Finalmente, tendo entregue a minha “convidada” ao seu destino, o meu quarto.
Abri a porta do banheiro, congelando na soleira de um quarto espaçoso envolto no crepúsculo.
Numerosas velas estavam queimadas na mesa ao lado da jacuzzi. Um ambiente romântico. Ameaçadoramente. Ao lado está um balde de champanhe. É verdade que o gelo já derreteu há muito tempo. Fatias de frutas também estavam dispostas.
Pedi a Elena que cobrisse a clareira para nós, sem esperar que ela abordasse o meu pedido com tanta responsabilidade. Eu estava com tanta pressa de ir à loja comprar frutas que esqueci de fechar o portão...
E os demô*nios fod*eram em círculo.
Como resultado, o romance de alguma forma não funcionou para nós.
— Você precisa se aquecer. Sussurrei na cara de Sarah, deleitando-me com o aroma adocicado do corpo de uma garota inocente.
Desta vez, sem esconder o sorriso, gostei da confusão dela.
O olhar de Sarah passou das velas para o champanhe e os doces, voltando novamente ao meu rosto.
Sim, Sarah, queria tornar a sua primeira vez inesquecível.
Mas, infelizmente, você me decepcionou muito.
Segurando meu olhar, a “convidada” franziu a testa, tentando espremer toda a hostilidade que conseguiu reunir.
— De quem é essa decoração formidável?
Sorri e acariciei sua bochecha.
— Era para mim... A voz de Sarah ficou um pouco rouca.
Eu estava pronto para apostar que ela voaria para ver a queda das estrelas se eu a abraçasse um pouco.
Imaginando como eu iria vesti-la depois de arrancar o hímen, a lava começou a ferver com sangue r**m, me deixando completamente louco.
Em breve, Sarah, muito em breve...
Deleitando-me com os meus pensamentos doentios, coloquei cuidadosamente a garota na banheira de hidromassagem e, abrindo a válvula de água quente, borrifei o vigoroso líquido rosa de uma garrafa transparente.
— Espuma com gosto de torta de morango. Li com ênfase.
Apesar de eu sempre usar o mesmo gel, Elena por algum motivo comprou todo tipo de parafernália de banho, então uma das prateleiras do meu banheiro parecia mais um rack de spa.
Olhei novamente para Sarah: sem tirar aquela po*rra de toalha, ela estava com os joelhos encostados no peito, tremia, pressionada contra a lateral da jacuzzi.
Bem…
Andar por aí com esse ferrolho nas calças era estressante, então, com um suspiro irritado, abri a porta de vidro, atrás da qual havia um espaçoso banheiro.
Depois de selecionar o modo “chuva tropical”, girei a alavanca totalmente e poderosos riachos de gelo caíram sobre mim do teto. Respirando fundo, gostei da mudança repentina de temperatura.
Eu fechei os olhos, transportando-me mentalmente para algumas horas atrás...
A raiva primordial borbulhou em meu peito assim que os caras trouxeram aquele bastardo covarde e podre. Acontece que Kovtun estava denunciando o meu nariz há seis meses, jogando a carta da vítima.
É assim que você ajuda as pessoas.
Mas agora ele vai me devolver tudo cem vezes mais. Meus rapazes eram muito bons em colocar o cérebro de volta no lugar. É uma pena que essa idi*ota tenha testemunhado uma imagem tão feia.
Pu*ta, que momento ruim...
E meus pensamentos novamente se concentraram em Sarah.
Eu só queria me divertir um pouco. Esqueça tudo. Dar um tempo.
Sarah me lembrava um raio de sol. Ela representava a luz, e eu m*al podia esperar para puxá-la para o meu lado neg*ro por um tempinho.
Um impulso absolutamente egoísta, misturado com pura luxúria.
Mesmo sob os riachos de água gelada, continuei em posição de sentido, e a constatação de que havia apenas uma porta de vidro nos separando me fez tremer. Eu m*al podia esperar para desonrá-la.
Eu sorri.
A fera está solta.
Embora nas últimas 24 horas eu parecesse mais um idi*ota s*******o que, pela primeira vez sozinho com uma garota, só estava pensando em como t*****r com ela...
Depois de acalmar um pouco os hormônios em fúria, amarrei uma toalha na cintura e voltei para o quarto adjacente ao chuveiro. Sarah ficou ali sentada, sem se mover nem um centímetro, abraçando-se sob os joelhos. Seu corpo tremia de vez em quando.
— Lave a espuma e eu levo você para a cama. Eu ordenei, sentindo a minha voz embargada.
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