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Tempo Final

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Claire Novak, uma estagiária no maior instituto de pesquisas avançadas da sua cidade, vê seu mundo virar de ponta cabeça quando passa a reviver o mesmo dia incontáveis vezes.

"– Você se lembrou de mim. Depois de quatro tentativas, dessa vez você se lembrou sem precisar ouvir nada..."

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Enfim, mais um ano dava o seu início e, para muitos, já começava de maneira majestosa ou arrepiante de uma forma bem r**m. Comparado aos vários anos passados, esse seria um responsável por trazer diversas reviravoltas. Com o passar do tempo, o avanço tecnológico e científico, era o que mais vinha impressionando desde o ano 2049, quando surgiu o planejamento do projeto Runaways, que trazia consigo a ideia de fugir completamente da normalidade. Esse projeto, de acordo com seus criadores e atuais colaboradores, estava ali para facilitar e assegurar ainda mais cada um dos habitantes do estado, podendo se prolongar a nível mundial com grande facilidade. – Tchau mãe! Já estou de saída – Claire avisava antes de caminhar até a garagem da casa indo pegar seu carro para finalmente seguir percurso para o Instituto de Pesquisas Avançadas, local onde a mesma fazia o seu estágio há quase três meses. Ansiosa por ter sido realocada, e possivelmente ter ganhado um novo "professor", por assim dizer. Não poderia se dar ao luxo de chegar atrasada se quisesse manter a boa aparência desde o seu primeiro dia. Claire Novak, era uma aspirante a cientista de grande potencial. Até aquele momento, era a primeira de sua turma com médias espetaculares, podendo causar inveja em alguns poucos colegas. Chegando a fase de começar o seu estágio, não pensou duas vezes antes de apresentar seu histórico para uma possível vaga no Instituto de Pesquisas número 1, não só do estado, mas também de todo o país. As chances eram poucas, e a exigência de comprometimento era muito alta. Mas como os amigos e familiares trataram logo de afirmar ao saber de sua possível tentativa, ela não teve problemas para ingressar em meio aos maiores cientistas do país, os quais se encontravam em ótimas posições no ranking mundial. – Bom dia, Raquel? – Cumprimentou ao passar pela responsável por quem entrava e saia do prédio – Sabe me dizer se o diretor já chegou? Estou precisando tirar uma dúvida muito importante. – Ele não vem hoje, mandou a filha no lugar para não haver grandes problemas – Respondeu já explicando a atual situação – Pode falar com ela se quiser. O diretor mandou deixar todos os assuntos em geral sob a supervisão da mesma. Imagino que sua dúvida deva se encaixar. – Está na sala dele? – A moça à sua frente se limitou a apenas assentir ao exibir um sorriso amigável – Obrigada e tenha um bom trabalho – Agradeceu desejando, e seguiu pelos corredores com a sala do chefe como seu destino final. Gabriela Mendes, filha mais velha de Ramiro Mendes e coordenadora do projeto Runaways desde o seu início. Formada na área tecnocientífica, possuía planos dos quais ninguém além do cientista chefe, sabia do que se tratava. – Com licença, srta. Mendes? – Pediu ao ter a entrada liberada e ficar de pé a frente da filha do chefe, a qual, Claire não pode deixar de reparar na enorme beleza – Desculpe incomodar, mas eu queria saber o real motivo de ter sido realocada sem um aviso prévio, se possível. – Não incomoda – Gabriela fez questão em abrir o seu melhor sorriso enquanto falava, sem deixar de analisar cada detalhe da jovem aspirante parada a sua frente – E a realocação se deve a um pedido meu – A mais velha sorriu apontando a cadeira como pedido para que a outra se sentasse – Fui bem clara quando exigi a melhor equipe para esse projeto e confesso ter ficado decepcionada quando isso não aconteceu, e algumas falhas começaram a surgir. Por isso montei uma nova equipe com os possíveis talentos para substituir uma porcentagem considerável da anterior – Explicou nunca desviando o olhar, ou deixando de sorrir – Você deu a sorte, ou até mesmo o azar de ter sido relacionada a essa equipe. Ainda não sei bem como avaliar. – Agradeço a oportunidade e confiança depositada em minha capacidade – Agradeceu ainda digerindo tudo o que foi jogado sobre si, pois não esperava algo tão importante sobre seus ombros, porém estava ciente de que poderia dar conta do que fosse – Mas eu poderia saber em qual projeto irei trabalhar de agora em diante? – Sendo a curiosa que é, Claire não pôde deixar de perguntar,porém não obteve a resposta que desejava. Não seria tão simples arrancar qualquer tipo de informação de Gabriela,a não ser que a mesma estivesse disposta a dá–las por livre, e espontânea vontade. – Não se preocupe tanto com isso, será informada de tudo o que julgarem ser essencial em um tempo relativamente curto – Se limitou a responder já se pondo de pé, e caminhando até a porta para abri-la. Então sorriu largo – Basta apenas seguir para o setor 17 na ala 3 e se identificar com o cientista chefe. Assim ficará por dentro de tudo o que se refere ao projeto. Fique à vontade para me procurar quando quiser – Sendo o encerramento daquele assunto, piscou fechando a porta ao ver a jovem se afastar. Gabriela não iria dizer, não era do seu feitio. Mas era mais do que evidente o seu enorme interesse sobre a jovem aspirante. A mais velha se encaixava no tipo de mulher completamente reservada e cuidadosa, nunca agindo sem ter 100% de certeza de um resultado positivo, não importando a ação executada. Sempre calculando cada possível contratempo e as possibilidades que caminhavam a seu favor. Tem sido assim desse os seus 14 anos, quando se assumiu bissexual para toda a família. Essa que recebeu a notícia como um choque, e um claro sinal de afronta. E mesmo criando uma grande confusão para o seu lado, a única pessoa a bater o pé e não a aceitar de tal forma, foi justo a sua mãe, a qual acabou indo embora do país dois meses depois de tal revelação. Mas Gabriela não se abateu, pois tinha o pai, o irmão e o restante da família ao seu lado. Com o apoio de cada um deles,seguiu firme criando seus próprios muros e ideais sem se importar com nada, nem ninguém ao longo de sua difícil caminhada para alcançar os seus maiores objetivos. Quando deixou a sala de Gabriela, Claire não conseguiu uma compreensão aceitável do que foi aquela ação ao passar pela porta. Ainda estava tentando fazer com que seu cérebro não fizesse daquele momento mais do que ele realmente era. Dessa forma, seguindo o conselho que recebeu para começar a ter algumas respostas, caminhou diretamente para o setor 17 e não demorou para já está sendo barrada na porta de entrada da ala 3. – Não é permitida a entrada de pessoas não autorizadas – O cara à sua frente disse com a mão estendida, evitando a sua passagem com uma expressão mais do que séria presente em seu rosto. – Olha,eu não quero ser grossa,mas conheço as regras e não estaria aqui se não tivesse autorização – Claire foi firme ao se impor, encarando o homem de frente sem ter nada a temer. – Eu conheço todos os funcionários que trabalham aqui há mais de seis meses,o que deixa claro que você é mais uma ao meio de tantos novatos. Então, não venha tirar uma com a minha cara se quiser continuar aqui – Respondeu da forma mais grossa que conseguiu, se mantendo na postura estabelecida por ele mesmo quase sempre. Claire estava pronta para responder a esse comentário da maneira que julgou ser apropriada para a arrogância do homem à sua frente. Pensou em cada uma das palavras que usaria em suas frases, respirou fundo encarando firmemente a figura que sequer se expressou. Ele apenas se limitou a cruzar os braços como se esperasse que a jovem irritante a sua frente fosse logo embora e o deixasse em paz para que o mesmo pudesse enfim voltar ao seu trabalho. – O que pensa que está fazendo Damon? Estão precisando de você na sala de pesquisas – Antes que Claire tivesse a chance de despejar todas as palavras pensadas,uma voz que a mesma amou ouvir, se fez presente dando espaço a dona que se pôs ao lado do homem bruscamente forte e aos seus olhos, extremamente arrogante e sem nenhum senso de humor – Quem é ela, e o que está fazendo aqui? – Foi direta na pergunta ao bater os olhos diretamente em Claire. – Não é ninguém, apenas uma novata deslocada que não sabe onde está – pela primeira vez desde que parou frente a jovem aspirante, Damon esboçou um breve sorriso, e como era de se esperar, demonstrava uma superioridade que talvez o mesmo não tivesse. E mais uma vez, Claire teve suas palavras presas. – Ao menos se deu ao trabalho de perguntar? – Ironizou, e diante do silêncio que recebeu,já obteve a sua resposta. Sendo assim, se prontificou a resolver esse erro do seu colega de trabalho, e dedicou sua atenção à jovem à sua frente, que ainda esperava ter a passagem liberada para poder entrar – Posso saber o seu nome, e o que deseja estando nesta área do Instituto? – Claro, me chamo Claire Novak, e fui designada para fazer parte não sei do que, nessa área em particular – Respondeu mantendo no rosto um discreto sorriso,o qual a moça a sua frente, nunca saberia que o mesmo era direcionado diretamente a ela, pois Damon já havia sido ignorado por completo há algum tempo.

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