Park jimin
Eu não sei o que deu em mim, a vontade de não ficar sozinho, a carência ou o fato de eu amar o jungkook e esta sentindo saudades dele.
Andamos em uma boa distância um do outro ainda com aquele silêncio, eu ainda estava muito pensativo e ele provavelmente também já que estava focado em um ponto fixo, o “shopping” para o horário que era já deveria estar vazio, mas não, muito pelo contrário tinha até que bastante gente. — vem, vamos lá pegar o seu lanche, eu vou comer um BK quero o brinquedo do homem de ferro. — ele fala simples e eu tento me segurar pra não rir.
— sério? Vai chegar lá e pedir um lanche infantil só pra pegar um boneco? — ele confirmou com a cabeça. — meu deus jungkook você é mais infantil do que eu pensei, vai logo, lá enche mais rápido. — falo ainda rindo.
— você não me achou infantil enquanto estava gemendo o meu nome naquele banheiro — ele sussurrou no meu ouvido me deixando estático, e saiu com aquele sorrisinho de lado e aquela pose de quem ganhou a batalha.
Passou uns belos 10 minutos até chegar na minha vez e eu pedir tudo que eu queria naquele pão de 15 cm, é pensei m***a enquanto estava escolhendo o pão, será que isso me impede de ir para o céu ou é só efeito colateral do momento maravilhoso que eu tive dentro do banheiro, meu Deus era banheiro de deficiente, eu definitivamente não vou pro céu, por culpa de jeon jungkook e seu pão maior do que 15 cm. Quando meu pão ficou pronto vi o tamanho da conta que deu, isso que dá estar grávido e comer o triplo do que eu como, isso que da pedir muito bacon, daqui a pouco vou virar um porco, gordo e gorduroso, paguei e sai com a minha latinha de Dell vale me sentando na mesa de duas cadeiras vazia enquanto avistava jungkook vindo.
— A senhora lá me olhou com uma cara — ele voltou rindo e eu não pude deixar de sorrir junto.
— você pensa que eu esqueci, pode me dar o dinheiro que eu gastei com o seu filho. — dou a notinha pra ele estava com vergonha de dizer que iria comer aquilo tudo.
— bacon quíntuplo jimin? Você não é assim. — ele abre a carteira tirando algumas notas e me dando.
— não reclame comigo, reclame com seu filho que não gosta de alface e nem de agrião, cenoura então nem cheiro. — falo abocanhando o meu, sanduíche e sentindo o delicioso gosto de bacon.
— claro ela está super certa não é filhote de coelho pra comer isso. — paro de comer e olho pra ele com a sobrancelha levantada.
— será mesmo que não é? — olho e ele sorri mostrando os dentinhos de coelho. — é definitivamente é, então sim ele tem que comer coisas saudáveis, ainda sou um modelo preciso manter esse corpo que demorei anos pra chegar.
— você já era perfeito antes jimin, agora só tá! mais-que-perfeito. — ele come seu, sanduíche. — você acredita que é menino? — ele pergunta.
— sim, algo dentro de mim, diz que é por quê? Acredita que é menina? — pergunto.
— sim algo dentro de mim, diz que é uma menina — ele fala e eu rio.
— bobo. — balanço a cabeça em negação
— já que acredita que é um menino então vou dar um presente pra ele. — ele deu o boneco do homem de ferro pra mim ainda embalado do plástico de p******o.
— jungkook — falo, mas sem conseguir parar de sorrir.
— entenda jimin por mais que eu tenha errado muito com você, essa criança é o melhor erro que já cometi, e com a pessoa mais linda que eu já vi, eu confesso sou um grande covarde, somos covardes, mas quero que saiba que não vou desistir de nós outra vez. — ele fala segurando a minha mão e eu segurando o choro, sério isso meio que foi uma declaração.
— temos que marcar a primeira consulta pra saber como ele está. — mudo de assunto.
— ah sim claro, marque e me avise prometo que eu irei com você, e como vai às roupas?
— até agora só consegui fazer o do jin, tô sem inspiração e por mais que seja formado, ainda sou muito inexperiente, precisaria de alguém com bastante tempo de carreira pra me ajudar. — falo ja acabando o meu lanche e juntando tudo.
— e o jin? — ele pergunta jogando fora o nosso lixo.
— jin tá praticamente morando com o namjoon, por isso sai hoje ele me deixou sozinho em casa e eu não gosto de ficar sozinho.
— não, você tem medo — ele levanta junto comigo e fomos andando até o estacionamento.
— eu não tenho medo, só estou muito carente, pra ficar sozinho. — falo tentando me justificar.
— jimin te conheço a 6 anos ou mais, você tem medo de ficar sozinho por que de noite a geladeira faz barulho, e você acha que tem assombração. — é verdade, do filtro de água também, mas no meu atual apartamento eu fiz questão de tirar isso.
— claro a geladeira do nada faz TEC, é assustador. — pago o estacionamento e espero ele.
— mas olha se quiser eu posso ir com você e te ajudar, com as roupas. — ele fala e continua andando já que já tinha pagado o estacionamento.
— tá! Tarde agora, mas faz assim vai amanhã lá em casa pra almoçar e a gente trabalha. — falo simplista mais vi o brilho e a esperança em seu olhar, não poderia odiar o jungkook pra sempre, na verdade, nunca odiei, sempre foi uma coisa meio forçada, mas precisava ter uma relação boa com ele pelo bem do bebê de ferro.
— sim, claro estarei la, irei te levar até seu carro. — quando chegamos perto do meu carro ele me encostou na parede ali, colocou uma mão apoiada na parede e me beijou, não era um beijo calmo ou romântico, diria que com aquele beijo, em outros ligares já estaríamos na cama, o beijo não durou muito, ele deu um selinho e saiu andando para o seu carro, sorri com o beijo e logo entrei no meu sorrindo bobo. Antes de seguir meu caminho.